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Descubra os benefícios da rotina para seu pequeno

Com certeza, você, pai, mãe ou educador, já ouviu falar em algum momento sobre os benefícios da rotina na vida dos seus pequenos. Mas, afinal, o que é rotina e por que ela é tão importante?

Batendo um papo com sua criança de até 4 anos, você vai notar que a noção de tempo é bem diferente neles da noção de tempo de uma criança mais velha. A criança de até 4 anos ainda não consegue entender o tempo de forma bem definida, para ela o “ontem”, “amanhã”, ou a “segunda-feira” ainda são conceitos muito desafiadores. Mas, em contrapartida, crianças nessa idade já conseguem identificar um sequenciamento de ações simples, por exemplo: primeiro tomamos café da manhã, depois escovamos os dentes e depois vamos para a escola.

Benefícios da rotina nos valores em casa

A rotina é uma ferramenta fortíssima para ensinar valores como autonomia, controle emocional, pertencimento e bom comportamento, e isso são só alguns dos benefícios da rotina: uma vez que ela propõe uma sequência de ações, criando uma posição confortável para a criança, pois, aos pouquinhos, ela entende que tem hora certa para tudo e que ela faz parte do cumprimento das etapas, ou seja, se a criança quer muito brincar, ela entende que primeiro terá que trocar de roupa, e se ela cumprir essa etapa de forma mais rápida, ela conseguirá chegar na hora de brincar mais rapidamente também. Devagarinho a rotina impulsiona o senso de individualidade da sua criança.

Uma rotina com benefícios de verdade é feita em conjunto com a criança, não imposta.

Tente criar um momento agradável para conversar com sua criança sobre o sequenciamento de ações, para que as crianças também entendam os benefícios da rotina. Troque com ele e convide-o para essa atividade gostosa de criação da rotina, dê espaço para que ele contribua. Sugira atividades prazerosas entre atividades que exigem mais concentração, depois convide para registrar esses passinhos. Aqui vocês podem desenhar, fazer colagem, imprimir imagens da internet para cada etapa da rotina. Depois, cole em algum lugar de fácil acesso para vocês. Com a rotina criada, lembre-se diariamente de mostrar para o seu pequeno ou pequena em qual etapa ele está, reforce positivamente, sempre que cumprir as etapas da rotina.

Primeiro a rotina tem que ser importante para você

Sabemos que os pequenos aprendem muito mais com o que fazemos do que com o que falamos, portanto, para que a rotina funcione, é fundamental que primeiramente que você aproveite os benefícios da rotina, para depois tornar ela importante para as crianças. Reforce de tempos em tempos o processo de criação da rotina. Aos pouquinhos, inclua atividades que tenham relação com as tarefas diárias de casa, como arrumar brinquedos e fazer a cama. E cultive o hábito de relembrar a rotina antes de começar a executá-la. Tenha em mente que o processo de aprendizado acontece por meio da repetição.

Rotina pode ser divertida sim.

Crianças querem ser bons filhos e bons alunos, no entanto, o que é esperado é bastante vago para elas, pois elas ainda estão construindo seus valores e crenças.

Se dizemos o que é bacana e esperado em cada momento, fica mais fácil para que a criança entregue aquele comportamento. A definição de etapas de rotina, reforça o senso de pertencimento em seu filho, faz com que ele entenda qual caminho seguir. O reforço positivo é super importante. Se seu filho de 4 anos entendeu que ele tinha que jantar, escovar os dentinhos, brincar e ir dormir, que legal! Diga isso para ele, reforce quão gostoso foram esses momentos e o quanto ele se dedicou para conseguir seguir a rotina. Esse reforço é super bacana para criar laços e estima em seu pequeno. Aprecie esses momentos e divirta-se com a rotina!

A importância de deixar as crianças correrem riscos

Você deixa seu filho correr riscos?

Subir em árvores, correr pelo pátio, pular corda, brincar no gira-gira ou balançar no balanço do parquinho… São brincadeiras que podem render joelhos ralados e alguns roxos pelo corpo, mas qual criança não adora tudo isso? Afinal, brincar é um momento de diversão, de se desafiar, aprender e… Se arriscar! Sim. Por mais que o primeiro impulso de muitos pais e mães seja o de superproteger os filhos, algumas pesquisas apontam que os pequenos e pequenas precisam correr riscos para aprenderem sobre seus próprios limites e possibilidades.

Os benefícios das brincadeiras com certos riscos para os pequenos

Uma vez que os riscos fazem parte da nossa vida, desde a infância até a velhice, saber que eles existem e aprender a lidar com essas situações fora da zona de conforto é fundamental para que as crianças sejam mais seguras, confiantes e resilientes. Além disso, se expor a brincadeiras com certa medida de riscos, proporciona aprendizados que, mais tarde, poderão ser aplicados a outras áreas da vida. Isso quer dizer que crianças que topam desafios e situações de risco em brincadeiras, quando forem adultas, poderão ter a mesma coragem no momento de tomarem outras decisões arriscadas, como mudança de emprego, morar fora do país, empreender em novos negócios e investir em projetos inovadores, por exemplo.

As brincadeiras que possibilitam que os pequenos se arrisquem também são positivas para uma vida mais saudável, uma vez que representam uma atividade física, além de incentivarem a criatividade, as habilidades sociais e a superação de desafios e frustrações, ensinando os pequenos a não desistirem. Nesse aspecto, brincar ao ar livre, com elementos naturais, ou em playgrounds possibilita uma série de benefícios que, muitas vezes, brincar apenas dentro de casa não contempla.

Os limites entre o risco “bom” e o risco “ruim”

Claro que quando dizemos correr riscos, não estamos falando em deixar as crianças mais suscetíveis a acidentes ou colocar sua vida e saúde em real perigo, mas sim em um contexto de brincadeiras e atividades – principalmente ao ar livre – com a presença e a supervisão de adultos. Por isso, é importante avaliar em cada situação quais as chances de a criança se machucar e quais as consequências que isso terá em sua vida. Afinal, o medo e a noção de perigo também são fundamentais e, para além disso, é importante entender e respeitar os limites de cada um.

Assim, esse termômetro varia de família para família e, principalmente, da forma como cada pai/mãe educa seu filho. Se para alguns a criança cair e quebrar o braço é  algo que faz parte da vida, para outros isso pode ser inadmissível. O importante é ter em mente que nem sempre vamos estar por perto e, por isso, preparar os pequenos para a independência e autonomia é um fator fundamental, ainda que isso possa ser um pouco doído às vezes!09

7 habilidades necessárias para a autonomia da criança

Você sabia que é imprescindível estimular a autonomia das crianças? Pode parecer bobagem, mas permitir que a criança realize tarefas variadas sozinha desde cedo faz muita diferença em seu desenvolvimento. Coisas simples como alcançar um brinquedo, escolher a fruta do lanche e até mesmo escovar os dentes fazem muita diferença. Entre outros benefícios, a autonomia estimulada na infância gera pessoas mais criativas, com maior poder de decisão, responsáveis, capazes de resolver problemas e prontas para aprender habilidades mais complexas quando adultas. Preparamos um guia rápido com dicas práticas para estimular seu filho desde cedo. Confira 7 habilidades necessárias para a autonomia da criança:

1. Poder de escolha

Aprender a escolher desde cedo; isso é importante para definir personalidade, preferências, gostos… é a base da autonomia da criança.

Como estimular: permita que a criança participe de pequenas escolhas no dia a dia. Qual fruta comer é um bom começo. Depois, a criança pode ajudar a escolher o livro que quer ler, a roupa que vai vestir, etc. No início, limite as opções para que ela não se sinta perdida, e vá ampliando a gama de itens conforme achar necessário.

2. Capacidade de lidar com frustração

frustração é fundamental para para que a criança se torne um adulto feliz e não alguém constantemente insatisfeito.

Como estimular: deixe a criança lidar com suas limitações ou erros. Não ajude a encaixar um bloco de brinquedo de cara; permita que ela tente e se frustre caso não consiga. Quando estiver maior, deixe que faça escolhas mesmo que você saiba que ela não vai gostar do que escolheu. Permita que ela lide com o resultado e não critique; explique que haverá novas chances para fazer novas escolhas.

3. Autoconhecimento e autoconfiança

Se conhecer e reconhecer as próprias limitações e qualidades ajuda a criança a saber o que é ou não capaz de realizar e é a chave para o aprimoramento de si e a boa saúde emocional.

Como estimular: o primeiro passo é dar estímulos sensoriais. Ou seja: deixando o bebê conhecer o próprio corpo e o mundo ao redor. Brincadeiras como ficar de bruços para alcançar um brinquedo ou sentir texturas diferentes ajudam. Brinque na areia, na grama, na terra. O ideal é que ele sinta o mundo do jeito dele, cheirando objetos, tocando, etc. O segundo passo é mostrar que você acredita na capacidade da criança, um estímulo e tanto para que ela acredite em si. Não só permita que ela realize tarefas simples (como vestir o uniforme), como dê espaço para que descubra sua própria forma de fazer. Mostre que apoia a criança quando ela errar e, se isso acontecer, repreenda o que fez e não como ela é.

4. Comunicação

Como diz o ditado, “quem não se comunica, se estrumbica”. Bebês já se comunicam com o choro, mas é com a nossa ajuda que aprendem a se expressar de outras formas.

Como estimular: com estímulos cognitivos. Jogos de montar ou encaixar e brinquedos que tocam música são alguns exemplos. Além disso, ler histórias para os filhos desde bebês é recomendação mundial, pois reforça o vínculo e ajuda no desenvolvimento da linguagem.

5. Coordenação motora

Já ouviu falar em coordenação motora fina e grossa? Desenhar e comer com colher acontecem graças à coordenação motora fina. À grossa, cabe fazer a criança andar, pular…

Como estimular: para a fina, basta propor atividades que envolvam os movimentos das mãos (e seus pequenos músculos), como segurar um mordedor, pintar com giz de cera ou brincar de massinha. Para a grossa, deixe a criança explorar espaços livres, podendo correr, brincar e se movimentar. Incluir bola na brincadeira ajuda!

6. Coragem

Ter medo é natural e sadio. Mas a coragem para superá-lo é essencial para que a criança aceite desafios, aprenda coisas novas e defenda o que quer.

Como estimular: dê espaço para que seu filho expresse o que está sentindo e mostre que o entende. Usar livros, músicas, desenhos e outros recursos lúdicos que falam sobre os medos pode ajudar.

7. Persistência

A chave de todo o aprendizado. Afinal, só tentando (e errando muitas vezes) é que aprendemos! Portanto, quanto antes a criança entender esse mecanismo, melhor.

Como estimular: com estímulos positivos. Quando a criança estiver aprendendo a andar e levar um tombo, por exemplo, ajude-o a recomeçar, e o deixe livre para tentar novamente. Resista a fazer algo para a criança só porque ela não está conseguindo. Quando estiver maior, dá pra conversar sobre o fato de que não ter sucesso num momento não significa que nunca vai conseguir. Esportes também ajudam nessa compreensão e são ótimos para a autonomia da criança.

Ambientes adaptados que estimulam a autonomia: Conheça o Método Montessori

Promoção da liberdade e da autonomia, autodisciplina, estímulo às capacidades sensoriais, ambientes adaptados e acessíveis e respeito a si mesmo e aos outros. Essas são algumas características do Método Montessori, que vai da pedagogia à arquitetura, em busca de explorar e desenvolver todo o potencial dos pequenos e pequenas. Idealizado e difundido em 1907, pela médica italiana Maria Montessori, o método acredita que os pequenos já nascem com um potencial extraordinário e, cabe ao adulto preparado identificar e respeitar o momento da criança, auxiliando com amor e compreensão para que ela desenvolva plenamente suas habilidades.02

Ansiedade infantil: dicas para ajudar a família!

ansiedade infantil é um desafio comum e está presente em diversas situações. Ela se caracteriza por um sentimento de antecipação – na maioria das vezes preocupação – a algo futuro, que ainda não aconteceu, mas que pode atrapalhar a funcionalidade da criança em seu dia a dia.

Quando manejada de maneira correta, a ansiedade pode ser importante como um sinal de alerta a uma situação potencialmente perigosa, auxiliando a criança a responder e se adaptar de modo que ela se proteja.

No entanto, quando esse sentimento passa a interferir na vida da criança e em suas atividades rotineiras, é importante prestar atenção e para auxiliá-la a lidar com as emoções que podem surgir.

Como lidar com a ansiedade infantil?

Para ajudar pai, mãe e responsáveis, trouxemos dicas valiosas que vão ajudar a lidar com a ansiedade da sua criança. Confira:

✨ Comunique-se com a criança
Incentive a criança a falar sobre seus sentimentos e preocupações. Ouça atentamente e valide suas emoções, mostrando compreensão e empatia.

✨ Estabeleça uma rotina
Crie uma rotina consistente para a criança, incluindo horários regulares para refeições, sono e atividades. Isso pode proporcionar uma sensação de segurança.

✨ Ensine técnicas de relaxamento
Ensine à criança técnicas simples de relaxamento, como respiração profunda, contar até 10, ou exercícios de relaxamento muscular. Praticar essas técnicas em família é uma ótima maneira de compartilhar momentos.

✨ Promova um ambiente tranquilo
Crie um ambiente em casa que seja calmo e livre de estímulos excessivos. Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade da criança.

✨ Estimule a atividade física
Incentive a prática de atividades físicas, que podem ajudar a liberar a tensão e reduzir a ansiedade. Esportes e brincadeiras ao ar livre são boas opções.

✨ Ensine habilidades de enfrentamento
Ajude a criança a desenvolver estratégias de enfrentamento, como a resolução de problemas e a mudança de pensamentos negativos para positivos.

✨ Evite superproteger
Embora seja importante oferecer apoio, evite superproteger a criança. Isso pode aumentar a ansiedade. Encoraje-a a enfrentar desafios de forma gradual.

✨ Limite a exposição a gatilhos de ansiedade
Se possível, limite a exposição da criança a situações ou estímulos que desencadeiam ansiedade. Enfrentar situações que apareçam em momentos específicos pode ser bom, mas expor a criança propositalmente a situações desconfortáveis pode potencializar a ansiedade e o medo.

✨ Busque ajuda profissional
Se a ansiedade da criança persistir ou interferir significativamente em sua vida diária, considere procurar a ajuda de um profissional de saúde mental, como um psicólogo infantil. Eles podem oferecer avaliação e tratamento adequados, como terapia cognitivo-comportamental.

✨Promova um ambiente de apoio
Certifique-se de que a criança se sinta amada e apoiada. Reforce que ela pode contar com você e outros cuidadores para ajudá-la a lidar com a ansiedade.

Lidar com a ansiedade em crianças pode ser desafiador, mas com paciência, compreensão e apoio adequado, é possível ajudá-las a desenvolver habilidades para gerenciar seus sentimentos e preocupações de forma saudável.
Lembre-se de que cada criança é única, portanto, é importante adaptar essas estratégias às necessidades individuais de seu filho. ❤️🫂

Como chamar a atenção da criança em público

Crianças testam limites e sabendo dessa lógica fica mais fácil lidar com algumas situações. Às vezes estamos em um ambiente cheio de pessoas e elas terão um comportamento inadequado. Como pais ou cuidadores temos consciência de que a situação merece uma repressãomas também não queremos intimidá-los em meio a outras pessoas. E aí, o que fazer? Saiba como chamar a atenção da criança em público sem gerar constrangimento.

Chamar a atenção X brigar

Antes de mais nada vale ressaltar que existe uma diferença entre chamar a atenção e brigar. Ao invés de apontar o que a criança fez de errado, você pode mostrar para ela a atitude certa. “Ao dar uma bronca, quase sempre os pais apenas transmitem a informação de que não gostaram de algo, mas não levam para a criança a oportunidade de aprender. Já quando os pais usam o comportamento ruim como uma oportunidade de ensinar os filhos, eles capacitam as crianças a usar alternativas para resolverem seus problemas“.

Disciplina positiva

A criança vai apresentar comportamentos considerados errados, mas isso não pode representar uma rotulação. Por exemplo, a professora te diz que naquela semana a criança não prestou atenção nas aulas, ao invés disso, ficou correndo entre as mesas e conversando com os colegas. Uma reação comum entre pais e cuidadores seria de confrontar a criança, muitas vezes dizendo coisas como “ele nunca presta atenção”, ou “ninguém segura essa criança”, ou pior “você é muito mal educado”.

Esse tipo de repreensão reforça uma imagem negativa das crianças tanto para nós quanto para elas. Ao invés disso, você pode mostrar para ela porque aquele comportamento não é correto, voltando ao exemplo da escola, você pode falar algo como “você é um ótimo aluno, tenho certeza de que vamos entender juntos o que está acontecendo”. “Quando os pais dão a seus filhos atenção e aprovação para serem bem comportados, estão recebendo atenção positiva. A atenção positiva significa atrair crianças para serem boas“.

A especialista reuniu três frases que muitas vezes acabamos usando com os pequenos, mas que não deveríamos:

1. Pare com isso agora, ou então

Ameaçar  uma criança quase nunca é uma boa idéia. Em primeiro lugar, os pais estão ensinando-lhes uma habilidade que  realmente não querem que eles tenham: a capacidade de usar força bruta ou astúcia superior para obter o que eles querem, mesmo quando a outra pessoa não está disposta a cooperar.

2. Se você… então eu lhe darei…

Subornar crianças é igualmente destrutivo, pois os desencoraja de cooperar simplesmente por causa da facilidade e da harmonia. Esse tipo de troca pode se tornar um declive escorregadio e, se usado com freqüência, os pais estarão obrigados a fazer sempre essa negociata. Exemplo:” Não! Eu não vou limpar meu quarto a menos que você me compre Legos! “

3. Não chore

Ver os filhos chorarem nem sempre é fácil. Mas quando dizemos coisas como “Não chore”, estamos invalidando seus sentimentos e dizendo que suas lágrimas são inaceitáveis. Isso faz com que as crianças aprendam a guardar suas emoções, o que pode levar a explosões emocionais mais explosivas lá na frente.

O apoio dos adultos para o desenvolvimento da criança

O desenvolvimento da criança é um processo complexo que envolve a interação de diversos fatores, e o apoio das pessoas responsáveis desempenha um papel fundamental nesse processo. As relações que a criança estabelece com seus pais, cuidadores ou responsáveis têm um impacto significativo em sua saúde mental, emocional e cognitiva.

O apoio que recebe dos adultos irá influenciar diretamente na forma como a criança se percebe e percebe o mundo a sua volta, incluindo sua relações com os outros e a construção de sua identidade.

Alguns exemplos dessa influência podem ser:

  1. Vínculo seguro: O estabelecimento de um vínculo seguro com pessoas responsáveis, como os pais, proporciona à criança uma base sólida para explorar o mundo ao seu redor. Esse vínculo oferece um senso de segurança emocional que permite que a criança se sinta protegida ao enfrentar desafios e incertezas.
  2. Desenvolvimento emocional: As pessoas responsáveis desempenham um papel importante no desenvolvimento emocional da criança. Através do apoio emocional, expressão de afeto e validação de sentimentos, a criança aprende a compreender suas próprias emoções e a lidar de maneira saudável com elas.
  3. Exemplos: As crianças aprendem muito observando o comportamento das pessoas ao seu redor. Os pais e cuidadores servem como modelos para a forma como a criança interage com os outros, lida com conflitos, gerencia suas emoções e desenvolve habilidades sociais.
  4. Autoestima e autoconfiança: O apoio das pessoas responsáveis é essencial para a construção da autoestima e autoconfiança da criança. Quando os pais demonstram interesse genuíno pelas conquistas e esforços da criança, ela desenvolve um senso positivo de si mesma e se sente encorajada a explorar novas atividades.
  5. Aprendizado e estimulação: As pessoas responsáveis desempenham um papel crucial na promoção do aprendizado e na estimulação cognitiva da criança. Através de interações positivas, conversas significativas e atividades educativas, a criança é exposta a um ambiente que promove o desenvolvimento de habilidades intelectuais.
  6. Apoio social e emocional: As pessoas responsáveis ajudam a criança a entender e navegar pelas relações sociais. Ao fornecer orientação sobre como interagir com os outros, resolver conflitos e desenvolver empatia, elas capacitam a criança a construir relacionamentos saudáveis ao longo da vida.
  7. Resiliência: O apoio das pessoas responsáveis ajuda a criança a desenvolver resiliência, a capacidade de enfrentar adversidades e superar desafios. Quando a criança tem uma rede de apoio sólida, ela é mais capaz de lidar com situações difíceis e encontrar maneiras construtivas de superar obstáculos.

Dessa forma, o apoio das pessoas responsáveis é fundamental para o desenvolvimento saudável da criança. Essas relações influenciam diretamente a forma como ela se percebe, se relaciona com os outros e se adapta às diversas situações que encontrará ao longo da vida. O investimento emocional, a atenção genuína e o carinho oferecidos pelas pessoas responsáveis têm um impacto duradouro no bem-estar da criança, influenciando toda sua trajetória de desenvolvimento de maneira positiva.

Qual é a importância da leitura na Educação Infantil?

De modo geral, os livros têm a capacidade de formar cidadãos ativos na organização de uma sociedade mais consciente e crítica. Mas qual é a importância da leitura na educação infantil, especificamente? Neste texto, você irá descobrir por que desenvolver o hábito da leitura desde a infância é fundamental e por quais razões a influência dos educadores nesse estágio é imprescindível.

👉 Leia mais: 4 benefícios de criar um hábito de leitura com as crianças16

Projeto de leitura para educação infantil: Qual a influência na vida das crianças?

A leitura é uma das ferramentas mais poderosas das quais dispomos para a interação com o ambiente e também para a nossa compreensão do mundo. Nesse sentido, é necessário que a criança se familiarize com os livros desde o seu primeiro ano de vida.

Seja em casa ou na escola, por meio da contação de histórias e, depois, da alfabetização infantil, a literatura estimula diferentes habilidades nas crianças. Os livros apoiam o desenvolvimento da linguagem, a ampliação de vocabulário, a criatividade e a descoberta do mundo imaginário, por exemplo.

Dessa maneira, a educação deve resgatar o repertório que toda história infantil oferece para apresentar às crianças as diferenças entre as culturas e as pessoas. Além disso, é possível ensiná-las a lidar com as questões de forma ética, e também ajudá-las a lidar com as emoções e os sentimentos durante seu desenvolvimento.

Os projetos de leitura na educação infantil têm um outro papel fundamental para a formação das crianças: o de criar pequenas e pequenos leitores, que vejam o momento de contato com os livros para além de uma obrigação. E que desfrutem dessas situações!

A literatura na educação infantil promove, justamente, o contato com uma forma mais lúdica. É uma maneira da criança expandir seu repertório imaginativo, encontrando nos livros verdadeiros amigos.

Incentivar a leitura na infância, portanto, tem o grande poder de mudar vidas e apresentar o mundo, criando uma realidade em que os livros se tornam mais do que aliados da educação em si.

Importância da leitura na educação infantil: crie uma rotina de leitura

A leitura deve ser introduzida de forma natural no dia a dia das crianças, e não deve ser algo imposto. Mesmo em sala de aula. Para isso, leve em consideração o tempo de atenção que as crianças dedicam à leitura e respeite este limite.

Conforme os pequenos e pequenas crescem, vá observando quais assuntos chamam mais a sua atenção. Permita que a criança leia com você ou para você, faça perguntas sobre o enredo e estimule conversas em torno da história lida. 📚✨Faça do momento de leitura um momento prazeroso para adultos e crianças.

Quando a literatura é vista como um momento de descontração e de diversão, criar o hábito de ler se torna menos desafiador e, certamente, muito mais prazeroso. Seja na escola ou em casa!

Dessa maneira, instituir um momento para leitura pode gerar experiências positivas. Leve as crianças para o pátio ou para perto das árvores, por exemplo. Deixe que elas escolham os livros que desejam ler e crie fichas de leitura, para serem preenchidas depois. Crie rodas de leitura e estimule a troca entre os alunos. São algumas dicas para criar uma rotina de leitura, não só em casa, mas também em sala de aula!

Leitura na educação infantil na prática: Conheça os estágios da criança leitora

Durante o desenvolvimento infantil, além da idade, existem outros fatores que influenciam no estágio de leitura em que a criança se encontra: seu amadurecimento psíquico, afetivo e intelectual e seu conhecimento sobre os mecanismos de leitura. Tudo isso dirá se a criança se encaixa nas fases de pré-leitor, leitor iniciante, leitor em processo, leitor fluente ou leitor crítico.

Embora a faixa etária ainda seja o principal filtro para selecionar os livros mais adequados para as crianças, cada uma se desenvolve de uma maneira. Por isso, adaptações de conteúdo podem ser feitas para que cada criança possa ler o que for mais apropriado para sua idade e seu nível de leitura. Confira:

👶De dez meses a dois anos

O ideal é que as histórias sejam rápidas e curtas, com gravuras simples e atrativas. Há livros feitos de pano, plástico e que vêm com fantoches, que são ideais para despertar a curiosidade dos mais novos.

👦De dois a três anos

Os livros infantis devem conter histórias rápidas, com texto simples e poucos personagens. Além disso, é importante que o enredo possa ser contextualizado com a rotina da criança.

É possível oferecer livros com fantoches, livros musicais e livros de histórias, que contribuem para aumentar o repertório de palavras conhecidas pela criança e ajudam a formar algumas noções básicas.

👧De três a seis anos

Os livros devem conter histórias que proponham vivências que se consolidam nos ambientes familiar e escolar e devem apresentar várias imagens️. Livros de dobradura e o uso de fantasias pelo contador da história são indicados para envolver ainda mais as crianças com a história contada.

A importância da leitura na infância é incontestável. Ela é imprescindível para a formação de bons leitores e de cidadãos mais conscientes e críticos, por isso, o incentivo dos pais e da escola é fundamental.

Cada criança tem seu tempo

Tenho certeza de que você já ouviu essa frase: cada criança tem seu tempo🕗 É verdade, cada criança é única e se desenvolve à sua maneira.

Comparações normalmente fazem mal e podem gerar muita ansiedade nos pais e na família quando começam, e, daqui alguns anos, não fará muita diferença se a criança andou com 9 meses ou 1 ano, se falou a primeira palavra antes ou depois do primo, ou se aprendeu a ler antes de todas as crianças da classe.

O tempo conectado ao desenvolvimento infantil

Todas as vezes que falamos que cada criança tem seu tempo, devemos pensar um pouquinho sobre o desenvolvimento infantil e em como ele se dá nos aspectos físicos (motor e cognitivo) e emocionais (social).

É claro que existem fatores externos que podem influenciar o desenvolvimento da criança, como por exemplo:

  • O ambiente em que ela vive;
  • O contexto familiar;
  • A quantidade de estímulos que ela recebe.

No entanto, existem marcos de desenvolvimento que são estabelecidos pela ciência e que ajudam pais e profissionais a se orientarem e identificarem os ganhos da criança e o que ainda precisa ser estimulado.

Esses marcos são comportamentos e habilidades esperados para cada faixa etária, com uma janela de tempo em que normalmente ocorrem: sentar-se, engatinhar, brincar sozinho, andar, falar, ir ao banheiro, pedir ajuda, ler, escrever e se relacionar com os outros, entre outros.

O tempo de cada criança pode variar um pouco, mas esse tempo não deve ser indeterminado.

E se meu filho não apresentar as aquisições esperadas para a idade?

Calma, isso não necessariamente é um atraso. Muitas vezes a criança só precisa ser estimulada de uma maneira diferente e logo se desenvolve conforme o esperado.

No entanto, é importante estar atento e acompanhar de perto esse tipo de situação e, na dúvida, vale a pena buscar orientação de um profissional especialista para esclarecimentos. Muitas vezes o medo de receber um diagnóstico impede que o tratamento adequado comece de maneira mais rápida. Os pais, a família, a escola e os pediatras podem ajudar a identificar um possível atraso e buscar ajuda.

É muito importante lembrar que, no caso de uma criança com algum tipo de transtorno ou síndrome, o diagnóstico e a intervenção precoce são fundamentais para o seu desenvolvimento adequado.

Saber como ajudá-la pode ser o fator decisivo para que ela cresça e atinja todo o seu potencial!

A escola como primeiro contato da criança com o mundo

Você também acredita que a escola é o primeiro contato da criança com o mundo? Para muitos, independente da idade em que os pequenos e pequenas iniciam a educação formal, é na escola que eles terão o primeiro contato com a vida em sociedade. Afinal, é nesse espaço que as crianças estabelecem suas primeiras relações sociais, para além do núcleo familiar. Pensando nisso, vamos conversar sobre esse assunto? Acompanhe o texto a seguir e entenda essa afirmação! 👩‍🏫❤️

 

Por que a escola é o primeiro contato da criança com o mundo?

“Família e escola têm deveres diferentes e complementares na vida de meninas e meninos. A família é o lugar do cuidado e de aprendizagens não curriculares, dentro de um ambiente privado. A escola é o lugar da aprendizagem curricular e é o principal espaço público em que o estudante interage com outras pessoas, socializa e aprende.” (UNICEF)

A escola é um espaço importantíssimo, que permite que as crianças vivam novas experiências, conheçam outras visões de mundo e façam suas próprias descobertas, para além do mundinho ao seu redor. Assim, o ambiente escolar tem o poder de transformar e expandir a realidade dos pequenos e pequenas. Inclusive, para além do seu contexto familiar.

Na escola, as crianças não apenas aprendem novas habilidades e competências, mas exercitam os aprendizados. 💪🧠 Ou seja, é um espaço para estudar, treinar e aperfeiçoar seus conhecimentos, suas capacidades e até seus talentos.

Além disso, vale lembrar que a escola também é fundamental para identificar transtornos de desenvolvimento (como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade ou autismo) e/ou de aprendizagem (como a dislexia), podendo encaminhar as crianças para os serviços de saúde adequados. É o caso do(a) psicólogo(a) infantil e dos profissionais de fonoaudiologia, por exemplo.

Ainda, os professores são capazes de reconhecer e denunciar situações de violência contra crianças e violência doméstica. Nesse sentido, a escola também pode ser vista como uma instituição que age de forma efetiva para a proteção de crianças e adolescentes.

Quer saber mais? Então, descubra o papel que a escola exerce na infância e descubra como ela pode mudar a vida dos estudantes:

1. A escola promove a socialização

Na escola, as crianças têm a oportunidade de conviver com os demais pequenos e pequenas, de diferentes faixas etárias, famílias, costumes, culturas e, acima de tudo, diferentes ritmos de aprendizado. Dessa maneira, a escola é indispensável para que as crianças pratiquem o respeito e a empatia, por exemplo, além de terem a chance de vivenciar e exercitar a diversidade e inclusão.

Além disso, é na escola que costumam acontecer as primeiras amizades, não é mesmo? Algumas dessas, inclusive, são amizades que duram pela vida inteira! Portanto, a escola é um espaço imprescindível para a sociabilidade. 💬

2. A escola incentiva a inteligência emocional

Quando estão em um espaço diferente, com diversas outras crianças, os pequenos e pequenas devem lidar com diversas situações e, ao mesmo tempo, com as emoções que elas causam. Neles mesmos e também nos seus colegas de sala! Assim, a escola encoraja os relacionamentos interpessoais.

Ainda, as atividades lúdicas, os trabalhos em grupo, os jogos e as brincadeiras são algumas maneiras de trabalhar a inteligência emocional no ambiente escolar. Por isso, que tal propor esse tipo de atividade para os estudantes?

3. A escola exercita habilidades cognitivas e socioemocionais

No ambiente escolar, as crianças são incentivadas a trabalhar diversas competências, como a memória, a concentração, a criatividade, a tomada de decisões, a motricidade e muito mais. Portanto, esse espaço lúdico para o exercício das habilidades cognitivas e também socioemocionais é fundamental para o desenvolvimento infantil.

Em casa, é possível que os adultos comecem a trabalhar as emoções com as crianças, inclusive por meio dos livros infantis. 📚 Contudo, é na escola que as crianças irão vivenciar seus conflitos, obstáculos e desafios, que irão colocar todo esse aprendizado à prova!

4. A escola amplia o repertório dos pequenos e pequenas

No contato diário com outras crianças, os professores e também demais funcionários da escola, os pequenos e pequenas ampliam suas visões de mundo, ganhando vocabulário e novos pontos de vista, por exemplo. Por isso, a escola é bastante importante para a criação de seres humanos mais críticos, conscientes e responsáveis.

Muito além de uma rotina na vida dos estudantes, o que também é bastante importante, a escola é um espaço para despertar novos interesses, apresentar novos saberes e até definir novas preferências. Afinal, mesmo que as famílias se esforcem para apresentar o mundo todo para os filhos, nem os adultos conhecem o mundo inteiro, não é mesmo? 😉

Por que é importante dar limites às crianças e como fazer isso de forma respeitosa?

entre o afeto, a permissividade e a autoridade nem sempre é uma tarefa fácil, mas é extremamente importante. O “não” que a criança ouve dos pais, na medida certa, pode ser uma boa maneira de ensiná-la a lidar com as frustrações e as emoções que surgem quando as coisas não saem como ela planeja.

O “não” traz uma frustração e a frustração traz raiva. Ensinar os pequenos a lidarem com esse tipo de sentimento é fundamental para que eles amadureçam, já que quando jovens eles ainda não sabem administrar muito bem as emoções, especialmente aquelas que são consideradas negativas.

Os limites ajudam a dar contorno à criança e, mesmo que ela pareça não gostar, trazem sensação de segurança, proteção e acolhimento.

6 Dicas para ajudar a dar limites para as crianças de forma respeitosa

Agora, como tudo na nossa vida, o equilíbrio é fundamental! Dar limite não significa falar não o tempo todo e nem ser autoritário. É preciso dosar o que cabe em cada situação. Para isso, algumas dicas podem ajudar:

  1. Pensem primeiro entre os adultos quais regras são mais importantes para o dia a dia da casa e da família e em seguida conversem com as crianças.
  2. Evitem criar regras demais – tudo em excesso perde o sentido.
  3. Expliquem o motivo de cada uma das regras de forma clara e como cada um pode colaborar – exigir algo “porque eu estou mandando” não é legal.
  4. Estejam abertos a negociações e escutem as colocações das crianças – é muito mais fácil que todos se comprometam com aquilo o que definiram juntos do que com algo que foi imposto.
  5. Saibam que existem exceções – ceder de vez em quando a um pedido da criança ou em uma situação específica também faz parte. Apenas deixe claro que a regra não está sendo mudada, mas que vocês estão adaptando um caso em particular.
  6. Estejam sempre abertos ao diálogo. Não existem nada melhor e mais benéfico para o bem estar de todos do que uma boa conversa.