7 habilidades necessárias para a autonomia da criança

Você sabia que é imprescindível estimular a autonomia das crianças? Pode parecer bobagem, mas permitir que a criança realize tarefas variadas sozinha desde cedo faz muita diferença em seu desenvolvimento. Coisas simples como alcançar um brinquedo, escolher a fruta do lanche e até mesmo escovar os dentes fazem muita diferença. Entre outros benefícios, a autonomia estimulada na infância gera pessoas mais criativas, com maior poder de decisão, responsáveis, capazes de resolver problemas e prontas para aprender habilidades mais complexas quando adultas. Preparamos um guia rápido com dicas práticas para estimular seu filho desde cedo. Confira 7 habilidades necessárias para a autonomia da criança:

1. Poder de escolha

Aprender a escolher desde cedo; isso é importante para definir personalidade, preferências, gostos… é a base da autonomia da criança.

Como estimular: permita que a criança participe de pequenas escolhas no dia a dia. Qual fruta comer é um bom começo. Depois, a criança pode ajudar a escolher o livro que quer ler, a roupa que vai vestir, etc. No início, limite as opções para que ela não se sinta perdida, e vá ampliando a gama de itens conforme achar necessário.

2. Capacidade de lidar com frustração

frustração é fundamental para para que a criança se torne um adulto feliz e não alguém constantemente insatisfeito.

Como estimular: deixe a criança lidar com suas limitações ou erros. Não ajude a encaixar um bloco de brinquedo de cara; permita que ela tente e se frustre caso não consiga. Quando estiver maior, deixe que faça escolhas mesmo que você saiba que ela não vai gostar do que escolheu. Permita que ela lide com o resultado e não critique; explique que haverá novas chances para fazer novas escolhas.

3. Autoconhecimento e autoconfiança

Se conhecer e reconhecer as próprias limitações e qualidades ajuda a criança a saber o que é ou não capaz de realizar e é a chave para o aprimoramento de si e a boa saúde emocional.

Como estimular: o primeiro passo é dar estímulos sensoriais. Ou seja: deixando o bebê conhecer o próprio corpo e o mundo ao redor. Brincadeiras como ficar de bruços para alcançar um brinquedo ou sentir texturas diferentes ajudam. Brinque na areia, na grama, na terra. O ideal é que ele sinta o mundo do jeito dele, cheirando objetos, tocando, etc. O segundo passo é mostrar que você acredita na capacidade da criança, um estímulo e tanto para que ela acredite em si. Não só permita que ela realize tarefas simples (como vestir o uniforme), como dê espaço para que descubra sua própria forma de fazer. Mostre que apoia a criança quando ela errar e, se isso acontecer, repreenda o que fez e não como ela é.

4. Comunicação

Como diz o ditado, “quem não se comunica, se estrumbica”. Bebês já se comunicam com o choro, mas é com a nossa ajuda que aprendem a se expressar de outras formas.

Como estimular: com estímulos cognitivos. Jogos de montar ou encaixar e brinquedos que tocam música são alguns exemplos. Além disso, ler histórias para os filhos desde bebês é recomendação mundial, pois reforça o vínculo e ajuda no desenvolvimento da linguagem.

5. Coordenação motora

Já ouviu falar em coordenação motora fina e grossa? Desenhar e comer com colher acontecem graças à coordenação motora fina. À grossa, cabe fazer a criança andar, pular…

Como estimular: para a fina, basta propor atividades que envolvam os movimentos das mãos (e seus pequenos músculos), como segurar um mordedor, pintar com giz de cera ou brincar de massinha. Para a grossa, deixe a criança explorar espaços livres, podendo correr, brincar e se movimentar. Incluir bola na brincadeira ajuda!

6. Coragem

Ter medo é natural e sadio. Mas a coragem para superá-lo é essencial para que a criança aceite desafios, aprenda coisas novas e defenda o que quer.

Como estimular: dê espaço para que seu filho expresse o que está sentindo e mostre que o entende. Usar livros, músicas, desenhos e outros recursos lúdicos que falam sobre os medos pode ajudar.

7. Persistência

A chave de todo o aprendizado. Afinal, só tentando (e errando muitas vezes) é que aprendemos! Portanto, quanto antes a criança entender esse mecanismo, melhor.

Como estimular: com estímulos positivos. Quando a criança estiver aprendendo a andar e levar um tombo, por exemplo, ajude-o a recomeçar, e o deixe livre para tentar novamente. Resista a fazer algo para a criança só porque ela não está conseguindo. Quando estiver maior, dá pra conversar sobre o fato de que não ter sucesso num momento não significa que nunca vai conseguir. Esportes também ajudam nessa compreensão e são ótimos para a autonomia da criança.

Ambientes adaptados que estimulam a autonomia: Conheça o Método Montessori

Promoção da liberdade e da autonomia, autodisciplina, estímulo às capacidades sensoriais, ambientes adaptados e acessíveis e respeito a si mesmo e aos outros. Essas são algumas características do Método Montessori, que vai da pedagogia à arquitetura, em busca de explorar e desenvolver todo o potencial dos pequenos e pequenas. Idealizado e difundido em 1907, pela médica italiana Maria Montessori, o método acredita que os pequenos já nascem com um potencial extraordinário e, cabe ao adulto preparado identificar e respeitar o momento da criança, auxiliando com amor e compreensão para que ela desenvolva plenamente suas habilidades.02

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