Como Ajudar os nossos puerinhos a Superar a Frustração da Derrota

Queridos pais e mães,

Sabemos que a infância é repleta de descobertas, aprendizados e desafios emocionais. Uma das experiências inevitáveis que nossos pequenos enfrentam é a frustração. Sim, aquela sensação de não ter alcançado o que desejavam, de ter perdido, de não ter conseguido o tão esperado troféu no jogo de futebol ou de ter ficado em segundo lugar na corrida. Mas como podemos ajudar nossos puerinhos a lidar com essa emoção?

Neste post você verá um pouco sobre:

A Frustração é Normal e nos Torna Mais Fortes

Primeiro, é importante explicar aos nossos filhos que sentir-se frustrado é algo normal. Na verdade, faz parte do processo de aprendizado emocional e social. Quando eles se deparam com obstáculos, limitações ou a impossibilidade de alcançar seus desejos imediatos, a frustração surge. E isso não é ruim! É como um treino para a vida adulta. Afinal, todos nós enfrentamos momentos de derrota e decepção, não é mesmo?

Mantenha a Calma e Seja um Modelo

Quando nossos puerinhos estão frustrados, é comum que chorem, gritem e até batam a porta. Nesse momento, mantenha a calma. Lembre-se de que você é um modelo para eles. Se você reagir com paciência e compostura, estará ensinando a melhor forma de lidar com a frustração. Evite brigas e lutas de poder, pois o exemplo fala mais alto.

Ajude-os a Compreender o que Sentem

Converse com seus filhos sobre o ocorrido. Ajude-os a dar um nome às emoções que estão vivenciando. Pergunte como se sentem: com raiva, tristeza, nervosismo, decepção? Juntos, tentem entender o que provocou esses sentimentos e qual seria a melhor maneira de lidar com eles. Afinal, a frustração é passageira, e eles podem aprender a superá-la.

Histórias de Superação

Conte histórias de superação para que seus “puerinhos” entendam que a alternância entre ganhar e perder é natural. Assim como no esporte, na vida também temos momentos de vitória e derrota. E tudo bem! O importante é aprender com cada experiência.

A Importância da Família

Lembre-se de que a família desempenha um papel significativo no desenvolvimento emocional das crianças. Seja um porto seguro para seus filhos. Escute-os, esteja presente e mostre que você entende o que estão passando

Conclusão

Agora, queridos leitores, gostaríamos de ouvir a opinião de vocês. Como ajudam seus filhos a superar a frustração? Deixem seus comentários e compartilhem com outros pais. E não se esqueçam de clicar no botão abaixo para agendar uma visita à escola Pueri dei. Tenho certeza que eles estão ansiosos para recebê-los!

Referências:

  1. Editora Leiturinha – Como ajudar as crianças a superar a frustração da derrota?
  2. Clube Materno5 formas de ajudar as crianças a lidar com a frustração
  3. 5 dicas de como trabalhar frustração infantil  (paulinhapsicoinfantil.com.br)

Como falar sobre saudade com as crianças

Queridos pais e mães,

Hoje vamos conversar sobre um sentimento tão doce quanto desafiador: a saudade. Ela nos visita quando menos esperamos e, muitas vezes, traz consigo uma mistura de alegria e melancolia. Mas como abordar esse tema com nossos puerinhos?

Neste post você verá um pouco sobre:

Entendendo a Saudade

A saudade é como uma ponte invisível que conecta pessoas, lugares e momentos. Para as crianças, pode ser a falta da avó que mora longe ou o amigo que mudou de escola. É importante reconhecer que sentir saudade é natural e faz parte do crescimento.

Conversando Sobre o Sentimento

Inicie um diálogo aberto. Pergunte aos pequenos sobre o que eles sentem falta e compartilhe suas próprias histórias de saudade. Isso mostra que eles não estão sozinhos nesse sentimento.

A Arte de Recordar

Use livros e histórias para ilustrar a saudade de forma positiva. A literatura infantil está repleta de exemplos que podem ajudar os puerinhos a entender e expressar o que sentem.

Criando Memórias Felizes

Quando a saudade bater, que tal criar novas memórias? Uma atividade divertida ou um novo ritual podem transformar a saudade em expectativa para o próximo encontro.

Conclusão

E vocês, como lidam com a saudade em casa? Compartilhem suas experiências e dicas nos comentários. Vamos enriquecer nossa comunidade com o amor que transpõe a saudade.

Se você gostou deste post, clique no botão abaixo e agende uma visita à escola Pueri Dei. Conheça o espaço que entende e respeita os sentimentos dos seus filhos, inclusive a saudade.

As crianças precisam brincar sem brinquedos também!

Olá, queridos pais e mães!

Hoje, vamos conversar sobre um tema que é a essência da infância: a brincadeira. Mas não qualquer brincadeira, e sim aquela que acontece longe dos brinquedos coloridos e cheios de botões. Estou falando do brincar livre, onde os nossos puerinhos exploram o mundo com sua criatividade e imaginação.

Neste post você verá sobre:

O Poder da Imaginação

Quando as crianças brincam sem brinquedos, elas usam sua imaginação para transformar objetos comuns em tesouros de suas aventuras. Um graveto pode virar uma espada de cavaleiro ou uma varinha mágica. Esse tipo de brincadeira estimula a criatividade e a capacidade de construir narrativas próprias.

Fortalecendo Vínculos e Comunicação

Brincar livremente também ajuda a aliviar tensões e se torna uma maneira das crianças se comunicarem. Elas entendem o mundo ao seu redor e a si mesmas, melhorando os vínculos familiares e sociais.

Aprendizado e Resolução de Problemas

Ao brincar sem brinquedos, os “puerinhos” aprendem a resolver problemas de forma autônoma. Eles experimentam, testam e descobrem, desenvolvendo habilidades essenciais para a vida.

Conclusão

A ideia não é eliminar os brinquedos, mas sim equilibrar. Ter menos opções pode abrir portas para uma vastidão de possibilidades criativas. É um convite para que as crianças explorem sua própria mente e habilidades.

Se vocês se identificam com essa abordagem e querem saber mais sobre como é promovido o brincar livre na Escola Pueri Dei, cliquem no botão abaixo e agendem uma visita. Será um prazer compartilhar com vocês como os pequenos se desenvolvem brincando.

Como criar filhos gratos

Olá, queridos pais e mães!

Hoje, vamos conversar sobre um tema que é um verdadeiro presente para a vida dos nossos puerinhos: a gratidão. Sabemos que criar filhos gratos vai muito além de ensinar as palavrinhas mágicas “por favor” e “obrigado”. É sobre cultivar um sentimento profundo que floresce em atitudes e palavras sinceras.

Neste post você verá sobre:

1. O Diálogo da Gratidão 

Comecemos pelo diálogo. Converse com seus filhos sobre gratidão de forma natural e espontânea. Pergunte-lhes pelo que são gratos hoje e compartilhe também suas próprias razões de gratidão. Essa troca fortalece laços e ensina pelo exemplo.

2. Pequenos Gestos, Grandes Lições

Incorpore pequenos rituais de gratidão no dia a dia. Que tal um mural de agradecimentos na cozinha, onde todos podem deixar bilhetinhos de gratidão? Ou uma caixinha de gratidão, onde cada membro da família deposita diariamente um papelzinho com algo pelo qual é grato?

3. A Arte de Agradecer

Ensine seus puerinhos a expressarem gratidão de maneiras criativas. Desenhar um coração e entregá-lo a alguém como forma de agradecimento é um gesto simples, mas poderoso. E que tal escrever cartas de agradecimento juntos? É uma forma encantadora de dizer “eu te valorizo”.

4. Gratidão na Prática

Envolva os pequenos em tarefas domésticas e explique como cada um contribui para o bem-estar da família. Isso nutre o senso de responsabilidade e gratidão pelo esforço coletivo.

5. A Gratidão Fora de Casa

Estimule a gratidão fora do lar também. Visitar um amigo ou familiar e levar um pequeno presente feito à mão pode ser uma bela demonstração de apreço e gratidão.

Conclusão

E agora, querido leitor, que tal compartilhar conosco suas experiências e ideias sobre como incentivar a gratidão nos seus puerinhos? Deixe seu comentário e compartilhe este post com outros pais que também estão nessa jornada de amor e aprendizado.

E se você ficou curioso para conhecer mais sobre o universo dos pequenos, clique no botão abaixo e agende uma visita à escola Pueri Dei. Tenho certeza que eles estão ansiosos para abrir as portas para vocês!

Emoções em Cena: A Arte de Entender os Sentimentos dos Puerinhos

Olá, queridos pais e mães!

Hoje, vamos mergulhar no universo lúdico dos nossos pequenos e descobrir como os personagens podem ser espelhos dos sentimentos deles. Vocês já perceberam como as crianças se identificam com heróis, princesas ou até mesmo animais falantes? Essa conexão vai muito além da diversão.

Neste post você verá sobre:

Quando um puerinho imita o Super-Homem, não é só a capa que ele está vestindo, mas também a coragem e a justiça que o personagem representa. E quando escolhem a Mulher Maravilha, estão abraçando a força e a liderança. É fascinante observar como, através dessas figuras, eles expressam emoções que ainda estão aprendendo a compreender e comunicar.

Agora, vamos falar sobre ancoragem. Esse termo pode parecer técnico, mas é simples: trata-se de criar pontos de referência que ajudam a dar clareza ao que estamos explicando. Por exemplo, ao ler uma história, pergunte: “Como você acha que o leãozinho se sentiu quando perdeu a corrida?” Isso ajuda os puerinhos a refletir sobre frustração e perseverança.

E não é só nas histórias que isso acontece. No dia a dia, quando seu filho ou filha se depara com um desafio, lembre-os de como seus personagens favoritos enfrentariam a situação. Isso os encoraja a buscar soluções criativas e a entender melhor seus próprios sentimentos.

Por fim, queremos ouvir de vocês! Compartilhem conosco como seus filhos se veem nos personagens que amam. E se vocês acharam essa conversa útil, não deixem de comentar e compartilhar com outros pais.

Conclusão

E que tal trazer os puerinhos para conhecer a escola Pueridei? Clique no botão abaixo e agende uma visita. Tenho certeza que eles vão adorar recebê-los e mostrar como podem ajudar no desenvolvimento emocional e intelectual dos seus pequenos.

Qual a importância de deixar a criança errar?

Deixar a criança errar ou passar por dificuldades não é fácil, queremos ajudá-los e superar os obstáculos e, muitas vezes, acabamos evitando certos erros que fariam com que eles aprendessem mais. Por exemplo, quando eles estão na fase de aprender a amarrar o cadarço e, para facilitar, compramos tênis de velcro ou fazemos nós mesmos.

Podem ser coisas simples como essa ou como resolver os problemas ou situações que eles criaram. Quem já passou por uma situação em que teve que sair correndo de manhã para procurar materiais para que ele levasse na aula de artes, sendo que a criança que deixou de se programar para isso?

Como pais e responsáveis pelas crianças devemos ensinar, ajudar e incentivar que eles tomem as decisões corretas. A superproteção pode ser um risco para o desenvolvimento delas. Assumirmos que eles não vão conseguir algo e já resolver por eles não vai trazer um aprendizado. Não dar a oportunidade da tentativa e do erro vai fazer com que eles não aprendam lições essenciais para o desenvolvimento.

O erro pode gerar um sentimento de frustração na criança, se logo na primeira tentativa ela errar, se sentir frustrada e imediatamente receber sua ajuda, ela vai entender que suas frustrações serão solucionadas por você ou que não vale nem a pena se esforçar para ter o que querem. Por outro lado, tente deixá-la tentar sozinha, estimule que ela siga tentando até conseguir ou dê mais ferramentas para que ela consiga, mas sem tentar fazer por ela ou dar a resposta imediata para um problema.

Deixar a criança errar faz parte de ensinar e confiar

Aos ensinarmos nossos pequenos, estamos dando ferramentas para eles resolverem problemas e chegarem a soluções lógicas. Quando deixamos que eles façam as coisas por si, estamos mostrando que acreditamos e confiamos neles. Deixar uma criança de 4 ou 5 anos escolher sua própria roupa para um passeio é dar espaço para sua personalidade, criatividade e um sinal objetivo para ela de que você confia nas escolhas dela. E se ela escolher uma roupa de frio para o calor? Mais uma vez, entra seu papel de educar, explicando por que aquela não é a melhor opção.

Erro X erro proposital

Deixar as crianças errarem não quer dizer deixar que elas façam coisas erradas, existe uma diferença enorme. O cenário em que eles estão aprendendo e acabam errando é um totalmente diferente daquele em que eles cometem erros de propósito, como não respeitando regras e pessoas, por exemplo. Assim como adultos, crianças erram como parte do processo de aprendizagem, mas isso não é um aval para que elas façam coisas erradas.

Como ajudar a criança com o retorno da rotina escolar

retorno da rotina escolar e o final das férias faz com que muitos pais e responsáveis acabem recorrendo a diferentes estratégias para acostumar novamente as crianças ao cotidiano. Afinal, após um tempo acordando e indo dormir mais tarde, pode não ser tão simples fazer com que o pequeno acorde com disposição para o primeiro dia de aula. Pensando nisso, aqui vão algumas dicas que podem te ajudar nesse momento:

Marque no calendário

O ideal é sempre preparar a criança para o retorno da rotina escolar ao menos uma semana antes. Embora se adaptem com facilidade, as crianças menores podem não entender a quebra da rotina de férias. Por isso, vá preparando ela para a mudança. Mesmo que ainda não tenha noção de dias tão clara, você pode marcar num calendário o dia de volta às aulas, para ela ir vendo o passar dos dias.

O retorno da rotina escolar e a Mudança no sono

Talvez a alteração da rotina do sono seja uma das coisas mais complicadas para os pequenos e pequenas. Para ajudar, retome aos poucos estimulando que a criança acorde e vá dormir em horários mais próximos aos que ela teria se estivesse em período de aulas.

Reforço positivo para um retorno da rotina escolar ainda melhor!

Nunca trate o fim das férias e início do ano letivo como algo negativo. As conversas devem ter um tom positivo. Mostrando que, embora as férias estejam acabando, em breve ela poderá reencontrar com os amigos, professores e voltar a estudar. Se você mostrar o fim das férias como um castigo ou falar disso com pesar, a criança irá associar a escola como algo negativo.

Vocês podem conversar sobre coisas que foram legais no ano que passou. Como as coisas que ela aprendeu e que mais a marcaram, amigos que ela fez ou apresentações que foram legais naquele ano.

Começando com o pé direito

Vocês também podem preparar o uniforme, se tiver, e os materiais escolares que a criança vai usar naquele ano. Crianças mais velhas podem gostar de organizar suas coisas, como lápis e canetas. Ou encapando os cadernos e apostilas. Para deixar tudo pronto para começar o novo ano escolar com o pé direito!

7 dicas para quando a criança não quer interagir ou cumprimentar

Quem nunca viu uma criança que não quer interagir ou cumprimentar um adulto desconhecido? Ou, então, se escondendo atrás dos pais na hora de falar com quem não conhece?

Esse tipo de situação é muito frequente e, dependendo da fase de desenvolvimento que a criança está, acaba sendo bastante intensa.

As primeiras experiências sociais e afetivas das crianças são muito importantes na formação do psiquismo infantil, seu desenvolvimento emocional e formação da personalidade, e o respeito nessas interações deve ser um alicerce essencial para construir relações saudáveis e promover o bem-estar das crianças.

Leia também: O apoio dos adultos para o desenvolvimento da criança

Dicas para quando a criança não quer interagir ou cumprimentar

“Mas e a educação, onde fica?
É claro que podemos ensinar as crianças desde cedo a importância da educação e da cordialidade no nosso dia a dia, e cumprimentar as pessoas quando chegamos ou deixamos um local é importante. No entanto, podemos estabelecer limites que respeitem a vontade e a disponibilidade dos pequenos.

Algumas dicas:

1. Autonomia e respeito pela intimidade: crianças têm o direito de estabelecer seus próprios limites e decidir quando se sentem confortáveis para interagir com outros. Respeitar sua autonomia contribui para o desenvolvimento saudável da autoestima e da confiança.

2. Atente-se aos sinais não-verbais da criança: expressões faciais, linguagem corporal e gestos podem indicar desconforto ou timidez. Respeitar esses sinais e não pressionar a criança é crucial.

3. Abordagem gradual: quando lidando com adultos desconhecidos, permita que a criança se acostume gradualmente com a situação. Incentive a aproximação gradual e respeite o tempo que ela precisa para se sentir confortável.

4. Ofereça escolhas: permitir que a criança faça escolhas em relação às interações sociais pode ser empoderador. Dar-lhe a opção de como cumprimentar ou interagir, sem pressionar, dá-lhe um senso de controle sobre as situações sociais.

5. Compreenda o medo do desconhecido: crianças, muitas vezes, têm medo do desconhecido. Respeitar esse medo é fundamental. Oferecer informações prévias sobre quem são os adultos desconhecidos e criar um ambiente previsível pode ajudar a reduzir a ansiedade.

6. Comunicação aberta: manter linhas abertas de comunicação sempre é importante.  Encoraje a criança a expressar seus sentimentos e preocupações. Isso fortalece a confiança e cria uma base para futuras interações sociais mais positivas.

7. Não force contato físico: é importante que a criança seja educada e respeitosa com os outros, mas isso não significa que ela precisa abraçar e beijar quem não conhece ou não lhe deixe confortável. Entender esse limite demonstra empatia e transmite segurança às crianças.

Lembre-se sempre que cada criança é única e é importante adaptar essas estratégias conforme a personalidade, idade e experiências individuais. Ao respeitar o desejo da criança de escolher como interage com os outros, os adultos contribuem para o desenvolvimento de habilidades sociais saudáveis e promovem um ambiente de respeito mútuo.

A importância de deixar as crianças correrem riscos

Você deixa seu filho correr riscos?

Subir em árvores, correr pelo pátio, pular corda, brincar no gira-gira ou balançar no balanço do parquinho… São brincadeiras que podem render joelhos ralados e alguns roxos pelo corpo, mas qual criança não adora tudo isso? Afinal, brincar é um momento de diversão, de se desafiar, aprender e… Se arriscar! Sim. Por mais que o primeiro impulso de muitos pais e mães seja o de superproteger os filhos, algumas pesquisas apontam que os pequenos e pequenas precisam correr riscos para aprenderem sobre seus próprios limites e possibilidades.

Os benefícios das brincadeiras com certos riscos para os pequenos

Uma vez que os riscos fazem parte da nossa vida, desde a infância até a velhice, saber que eles existem e aprender a lidar com essas situações fora da zona de conforto é fundamental para que as crianças sejam mais seguras, confiantes e resilientes. Além disso, se expor a brincadeiras com certa medida de riscos, proporciona aprendizados que, mais tarde, poderão ser aplicados a outras áreas da vida. Isso quer dizer que crianças que topam desafios e situações de risco em brincadeiras, quando forem adultas, poderão ter a mesma coragem no momento de tomarem outras decisões arriscadas, como mudança de emprego, morar fora do país, empreender em novos negócios e investir em projetos inovadores, por exemplo.

As brincadeiras que possibilitam que os pequenos se arrisquem também são positivas para uma vida mais saudável, uma vez que representam uma atividade física, além de incentivarem a criatividade, as habilidades sociais e a superação de desafios e frustrações, ensinando os pequenos a não desistirem. Nesse aspecto, brincar ao ar livre, com elementos naturais, ou em playgrounds possibilita uma série de benefícios que, muitas vezes, brincar apenas dentro de casa não contempla.

Os limites entre o risco “bom” e o risco “ruim”

Claro que quando dizemos correr riscos, não estamos falando em deixar as crianças mais suscetíveis a acidentes ou colocar sua vida e saúde em real perigo, mas sim em um contexto de brincadeiras e atividades – principalmente ao ar livre – com a presença e a supervisão de adultos. Por isso, é importante avaliar em cada situação quais as chances de a criança se machucar e quais as consequências que isso terá em sua vida. Afinal, o medo e a noção de perigo também são fundamentais e, para além disso, é importante entender e respeitar os limites de cada um.

Assim, esse termômetro varia de família para família e, principalmente, da forma como cada pai/mãe educa seu filho. Se para alguns a criança cair e quebrar o braço é  algo que faz parte da vida, para outros isso pode ser inadmissível. O importante é ter em mente que nem sempre vamos estar por perto e, por isso, preparar os pequenos para a independência e autonomia é um fator fundamental, ainda que isso possa ser um pouco doído às vezes!09

Como chamar a atenção da criança em público

Crianças testam limites e sabendo dessa lógica fica mais fácil lidar com algumas situações. Às vezes estamos em um ambiente cheio de pessoas e elas terão um comportamento inadequado. Como pais ou cuidadores temos consciência de que a situação merece uma repressãomas também não queremos intimidá-los em meio a outras pessoas. E aí, o que fazer? Saiba como chamar a atenção da criança em público sem gerar constrangimento.

Chamar a atenção X brigar

Antes de mais nada vale ressaltar que existe uma diferença entre chamar a atenção e brigar. Ao invés de apontar o que a criança fez de errado, você pode mostrar para ela a atitude certa. “Ao dar uma bronca, quase sempre os pais apenas transmitem a informação de que não gostaram de algo, mas não levam para a criança a oportunidade de aprender. Já quando os pais usam o comportamento ruim como uma oportunidade de ensinar os filhos, eles capacitam as crianças a usar alternativas para resolverem seus problemas“.

Disciplina positiva

A criança vai apresentar comportamentos considerados errados, mas isso não pode representar uma rotulação. Por exemplo, a professora te diz que naquela semana a criança não prestou atenção nas aulas, ao invés disso, ficou correndo entre as mesas e conversando com os colegas. Uma reação comum entre pais e cuidadores seria de confrontar a criança, muitas vezes dizendo coisas como “ele nunca presta atenção”, ou “ninguém segura essa criança”, ou pior “você é muito mal educado”.

Esse tipo de repreensão reforça uma imagem negativa das crianças tanto para nós quanto para elas. Ao invés disso, você pode mostrar para ela porque aquele comportamento não é correto, voltando ao exemplo da escola, você pode falar algo como “você é um ótimo aluno, tenho certeza de que vamos entender juntos o que está acontecendo”. “Quando os pais dão a seus filhos atenção e aprovação para serem bem comportados, estão recebendo atenção positiva. A atenção positiva significa atrair crianças para serem boas“.

A especialista reuniu três frases que muitas vezes acabamos usando com os pequenos, mas que não deveríamos:

1. Pare com isso agora, ou então

Ameaçar  uma criança quase nunca é uma boa idéia. Em primeiro lugar, os pais estão ensinando-lhes uma habilidade que  realmente não querem que eles tenham: a capacidade de usar força bruta ou astúcia superior para obter o que eles querem, mesmo quando a outra pessoa não está disposta a cooperar.

2. Se você… então eu lhe darei…

Subornar crianças é igualmente destrutivo, pois os desencoraja de cooperar simplesmente por causa da facilidade e da harmonia. Esse tipo de troca pode se tornar um declive escorregadio e, se usado com freqüência, os pais estarão obrigados a fazer sempre essa negociata. Exemplo:” Não! Eu não vou limpar meu quarto a menos que você me compre Legos! “

3. Não chore

Ver os filhos chorarem nem sempre é fácil. Mas quando dizemos coisas como “Não chore”, estamos invalidando seus sentimentos e dizendo que suas lágrimas são inaceitáveis. Isso faz com que as crianças aprendam a guardar suas emoções, o que pode levar a explosões emocionais mais explosivas lá na frente.