A importância das cantigas e do folclore na infância

Brincar de roda, acalentar o bebê com cânticos suaves, usar de sons nas brincadeiras com as crianças, cantar, cantar, cantar e encantar. Coisas que sempre fizeram parte do universo humano, que são vitais às crianças e aos adultos também. Vitais às relações, ao fortalecimento dos afetos, ao aprendizado descompromissado, ao passar heranças culturais e valores por meio do brincar, do brincar junto, do ensinar brincadeiras que brincamos quando éramos crianças. Parece tão normal, tão natural, mas é algo que vem se perdendo ao longo do tempo.

A importância do folclore na infância

Por outro lado estamos entendendo que precisamos voltar às origens de algumas coisas como alimentação saudável, movimentar o corpo, brincar na natureza e outras que estamos (re)descobrindo. Há um movimento cultural, digital e de pesquisas que apontam para isso e trazem materiais que se tornam ferramentas ao adulto para ele se lembrar de como é ser criança e, assim, dar à outra criança o que ela precisa. O resgate do folclore na infância é um oportunidade para isso!

Celebrar o folclore significa lembrar a cultura de um povo, o que somos, o que ouvimos, o que cantamos, as histórias que contamos, a comida que comemos, a forma como nos relacionamos em sociedade. As crianças precisam desse vínculo, dessa herança, saber de onde viemos, do que brincávamos, que histórias conhecemos. E fazer isso junto com elas é maravilhoso!

As aulas de música e o folclore na infância

Como professora de música sempre incluo os brinquedos cantados, os brincos, as cantigas de roda, os jogos de mãos nas minhas aulas e vejo a felicidade de cada criança em descobrir aquilo e se conectar, parecendo que ela sempre soube aquele verso, aquela rima, aquela brincadeira.

Tive a oportunidade de visitar a ocupação Lydia Hortélio em São Paulo e é encantadora a forma como essa grande educadora musical estudou a fundo a brincadeira e a alma da criança. É um espaço interativo, onde crianças e adultos se divertem, conhecem e se encantam.

Valorizando o folclore em casa também! 

Mas, felizmente, não precisa ser professor de música para brincar com as crianças. Há tanta brincadeira que os pais conhecem. Então eu te convido pai, mãe, avô, avó, tio, tia, primo, prima, amigo, amiga, vizinho, vizinha a brincar com a criança que está perto de você. Vou te ajudar a lembrar algumas brincadeiras que trazem o corpo, o movimento e a música juntos : Corre cotia (ou Lenço atrás); Serra, serra, serrador; Ciranda cirandinha; Siga o mestre; Odotecá; Lenga la lenga; Abre a roda tindolelê (de Lydia Hortélio); Alecrim; Passa anel; A carrocinha e muitos outros.

A cultura, a música e o folclore brasileiro são muito ricos e merecem ser vividos, estudados e passados para outras gerações!

Livros sobre Folclore para Crianças

Sabendo que apresentar nosso folclore para crianças é fundamental para que elas conheçam a diversidade da nossa cultura, selecionamos duas obras infanti  com as quais as crianças vão conhecer  personagens como o Saci e Curupira, além de desenvolver outras habilidades! Demais né?! Confira abaixo!

Livro: O Curupira e a Floresta das Letras

Neste livro intanfil o Curupira fez uma descoberta maravilhosa: uma floresta de letras! E resolveu fazer poesia para os bichos, os pássaros, as árvores e tudo aquilo que ele ama e protege nas matas do Brasil. Será que ele é um bom poeta? Você também quer brincar com essas letras? O livro vem acompanhado de um jogo de formação de palavras, que amplia a experiência de leitura e também contribui no processo de alfabetização da criança!

Para saber mais ou adquirir, acesse aqui!

Livro: Saci, Cadê o Número que Estava Aqui?

Capa do Livro Saci, Cadê o número que estava aqui?

 Livro: Saci, Cadê o número que estava aqui?

Este livro infantil é interativo e apresenta às crianças os números de 1 a 10 com o personagem mais querido do folclore brasileiro, o  Saci, que no mundo fantástico é aquele que esconde as coisas das pessoas pregando-lhes uma peça!

A escola como primeiro contato da criança com o mundo

Você também acredita que a escola é o primeiro contato da criança com o mundo? Para muitos, independente da idade em que os pequenos e pequenas iniciam a educação formal, é na escola que eles terão o primeiro contato com a vida em sociedade. Afinal, é nesse espaço que as crianças estabelecem suas primeiras relações sociais, para além do núcleo familiar. Pensando nisso, vamos conversar sobre esse assunto? Acompanhe o texto a seguir e entenda essa afirmação! 👩‍🏫❤️

 

Por que a escola é o primeiro contato da criança com o mundo?

“Família e escola têm deveres diferentes e complementares na vida de meninas e meninos. A família é o lugar do cuidado e de aprendizagens não curriculares, dentro de um ambiente privado. A escola é o lugar da aprendizagem curricular e é o principal espaço público em que o estudante interage com outras pessoas, socializa e aprende.” (UNICEF)

A escola é um espaço importantíssimo, que permite que as crianças vivam novas experiências, conheçam outras visões de mundo e façam suas próprias descobertas, para além do mundinho ao seu redor. Assim, o ambiente escolar tem o poder de transformar e expandir a realidade dos pequenos e pequenas. Inclusive, para além do seu contexto familiar.

Na escola, as crianças não apenas aprendem novas habilidades e competências, mas exercitam os aprendizados. 💪🧠 Ou seja, é um espaço para estudar, treinar e aperfeiçoar seus conhecimentos, suas capacidades e até seus talentos.

Além disso, vale lembrar que a escola também é fundamental para identificar transtornos de desenvolvimento (como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade ou autismo) e/ou de aprendizagem (como a dislexia), podendo encaminhar as crianças para os serviços de saúde adequados. É o caso do(a) psicólogo(a) infantil e dos profissionais de fonoaudiologia, por exemplo.

Ainda, os professores são capazes de reconhecer e denunciar situações de violência contra crianças e violência doméstica. Nesse sentido, a escola também pode ser vista como uma instituição que age de forma efetiva para a proteção de crianças e adolescentes.

Quer saber mais? Então, descubra o papel que a escola exerce na infância e descubra como ela pode mudar a vida dos estudantes:

1. A escola promove a socialização

Na escola, as crianças têm a oportunidade de conviver com os demais pequenos e pequenas, de diferentes faixas etárias, famílias, costumes, culturas e, acima de tudo, diferentes ritmos de aprendizado. Dessa maneira, a escola é indispensável para que as crianças pratiquem o respeito e a empatia, por exemplo, além de terem a chance de vivenciar e exercitar a diversidade e inclusão.

Além disso, é na escola que costumam acontecer as primeiras amizades, não é mesmo? Algumas dessas, inclusive, são amizades que duram pela vida inteira! Portanto, a escola é um espaço imprescindível para a sociabilidade. 💬

2. A escola incentiva a inteligência emocional

Quando estão em um espaço diferente, com diversas outras crianças, os pequenos e pequenas devem lidar com diversas situações e, ao mesmo tempo, com as emoções que elas causam. Neles mesmos e também nos seus colegas de sala! Assim, a escola encoraja os relacionamentos interpessoais.

Ainda, as atividades lúdicas, os trabalhos em grupo, os jogos e as brincadeiras são algumas maneiras de trabalhar a inteligência emocional no ambiente escolar. Por isso, que tal propor esse tipo de atividade para os estudantes?

3. A escola exercita habilidades cognitivas e socioemocionais

No ambiente escolar, as crianças são incentivadas a trabalhar diversas competências, como a memória, a concentração, a criatividade, a tomada de decisões, a motricidade e muito mais. Portanto, esse espaço lúdico para o exercício das habilidades cognitivas e também socioemocionais é fundamental para o desenvolvimento infantil.

Em casa, é possível que os adultos comecem a trabalhar as emoções com as crianças, inclusive por meio dos livros infantis. 📚 Contudo, é na escola que as crianças irão vivenciar seus conflitos, obstáculos e desafios, que irão colocar todo esse aprendizado à prova!

4. A escola amplia o repertório dos pequenos e pequenas

No contato diário com outras crianças, os professores e também demais funcionários da escola, os pequenos e pequenas ampliam suas visões de mundo, ganhando vocabulário e novos pontos de vista, por exemplo. Por isso, a escola é bastante importante para a criação de seres humanos mais críticos, conscientes e responsáveis.

Muito além de uma rotina na vida dos estudantes, o que também é bastante importante, a escola é um espaço para despertar novos interesses, apresentar novos saberes e até definir novas preferências. Afinal, mesmo que as famílias se esforcem para apresentar o mundo todo para os filhos, nem os adultos conhecem o mundo inteiro, não é mesmo? 😉

Como envolver a família toda na educação das crianças?

Aprender a ler e escrever, fazer cálculos, conhecer a história dos povos e onde ficam os países… Mas a educação das crianças vai muito além das disciplinas tradicionais e formais de sala de aula. Aprender sobre respeito, organização, empatia e colaboração, por exemplo, é igualmente fundamental. E envolver a família nesse processo é indispensável.

A educação é uma parte importante da vida das crianças, é algo que elas levarão para o futuro e para a vida adulta. Sendo assim, o ato de envolver a família toda nesse processo pode fazer toda a diferença!

A educação das crianças na infância

Acordar cedo, tomar o café da manhã, sentar para assistir desenho e… de repente, precisar abandonar tudo. O dever de casa está chamando, e a tarefa precisa ser feita antes de ir para a escola.

Gramática, ciências, matemática, geografia, história e tantas outras disciplinas que aprendemos ao longo da vida escolar. Grande parte do que aprendemos em sala de aula, e também em casa, com as lições, levamos para a vida toda.

O desejo por estudar vai aumentando conforme a curiosidade da criança também cresce. Com o passar dos tempos, ela quer saber cada vez mais sobre o corpo humano, sobre os antepassados e sobre os números.

Cada matéria tem um perfil, e cada professor ou professora, um modo de ensinar que cativa os alunos e as alunas. Com a ajuda dos amiguinhos, dos colegas de sala e de toda a família, todo aprendizado fica muito mais fácil.

Vale lembrar que a escola, bem como toda a comunidade ao seu entorno, ensinam muito além dos materiais tradicionais. O papel da educação, na verdade, é muito mais extenso e rico, despertando outras habilidades nos pequenos.

As competências socioemocionais

As chamadas competências socioemocionais são essenciais para o desenvolvimento do ser humano. É por meio delas que ele descobre inúmeras habilidades que ele possui, e que muitas vezes estão escondidas.

Essas habilidades não confrontam com as disciplinas regulares da escola. Ao contrário, unem-se a elas abrindo novas possibilidades e janelas de oportunidades para o crescimento dos pequenos.

Aqui também vale o esforço de envolver a família, já que quanto maior for a participação dos pais, melhores serão os resultados. Entre as competências socioemocionais, podemos destacar algumas delas, a saber:

  • Empatia
  • Coragem
  • Resiliência
  • Colaboração
  • Pensamento crítico e análitico
  • Autoconsciência e autogestão
  • Responsabilidade
  • Criatividade

Todas essas habilidades ganham ainda mais força se trabalhadas juntamente com as aprendizagens do ensino infantil regular. Após apreender essas competências, é imprescindível que os pequenos aprendam como transferi-las para o convívio em sociedade.

E com o auxílio de papais e mamães, a internalização desses conceitos fica mais fácil. E é por isso que envolver a família pode agregar enormes benefícios aos pequenos e às pequenas.

Por que envolver a família é saudável?

Por si só, as crianças podem não serem ainda dotadas da capacidade de saber exatamente quais são suas habilidades. Tampouco conseguem determinar com precisão quais as suas preferências.

Neste sentido, envolver a família neste processo de descoberta e realização é parte da jornada. Pais presentes transformam os momentos de estudo em verdadeiras conquistas pessoais de seus filhos.

Envolver a família na educação dos pequenos traz ganhos importantes para o processo de ensino-aprendizagem. Além de assegurar mais confiança à ela, a presença dos pais contribui para fortalecer os vínculos entre criança e escola.

Os pais são o primeiro exemplo da vida adulta de uma criança, e grande parte do que elas conhecem do mundo. Os pais são os responsáveis por transmitir informações essenciais para o crescimento dos pequenos, tais como:

  • Respeito às diferenças
  • Aceitar os erros e procurar melhorar sempre
  • Motivação na hora dos estudos
  • Transformar curiosidade em conhecimento
  • A superação de desafios

Além do mais, envolver a família na educação e no desenvolvimento das crianças é uma forma de apoiar seus sonhos. O importante é contribuir para a realização de seus planos e projetos, e comemorar as pequenas vitórias ao lado deles.

Como trabalhar a memória na educação infantil? Conheça 7 dicas!

Quem trabalha ou cuida de crianças pode ficar na dúvida de como trabalhar a memória na infância. Antes de tudo, é importante destacar que a mente funciona como um músculo: ela precisa ser estimulada!

Para isso, existem vários exercícios específicos que ajudam nesse desenvolvimento — e não precisam ser atividades chatas! Pelo contrário: dá para se divertir e, ao mesmo tempo, trabalhar a memória. Vamos ver como isso funciona!🥰

Afinal, como trabalhar a memória das crianças?

O desenvolvimento das crianças tem diversas particularidades. E estimular diferentes áreas, como a memória, é mais fácil do que você pode imaginar.

São diversas atividades — já presentes no dia a dia dos pequenos — que ajudam a construir uma memória de elefante. Acompanhe.

1. Jogo da memória

Este jogo já é um clássico muito divertido que faz sucesso entre as crianças. Além de ser uma forma superlegal de estimular a memória, vocês podem escolher um jogo com diferentes imagens (que podem ser de desenhos animados) ou até reinventar a brincadeira e fazer o próprio jogo em casa, com números ou continhas matemáticas, por exemplo.

Outra ótima ideia é escolher jogos de tabuleiro🎲 que estimulam a lembrança e, ao mesmo tempo, desenvolvem outras áreas do cérebro da criança, como: raciocínio rápido, resolução de problemas e elaboração de questionamentos.

2. Lembrar o dia

Também é possível treinar a memória das crianças sem precisar de um jogo. Uma boa sugestão é combinar com elas que, toda noite antes de dormir, vocês vão contar como foi o seu dia, relembrando tudo o que aconteceu.👀 Além de ser um bom exercício de memória, o momento funciona para viver de novo as boas emoções do dia e fortalecer o vínculo entre vocês!

Durante a conversa, aproveite para perguntar sobre os sentimentos que apareceram em cada situação inusitada. Isso vai ajudar a criança a se autoconhecer e também dar nome às suas emoções.

3. Cantigas

Além de serem importantes fontes de folclore e diferentes culturas, as cantigas🎵 estimulam a criatividade, a imaginação e a memória das crianças com danças e letras simples, curtas e fáceis de memorizar! Então, que tal relembrar e compartilhar com seu pequeno as que são suas favoritas?

Ah! Sabia que as cantigas folclóricas também são ótimas para ajudar na compreensão das palavras e sons? Pois é! Por causa disso, elas abrangem diferentes níveis de desenvolvimento das crianças.

4. O que tinha aqui?

Essa é uma atividade simples, mas bem divertida!⭐ Para começar, basta colocar vários objetos em cima da mesa e pedir para que seu pequeno observe por um tempo os objetos com atenção.

Depois, retire todos os objetos da mesa e peça para a criança dizer quais objetos estavam lá. Ah! Para deixar a brincadeira mais desafiadora, você também pode recolocar os objetos na mesa, deixando um ou dois de fora para que eles tentem descobrir qual(quais) objeto(s) não está(estão) ali.

5. Contar histórias

Ler para uma criança é uma ótima atividade para trabalhar a memória. Se você quer dicas para contar histórias, aqui vai uma: use e abuse dos sons quando estiver contando uma história para a meninada. Faça gestos para incentivar a imaginação 🤸 e também a fixação.

Depois que contar a história, peça para a criança destacar os principais momentos ou para recontar tudo o que ouviu do seu jeitinho.

6. Incentivar a leitura

leitura compartilhada 📖 também é uma ótima maneira de trabalhar a memória na infância, já que diversas outras áreas do cérebro são trabalhadas.

Nesse momento, você consegue criar um vínculo com os pequenos, além de ajudá-los nas palavras mais difíceis. Isso também é memorização!

7. Atividades e brincadeiras que ajudam a memória

Além das atividades já citadas, saiba que existe uma série de exercícios simples que ajudam inclusive no desenvolvimento da memória de longo prazo, como exercícios físicos, jogos de adivinhação e até mesmo pequenos desafios, tais como lembrar o endereço dos avós, da escola ou das ruas próximas de casa.

O importante é não fazer dessas atividades algo chato ou que demande um grande esforço. Lembre-se de que é sempre possível inovar e simplificar a vida!😉

Qual o papel dos pais na prevenção à violência nas escolas?

Cada criança que morre, também morre um pouco da nossa esperança! Gostaríamos de começar esse texto com essa afirmação, pois é assim que nos sentimos quando acontece um ataque à escola. Nas últimas semanas fomos surpreendidos com uma onda de medo e violência nas escolas após um ataque armado a uma escola de educação infantil em Blumenau – SC.

Acreditamos que cada leitor tem um filho, neto, sobrinho e, naquele momento, este fato contribuiu para que pudéssemos ser ainda mais empáticos com as dores que aqueles pais e mães sentiram.

Nos fez nos conectarmos com suas dores, chorar e pensar como podemos contribuir para que crianças não sofram violência nas escolas ou em outros espaços onde estão para serem cuidadas e protegidas. Sabemos que a violência é um fenômeno causado por diversas dimensões. Porém, é importante pensar nos papéis e responsabilidades das famílias na prevenção a esse fenômeno.

Daí vêm algumas perguntas: Qual o nosso papel na prevenção da violência nas escolas, pai? Temos um papel relevante? Se temos, como podemos desenvolver? 

Vamos começar a responder estas perguntas. Nosso papel está na educação próxima e dialógica com os nossos filhos e filhas. A educação dialógica corresponde a uma educação baseada no cuidado, no afeto, no diálogo constante e com proximidade.

Pai, conversar com a criança desde a mais tenra idade não é perda de tempo, é necessidade primordial.

Aqui, eu quero trazer algumas dicas que podem ajudar nisso, pai: 

– Comer junto. 

Pai, sentar-se com a criança para realizar, ao menos uma refeição ajuda a entender a dimensão da família. Como já sabemos, o entendimento do conceito de família é amplo, já que família, segundo as Nações Unidas “é gente com quem se conta”. 

– Criar ambientes de brincadeiras entre o pai e a criança.

Brincadeiras em que hajam espaços para conversar sobre a brincadeira, refletindo sobre a brincadeira.

– Ler para as crianças.

Ler cria um ambiente de fortalecimento dos vínculos entre o contador da história e a criança

👉Ler com as crianças: uma forma de conectar pai e filho

– Jogar com a criança.

A partir da idade da criança, desenvolver o jogo que seja específico a sua faixa etária. E aqui, eu gostaria de abrir um parênteses para um diálogo importante:

Pai de meninos e meninas com idades para jogos na internet, é necessário monitorar o que eles e elas estão jogando; com quem estão jogando; que missões esses jogos determinam que as crianças desenvolvam.

Faz parte dos limites, em muitas situações dizer não! Todavia, pai, aconselhamos justificar a negação ao seu filho ou sua filha. Essa linha do limite e da concessão é muito tênue. E você vai precisar entender sempre o momento da imposição do limite. Pai, não há uma receita de bolo para isso. A paternidade, assim como a maternidade, muitas vezes, é um lugar que nos faz sentir culpados, mas a gente vai aprendendo a lidar diariamente com isso.

– Ensinar os nossos filhos a lidar com o não.

Pai, aqui vai uma dica, dizer não é importante no processo de educação. Nossos filhos e nossas filhas precisam aprender a lidar com a frustração. Nem sempre é fácil negar alguma coisa aos nossos pequenos. Nos causa sofrimento. Porém é possível fazer com amor e afeto. Justificar o não é necessário e pedagógico. Ainda que no início haja a famosa “birra” da criança, é possível acalmá-la e, assim, apontar o motivo.

– Criar a criança num ambiente saudável.

Estabelecer um ambiente distante de situações em que as crianças sejam testemunhas ou vítimas de práticas de violências (aqui estamos falando de violências verbais, violências físicas, violência sexual, assédio e todas as formas de violência). Onde elas, as crianças, não sejam incentivadas a praticar violências; onde elas conheçam os canais de denúncia para qualquer tipo de violência que presenciam ou sofram.

– Ser parceiro da escola.

Pai, seja aliado da unidade de ensino onde seu filho ou sua filha estuda. Participe das reuniões, sempre que possível. Coloque-se disponível para que a escola, sempre que julgar necessário, entre em contato com você. Frequente a escola sempre que for possível e necessário. Busque entender como seu filho ou sua filha está se desenvolvendo naquele ambiente. Desenvolva as atividades em casa com a sua criança.

👉Qual o papel do pai na adaptação escolar das crianças?

Na prática, pai, tudo isso vai ajudar para que nossos meninos e meninas não se desenvolvam como pessoas violentas, mas como indivíduos que contribuem para uma sociedade pacífica, que sensibilizam seus amigos e colegas para essas práticas. Dessa forma, o papel dos pais é fundamental para esse modelo de sociedade que precisamos construir.

Crianças são para crescer, e esperançar! Eu estou disposto a criar esse mundo! E você, pai?

Apraxia da fala na infância: o que é e como tratar?

Algumas questões relacionadas à fala não podem ser percebidas logo nos primeiros meses de vida de um bebê, mas a partir de 2 anos, por exemplo, é possível identificar sinais de apraxia de fala na infância.

Essa condição pode ser bem simples de identificar, com os profissionais certos, e também de tratar. Para entender o que é apraxia de fala na infância, continue neste conteúdo e veja como descobrir, diagnosticar e fazer o tratamento corretamente. 01

O que é apraxia da fala?

Segundo a Associação Brasileira de Apraxia de Fala (AbraPraxia) é um tipo de transtorno neurológico que afeta a forma como a criança faz os movimentos para falar, ou seja, como se ela não soubesse de que forma mexer os lábios para se comunicar.

O que acontece é que, na apraxia da fala na infância, a criança consegue pensar no que quer dizer, mas não consegue converter o pensamento em palavras — ou seja, é um distúrbio motor, mas o raciocínio continua preservado.

Falar é um ato que exige muita sofisticação e envolve músculos da boca, da face, língua, palato e faringe, e em caso de apraxia é como se tivesse uma falha na comunicação entre o cérebro e os músculos responsáveis pela fala.

Isso não significa que ela não entenda, apenas tem uma dificuldade em produzir e sequenciar, o que compromete o desenvolvimento da fala.

Como saber se a criança tem apraxia da fala?

apraxia de fala na infância (AFI) pode afetar duas em cada mil crianças, podendo ser um fato isolado ou ter ligação com outros distúrbios.

É sempre importante que os responsáveis estejam atentos aos marcos de desenvolvimento de uma criança, para identificar previamente quando algo está fora do padrão.

É possível observar também alguns dos sintomas, como:

  • Geralmente são bebês mais quietos e emitem poucos sons;
  • Apresentam dificuldade em produzir sons de vogais e consoantes;
  • Atraso na fala;
  • Trocas na fala com muita frequência;
  • É difícil compreender o que a criança está falando;
  • Dificuldade em falar palavras mais extensas — quanto maior a palavra, maior a dificuldade;
  • A melodia da fala é diferente, lenta ou estranha;
  • Pode apresentar outras dificuldades motoras, como para se alimentar ou mastigar.

Como é feito o diagnóstico?

O profissional responsável por avaliar e diagnosticar uma criança com suspeita de apraxia de fala é o fonoaudiólogo, por meio de exames musculares, testes clínicos, de imagem e reprodução de sons com outros médicos especializados.

Os pais podem marcar uma consulta caso tenham identificado um ou mais sintomas citados acima.

Com que idade é diagnosticada a apraxia da fala?

Esse distúrbio pode ser notado a partir dos 2 anos, pois é nessa faixa que a criança começa a se expressar melhor, formando frases, e já tem um vocabulário rico para se expressar.

Como é feito o tratamento da apraxia?

Agora que você já compreendeu o que é, deve estar se perguntando como tratar apraxia de fala na infância? A apraxia da fala tem cura? E a resposta é sim! A apraxia tem cura e o tratamento, durante todo o período, é feito com fonoaudiólogo em conversas para o desenvolvimento da criança.

É importante estar sempre atento aos sinais que o bebê pode dar, e a ajuda da família e envolvimento no tratamento é essencial para o resultado. Confira algumas dicas para desenvolver a fala do seu bebê durante esse momento:

  • Inclua no ambiente familiar músicas infantis, principalmente as com vocabulário de fácil compreensão, pois auxiliam no desenvolvimento da linguagem;
  • Assista a vídeos produzidos por fonoaudiólogas ensinando sobre pronúncia e palavras por sílabas às crianças, costumam focar bem na forma de abertura da boca e movimento da língua;
  • Busque informações e estudos além das consultas, para saber a melhor forma de ajudar;
  • Converse na escola e solicite ajuda dos professores;
  • Proporcione um ambiente seguro e compreensivo à criança, para que se sinta confortável durante o processo.

A leitura também pode ser um ponto crucial no desenvolvimento da fala, mesmo para aqueles que ainda não sabem ler e vão contar com a ajuda dos responsáveis neste momento.

Por meio da contação de histórias ela terá repertório suficiente para reproduzir posteriormente, auxiliando na prática de cura da apraxia de fala infantil. Não é a coisa mais fofa ver um bebê tentando contar do seu jeito sobre a narrativa de um livro? Experimente na sua casa também!

O ideal é que todos participem, seja em casa ou na escola, para haver uma melhora significativa e a criança não encontrar maiores prejuízos a curto e longo prazo.

Como ensinar uma criança a ler: você está fazendo do jeito certo?

A alfabetização infantil é um processo longo e, para ser desenvolvida de forma saudável e produtiva, deve se considerar diversos pontos. É essencial garantir que nessa época de vida haja condições adequadas para a absorção do conhecimento, bem como ensinar uma criança a ler da maneira correta. 📖

Um dos principais pontos é que forçar a criança a alguma tarefa não é nada vantajoso — forçar a leitura, por exemplo. Com o tempo, essas atividades “forçadas” serão associadas a castigos, aumentando o desinteresse por parte dela. 😢

Uma das principais maneiras de estimular a leitura infantil é, geralmente, em casa. Ler antes de dormir é uma excelente forma de estímulo para as crianças. Durante o crescimento, a criança tem como referência seus pais, e inspira-se em suas atitudes e modo de viver. Sendo assim, ao ver sua mãe ler, a criança se interessará na atividade e, gradualmente, começar a adquirir hábitos de leitura. 😍

O início da alfabetização

Alguns pais não conhecem os métodos mais saudáveis de como ensinar uma criança a ler e podem, indiretamente, causar o desinteresse da criança com a alfabetização. Forçar não é, nunca, a melhor forma. Esse processo deve ser divertido, tanto para a criança quanto para o responsável. Lousas, jogos de letras e livros de alfabetização são uma boa pedida.🧩

A leitura é um investimento a longo prazo, uma vez que é fundamental para desenvolver habilidades como memória, imaginação e atenção. Para ajudar nesse processo, algumas atividades para ensinar a ler e escrever podem ser uma ótima opção, principalmente quando lúdicas, para incentivar e motivar os pequenos. 💛

Investir em livros infantis e de alfabetização desde cedo é um incentivo a mais, e há diversas opções de livros com músicas, figuras, imagens, palavras para ensinar a ler e histórias para todos os gostos.

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Como ensinar uma criança a ler

Aprender a ler não é um processo simples, mas pode ser divertido. Então como ensinar a ler? Nesse momento, é preciso ter calma e respeitar o tempo da criança. ⏱️

Aos poucos, ao utilizar de métodos específicos do lúdico, aproveitando de bons materiais didáticos e brincadeiras, a criança começará a fazer as associações de sílabas e logo estará lendo sozinha. Para isso, a Leiturinha trouxe algumas dicas importantes de como ler livros. Acompanhe! 👀

Conhecendo o alfabeto

O alfabeto é ensinado, formalmente, por um professor, mas os familiares também podem contribuir para que esse processo de aprendizado seja mais atrativo e rápido. O ambiente familiar pode — e deve — ser um ambiente educacional, com hábitos de escrita e leitura desde os primeiros anos da criança. 👦🏽

Por exemplo, quando a criança escuta alguma historinha da mãe, acaba percebendo que a leitura é feita da esquerda para direita — uma das primeiras e mais importantes regras de leitura. 📚

O bebê ou criança deve conhecer primeiramente as letras do alfabeto para que depois sejam formadas palavras — ou seja, ela deve aprender que essas letras formam palavras. Dessas letras, as vogais devem ser as primeiras a serem introduzidas.

Durante todo o processo de alfabetização, quanto mais as crianças tiverem contato com as letras, melhor será para ler frases no futuro. Um bom começo é ensinar as letras do nome da criança, das pessoas da família e até dos amiguinhos da escola. Não se esqueça de explorar, inclusive, os sons das letras. Assim, começará o processo de associação das letras com pessoas, objetos, animais e muito mais…  🔠

Brincando de alfabeto

A hora da leitura deve ser sempre divertida, com o máximo de utensílios para entreter a criança. Alfabetos móveis, almanaques, lousas e outros joguinhos como caça-palavras, palavras-cruzadas e ligar-pontos são ótimas opções, pois são usadas, geralmente, letras grandes e coloridas para despertar o interesse das crianças. 🧒🏻

Método fônico

O método fônico é outra alternativa. As músicas de alfabetos visam introduzir as vogais e consoantes fazendo a associação dos sons com as letras. A música é uma grande chave para isso, funcionando como atrativo para que o alfabeto seja memorizado. 🧠

No método fônico de alfabetização, o foco é auxiliar os pequenos leitores a compreenderem a forma que as letras e os sons estão interligados, para ajudá-los a aplicar na hora da leitura. Com isso, as crianças têm a chance de explorar não só os elementos neurológicos, como também os sensoriais.

Método silábico

O método silábico, depois do conhecimento do alfabeto infantil, consiste na formação de palavras por sílabas. Por exemplo, depois do a-e-i-o-u, introduzir formações silábicas como na-ne-ni-no-nu, ma-me-mi-mo-mu etc. 🗣️

Em linhas gerais, o método silábico é uma soma ao método fonético, uma vez que, após as crianças conhecerem os sons das letras, elas também conhecerão os sons das sílabas e, assim, formarão as combinações correspondentes. 🔤

Dessa maneira, as crianças conhecem melhor o alfabeto e conseguirão montar suas próprias palavras com as sílabas.

Os melhores poemas de Cecília Meireles para crianças

Quem gosta de poesia vai se apaixonar pelos poemas de Cecília Meireles.💙 Eles são ótimos para ler juntinho das crianças. Vamos descobrir mais sobre eles?

Os melhores poemas de Cecília Meireles para crianças

Os poemas de Cecília Meireles são leves e musicados, perfeitos para ler para uma criança. Aqui, separamos alguns como o poema “A bailarina” e o poema “Leilão de jardim”. 🌼

“Quando eu ainda não sabia ler, brincava com livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o mundo.” (Cecília Meireles)

1. Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

2. A bailarina

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.

3. As meninas

Arabela
abria a janela.

Carolina
erguia a cortina.

E Maria
olhava e sorria:
“Bom dia!”

Arabela
foi sempre a mais bela.

Carolina,
a mais sábia menina.

E Maria
apenas sorria:
“Bom dia!”

Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;

uma que se chamava Arabela,
uma que se chamou Carolina.

Mas a profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,

que dizia com voz de amizade:
“Bom dia!”

4. O eco

O menino pergunta ao eco
Onde é que ele se esconde.
Mas o eco só responde: Onde? Onde?

O menino também lhe pede:
Eco, vem passear comigo!

Mas não sabe se o eco é amigo
ou inimigo.

Pois só lhe ouve dizer: Migo!

5. A chácara do Chico Bolacha

Na chácara do Chico Bolacha,
o que se procura
nunca se acha!

Quando chove muito,
o Chico brinca de barco,
porque a chácara vira charco.

Quando não chove nada,
Chico trabalha com a enxada
e logo se machuca
e fica de mão inchada.

Por isso, com o Chico Bolacha
o que se procura
nunca se acha!

Dizem que a chácara do Chico
só tem mesmo chuchu
e um cachorro coxo
que se chama Caxambu.

Outras coisas ninguém procura,
porque não acha,
coitado do Chico Bolacha!

6. Leilão de jardim

Quem me compra um jardim com flores?
borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis
nos ninhos?

Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?

Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?11

(Este é meu leilão!)

7. A língua do Nhem

Havia uma velhinha
que andava aborrecida
pois dava a sua vida
para falar com alguém.

E estava sempre em casa
a boa velhinha
resmungando sozinha:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

O gato que dormia
no canto da cozinha
escutando a velhinha,
principiou também

a miar nessa língua
e se ela resmungava,
o gatinho a acompanhava:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

Depois veio o cachorro
da casa da vizinha,
pato, cabra e galinha
de cá, de lá, de além,

e todos aprenderam
a falar noite e dia
naquela melodia
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

De modo que a velhinha
que muito padecia
por não ter companhia
nem falar com ninguém,

ficou toda contente,
pois mal a boca abria
tudo lhe respondia:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

8. Para ir à Lua

Enquanto não têm foguetes
para ir à Lua
os meninos deslizam de patinete
pelas calçadas da rua.

Vão cegos de velocidade:
mesmo que quebrem o nariz,
que grande felicidade!
Ser veloz é ser feliz.

Ah! se pudessem ser anjos
de longas asas!
Mas são apenas marmanjos!

9. Jogo de bola

A bela bola
rola:
a bela bola do Raul.

Bola amarela,
a da Arabela.

A do Raul,
azul.

Rola a amarela
e pula a azul.

A bola é mole,
é mole e rola.

A bola é bela,
é bela e pula.

É bella, rola e pula,
é mole, amarela, azul.

A de Raul é de Arabela,
e a de Arabela é de Raul.

10. Colar de Carolina

Com seu colar de coral,
Carolina
corre por entre as colunas
da colina.

O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.

E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
põe coroas de coral

nas colunas da colina.

Existe idade certa para introduzir o inglês?

Quando falamos sobre inglês na infância, muitas dúvidas sempre surgem: apenas em escolas? Pode fazer em casa? Quando começar? Por isso, hoje vamos falar sobre quando começar (e essa é uma das maiores dúvidas que recebo!).

E sobre o título, a resposta é: SIM E NÃO. Calma, deixe eu explicar 👇

Não tem uma idade certa, simplesmente porque quanto antes introduzirmos, melhor. E quando eu digo que é melhor, quero dizer em várias áreas, como:

  • Absorção (quanto mais cedo, mais o cérebro absorve o novo idioma),
  • Facilidade (quanto mais cedo, mais fácil para a criança aceitar o novo idioma),
  • Comunicação (quanto mais cedo, melhor a criança se comunica no inglês),
  • Interesse (quanto mais cedo, mais chances de a criança se interessar pelo inglês).

Existe idade certa para introduzir o inglês?

Todo mundo sabe e sempre fala: quanto mais cedo, melhor. Ou seja, sem idade certa, mas sabendo que quanto mais cedo, melhor, mesmo que isso signifique que o seu mais cedo é com 5 anos ou 8 ou 12. Para começar deve ser: agora, o quanto antes, hoje, amanhã, mas o mais rápido possível.

Agora, sobre a minha resposta afirmativa, fique tranquilo, porque a intenção não é te enganar, deixe eu te explicar certinho!

O cérebro de um bebê é muito mais plástico (isso se refere à facilidade de ele se “moldar” a qualquer nova informação que é passada constantemente) do que o de uma criança mais velha ou mesmo de um adulto.

Além disso, as crianças mais novas – até os 4/5 anos – possuem mais facilidade em adquirir outra língua. O cérebro, até essa idade, processa os idiomas de uma maneira diferente da nossa, é como se fosse uma janela de aquisição que facilita MUITO essa absorção ao novo idioma. Então, se eu te dissesse quando começar, sem dúvidas seria até os 4 anos, mas, mais específico ainda: o quanto antes!

 

 

10 dicas para lidar com os desafios da volta às aulas

Por vezes, medo e insegurança são algumas das emoções que precedem a volta às aulas. Esses sentimentos são normais e comuns em várias idades! Afinal, as crianças precisam lidar com novos professores, novos colegas e um ambiente novo, além dos novos conteúdos a serem aprendidos! 😟 Pois é, mudanças geram preocupação. Entretanto, é importante saber falar sobre elas. Pensando nisso, que tal 10 dicas para lidar com os desafios da volta às aulas e apoiar as crianças? Acompanhe abaixo!

 

10 DICAS PARA LIDAR COM OS DESAFIOS DA VOLTA ÀS AULAS

Existem diversos motivos que podem dificultar o retorno para a escola. A mudança abrupta de rotina é um deles, por exemplo. Afinal, ao longo das ⛱️ férias, geralmente temos mais tempo disponível para ficar com as crianças, o que pode dificultar a volta às aulas para os pequenos e pequenas.

Nesse sentido, é importante que os pais, mães e pessoas responsáveis criem mecanismos para amenizar os impactos da mudança de rotina, afim de tornar o retorno à escola o mais prazeroso possível. Pensando nisso, elaboramos 10 dicas que podem auxiliar você e sua criança na volta às aulas. Confira!

1. CONVERSEM ABERTAMENTE SOBRE OS MEDOS

Converse de forma franca e sem julgamentos sobre os medos do seu pequeno ou pequena. Nesse momento, será estabelecido entre vocês um vínculo especial, que deverá se estender por todo o ano letivo. Por isso, acolha as inseguranças das crianças e dialogue de forma aberta sobre elas. Deixe claro que em todo o tempo, você terá 👨‍👨‍👦 disposição para escutar os seus problemas e irá ajudá-las a enfrentá-los.

2. AJUDE A CRIANÇA A ENCARAR A REALIDADE

Tratar a escola como um ambiente agradável e importante na formação das crianças é um fator decisivo na forma que seu pequeno irá encarar essa obrigação. Portanto, nunca se refira à escola como uma punição ou castigo. Sugerir recompensas, como passeios ou presentes, decorrentes do ato de ir à escola ou estudar não é uma opção saudável.

3. VOLTEM AOS POUCOS PARA A ROTINA

Durante as férias, é comum que a rotina diária mude. Vamos dormir mais tarde e também acordamos mais tarde, não é mesmo? E acabamos por acostumar nosso corpo com essas pequenas mudanças!

Por isso, a transição para os horários escolares deve ser feita de forma gradual. Uma boa dica é tentar ir para a cama mais cedo e também despertar mais cedo alguns dias antes da volta oficial à escola. ⏰ Assim, o retorno será mais tranquilo e menos estressante!

4. FAÇAM JUNTOS UM CHECKLIST

Com seu pequeno ou pequena, organize a escrivaninha e suas gavetas. Tire tudo o que não será mais utilizado e deixe espaço livre para os novos materiais. Além disso, se possível, reserve um local exclusivo para estudo, que seja confortável e agradável.

Também confira se sua mochila está nos conformes, checando ainda cada material como cadernos, lápis e livros. Por fim, convide a criança para conferir seus uniformes e utensílios como lancheira, estojo, lápis e borracha. ✅

5. DEFINAM UMA ROTINA DE HORÁRIOS

Crie uma rotina de horários junto com as crianças, antes mesmo de tudo recomeçar. Nela, deverão ser considerados também os momentos de lazer, como os momentos de leitura 📖, de visitas aos parques, ao cinema e para a casa de amigos.

Inclua, ainda, os horários de aulas na escola e atividades extracurriculares, como o inglês, a aula de música e outros esportes. Isso ajudará seu pequeno ou pequena a se localizar ao longo do ano!

6. ESTEJA JUNTO DOS PEQUENOS E PEQUENAS

Se puder, vá até a escola no retorno às aulas e se apresente para os novos professores. Isso dará mais segurança para a sua criança! Afinal, eles passarão muitos dias juntos, não é mesmo? Além disso, um bom relacionamento entre família e escola é imprescindível para o bem-estar dos estudantes.

Caso não seja possível essa visita, no final do dia, sente-se com o aluno ou aluna e pergunte como foi a sua experiência. Pergunte sobre os novos professores e os novos colegas de sala. O que fizeram ao longo da aula? Onde você se sentou? Como você se sentiu? Isso deixará as crianças mais felizes e confiantes! 💕

7. MANTENHAM CONTATO COM OS VELHOS E NOVOS AMIGOS

É importante deixar claro que, mesmo que seu pequeno tenha mudado de escola ou de classe, ele ou ela poderá manter contato com os antigos amigos. E conhecer novas pessoas também é muito benéfico!

É normal que, no começo, as crianças fiquem um pouco deslocadas em uma nova escola, por exemplo. Mas aos poucos, elas irão encontrar novos colegas com os quais se identificam.

8. ENCAREM JUNTOS OS NOVOS DESAFIOS

A princípio, as novas matérias e novos conteúdos a serem aprendidos podem parecer um bicho de sete cabeças! Portanto, tranquilize seu pequeno ou pequena em relação a eles. Reforce que você e o(a) professor(a) estarão presentes para ajudar em toda e qualquer dificuldade. 👊

Por isso, uma dica é estar junto nesse momento: leia com as crianças a introdução dos novos materiais, como as apostilas e livros didáticos, por exemplo.

9. NÃO COMECE COM COBRANÇAS FORA DE MEDIDA

O momento é de readaptação. Então, começar com muitas cobranças poderá deixar seu pequeno ou pequena ainda mais assustado(a) nessa volta às aulas. E caso a criança apresente uma grande resistência ao retorno para a escola, não diga que se deve ir a escola e pronto. O melhor é entender o motivo dessa resistência, tudo bem?

Pode ser que isso seja passageiro! Ou, então, que aponte um problema mais grave, como a depressão infantil ou um caso de bullying.

10. LEMBRE-SE DE QUE OS LIVROS PODERÃO AJUDAR!

A leitura é uma ótima maneira de estimular os pequenos e pequenas a lidarem com os próprios sentimentos e as mudanças da volta às aulas. 📚 Com os livros infantis, as crianças aprendem, vivem momentos de diversão, se identificam com os personagens e refletem sobre as situações, por exemplo. Ou seja, ler é uma ferramenta importante para elaboração, criatividade e resolução de problemas!

Além disso, vale reforçar que, apesar de todos os desafios, o ambiente escolar tem muito a colaborar para o crescimento intelectual, psicológico e emocional das crianças. Na escola, elas aprendem muito sobre independência, socialização e criatividade e muito mais.

Portanto, é importante incentivar que as crianças lidem com os sentimentos de insegurança e medo trazidos pela volta às aulas. E que, de forma alguma, deixem de enxergar o ambiente escolar como um espaço de aprendizado e diversão!

A LEITURA COMO COMPANHEIRA PARA TODOS OS MOMENTOS

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