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Os melhores poemas de Cecília Meireles para crianças

Quem gosta de poesia vai se apaixonar pelos poemas de Cecília Meireles.💙 Eles são ótimos para ler juntinho das crianças. Vamos descobrir mais sobre eles?

Os melhores poemas de Cecília Meireles para crianças

Os poemas de Cecília Meireles são leves e musicados, perfeitos para ler para uma criança. Aqui, separamos alguns como o poema “A bailarina” e o poema “Leilão de jardim”. 🌼

“Quando eu ainda não sabia ler, brincava com livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o mundo.” (Cecília Meireles)

1. Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

2. A bailarina

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.

3. As meninas

Arabela
abria a janela.

Carolina
erguia a cortina.

E Maria
olhava e sorria:
“Bom dia!”

Arabela
foi sempre a mais bela.

Carolina,
a mais sábia menina.

E Maria
apenas sorria:
“Bom dia!”

Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;

uma que se chamava Arabela,
uma que se chamou Carolina.

Mas a profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,

que dizia com voz de amizade:
“Bom dia!”

4. O eco

O menino pergunta ao eco
Onde é que ele se esconde.
Mas o eco só responde: Onde? Onde?

O menino também lhe pede:
Eco, vem passear comigo!

Mas não sabe se o eco é amigo
ou inimigo.

Pois só lhe ouve dizer: Migo!

5. A chácara do Chico Bolacha

Na chácara do Chico Bolacha,
o que se procura
nunca se acha!

Quando chove muito,
o Chico brinca de barco,
porque a chácara vira charco.

Quando não chove nada,
Chico trabalha com a enxada
e logo se machuca
e fica de mão inchada.

Por isso, com o Chico Bolacha
o que se procura
nunca se acha!

Dizem que a chácara do Chico
só tem mesmo chuchu
e um cachorro coxo
que se chama Caxambu.

Outras coisas ninguém procura,
porque não acha,
coitado do Chico Bolacha!

6. Leilão de jardim

Quem me compra um jardim com flores?
borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis
nos ninhos?

Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?

Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?11

(Este é meu leilão!)

7. A língua do Nhem

Havia uma velhinha
que andava aborrecida
pois dava a sua vida
para falar com alguém.

E estava sempre em casa
a boa velhinha
resmungando sozinha:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

O gato que dormia
no canto da cozinha
escutando a velhinha,
principiou também

a miar nessa língua
e se ela resmungava,
o gatinho a acompanhava:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

Depois veio o cachorro
da casa da vizinha,
pato, cabra e galinha
de cá, de lá, de além,

e todos aprenderam
a falar noite e dia
naquela melodia
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

De modo que a velhinha
que muito padecia
por não ter companhia
nem falar com ninguém,

ficou toda contente,
pois mal a boca abria
tudo lhe respondia:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

8. Para ir à Lua

Enquanto não têm foguetes
para ir à Lua
os meninos deslizam de patinete
pelas calçadas da rua.

Vão cegos de velocidade:
mesmo que quebrem o nariz,
que grande felicidade!
Ser veloz é ser feliz.

Ah! se pudessem ser anjos
de longas asas!
Mas são apenas marmanjos!

9. Jogo de bola

A bela bola
rola:
a bela bola do Raul.

Bola amarela,
a da Arabela.

A do Raul,
azul.

Rola a amarela
e pula a azul.

A bola é mole,
é mole e rola.

A bola é bela,
é bela e pula.

É bella, rola e pula,
é mole, amarela, azul.

A de Raul é de Arabela,
e a de Arabela é de Raul.

10. Colar de Carolina

Com seu colar de coral,
Carolina
corre por entre as colunas
da colina.

O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.

E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
põe coroas de coral

nas colunas da colina.

Como saber se meu filho está sobrecarregado?

Escola, inglês, natação, ballet, judô, robótica… ufa! A agenda das crianças está cada vez mais extensa e preenchida. No intuito de preparar nossos filhos para o futuro e dar a eles oportunidades de aprenderem novos conteúdos, muitas vezes, podemos sobrecarregar os pequenos com muitas atividades. É claro que a intenção é boa e, na medida certa, essas atividades estimulam e auxiliam no desenvolvimento emocional, intelectual e físico das crianças. No entanto, é preciso moderação. Mas como saber se meu filho está sobrecarregado?

A importância do ócio na vida das crianças 

Na rotina das crianças precisa existir também tempo para brincadeiras e momentos em que não haja nenhuma atividade pré-estabelecida. O ócio permite que elas criem, inventem e estimulem a imaginação e a fantasia.

Algumas crianças gostam de praticar diferentes atividades e têm energia sobrando, mas, em alguns casos, podem apresentar sinais de ansiedade e esgotamento.

Como saber se meu filho está sobrecarregado?

Esteja atento aos sinais que a criança dá, escute o que ela fala e dê um espaço para que ela possa expressar o que sente.

Alguns sinais que podem aparecer com a sobrecarga são:

  • Ansiedade;
  • Agitação excessiva;
  • Irritação;
  • Desânimo;
  • Alterações de sono;
  • Perda ou ganho de peso acentuadas;
  • Sintomas físicos (dor de cabeça, dor de barriga, dor de estômago);
  • Agressividade;
  • Medo;
  • Preocupação.

A sobrecarga na infância pode aumentar muito a ansiedade da criança e no futuro trazer prejuízos a sua autoestima, confiança, segurança e seus relacionamentos interpessoais.

Converse com seu filho, negocie as atividades que deve ser feitas, quais são prioridade, quais são indispensáveis e quais são aquelas que podem ser um hobby, um momento de lazer.

Quando os pais e os adultos em volta estão atentos, é possível dar voz para a criança e ajudá-la a identificar o que sente, priorizando sempre o bem estar físico e emocional desta.

 

Existe idade certa para introduzir o inglês?

Quando falamos sobre inglês na infância, muitas dúvidas sempre surgem: apenas em escolas? Pode fazer em casa? Quando começar? Por isso, hoje vamos falar sobre quando começar (e essa é uma das maiores dúvidas que recebo!).

E sobre o título, a resposta é: SIM E NÃO. Calma, deixe eu explicar 👇

Não tem uma idade certa, simplesmente porque quanto antes introduzirmos, melhor. E quando eu digo que é melhor, quero dizer em várias áreas, como:

  • Absorção (quanto mais cedo, mais o cérebro absorve o novo idioma),
  • Facilidade (quanto mais cedo, mais fácil para a criança aceitar o novo idioma),
  • Comunicação (quanto mais cedo, melhor a criança se comunica no inglês),
  • Interesse (quanto mais cedo, mais chances de a criança se interessar pelo inglês).

Existe idade certa para introduzir o inglês?

Todo mundo sabe e sempre fala: quanto mais cedo, melhor. Ou seja, sem idade certa, mas sabendo que quanto mais cedo, melhor, mesmo que isso signifique que o seu mais cedo é com 5 anos ou 8 ou 12. Para começar deve ser: agora, o quanto antes, hoje, amanhã, mas o mais rápido possível.

Agora, sobre a minha resposta afirmativa, fique tranquilo, porque a intenção não é te enganar, deixe eu te explicar certinho!

O cérebro de um bebê é muito mais plástico (isso se refere à facilidade de ele se “moldar” a qualquer nova informação que é passada constantemente) do que o de uma criança mais velha ou mesmo de um adulto.

Além disso, as crianças mais novas – até os 4/5 anos – possuem mais facilidade em adquirir outra língua. O cérebro, até essa idade, processa os idiomas de uma maneira diferente da nossa, é como se fosse uma janela de aquisição que facilita MUITO essa absorção ao novo idioma. Então, se eu te dissesse quando começar, sem dúvidas seria até os 4 anos, mas, mais específico ainda: o quanto antes!

 

 

10 dicas para lidar com os desafios da volta às aulas

Por vezes, medo e insegurança são algumas das emoções que precedem a volta às aulas. Esses sentimentos são normais e comuns em várias idades! Afinal, as crianças precisam lidar com novos professores, novos colegas e um ambiente novo, além dos novos conteúdos a serem aprendidos! 😟 Pois é, mudanças geram preocupação. Entretanto, é importante saber falar sobre elas. Pensando nisso, que tal 10 dicas para lidar com os desafios da volta às aulas e apoiar as crianças? Acompanhe abaixo!

 

10 DICAS PARA LIDAR COM OS DESAFIOS DA VOLTA ÀS AULAS

Existem diversos motivos que podem dificultar o retorno para a escola. A mudança abrupta de rotina é um deles, por exemplo. Afinal, ao longo das ⛱️ férias, geralmente temos mais tempo disponível para ficar com as crianças, o que pode dificultar a volta às aulas para os pequenos e pequenas.

Nesse sentido, é importante que os pais, mães e pessoas responsáveis criem mecanismos para amenizar os impactos da mudança de rotina, afim de tornar o retorno à escola o mais prazeroso possível. Pensando nisso, elaboramos 10 dicas que podem auxiliar você e sua criança na volta às aulas. Confira!

1. CONVERSEM ABERTAMENTE SOBRE OS MEDOS

Converse de forma franca e sem julgamentos sobre os medos do seu pequeno ou pequena. Nesse momento, será estabelecido entre vocês um vínculo especial, que deverá se estender por todo o ano letivo. Por isso, acolha as inseguranças das crianças e dialogue de forma aberta sobre elas. Deixe claro que em todo o tempo, você terá 👨‍👨‍👦 disposição para escutar os seus problemas e irá ajudá-las a enfrentá-los.

2. AJUDE A CRIANÇA A ENCARAR A REALIDADE

Tratar a escola como um ambiente agradável e importante na formação das crianças é um fator decisivo na forma que seu pequeno irá encarar essa obrigação. Portanto, nunca se refira à escola como uma punição ou castigo. Sugerir recompensas, como passeios ou presentes, decorrentes do ato de ir à escola ou estudar não é uma opção saudável.

3. VOLTEM AOS POUCOS PARA A ROTINA

Durante as férias, é comum que a rotina diária mude. Vamos dormir mais tarde e também acordamos mais tarde, não é mesmo? E acabamos por acostumar nosso corpo com essas pequenas mudanças!

Por isso, a transição para os horários escolares deve ser feita de forma gradual. Uma boa dica é tentar ir para a cama mais cedo e também despertar mais cedo alguns dias antes da volta oficial à escola. ⏰ Assim, o retorno será mais tranquilo e menos estressante!

4. FAÇAM JUNTOS UM CHECKLIST

Com seu pequeno ou pequena, organize a escrivaninha e suas gavetas. Tire tudo o que não será mais utilizado e deixe espaço livre para os novos materiais. Além disso, se possível, reserve um local exclusivo para estudo, que seja confortável e agradável.

Também confira se sua mochila está nos conformes, checando ainda cada material como cadernos, lápis e livros. Por fim, convide a criança para conferir seus uniformes e utensílios como lancheira, estojo, lápis e borracha. ✅

5. DEFINAM UMA ROTINA DE HORÁRIOS

Crie uma rotina de horários junto com as crianças, antes mesmo de tudo recomeçar. Nela, deverão ser considerados também os momentos de lazer, como os momentos de leitura 📖, de visitas aos parques, ao cinema e para a casa de amigos.

Inclua, ainda, os horários de aulas na escola e atividades extracurriculares, como o inglês, a aula de música e outros esportes. Isso ajudará seu pequeno ou pequena a se localizar ao longo do ano!

6. ESTEJA JUNTO DOS PEQUENOS E PEQUENAS

Se puder, vá até a escola no retorno às aulas e se apresente para os novos professores. Isso dará mais segurança para a sua criança! Afinal, eles passarão muitos dias juntos, não é mesmo? Além disso, um bom relacionamento entre família e escola é imprescindível para o bem-estar dos estudantes.

Caso não seja possível essa visita, no final do dia, sente-se com o aluno ou aluna e pergunte como foi a sua experiência. Pergunte sobre os novos professores e os novos colegas de sala. O que fizeram ao longo da aula? Onde você se sentou? Como você se sentiu? Isso deixará as crianças mais felizes e confiantes! 💕

7. MANTENHAM CONTATO COM OS VELHOS E NOVOS AMIGOS

É importante deixar claro que, mesmo que seu pequeno tenha mudado de escola ou de classe, ele ou ela poderá manter contato com os antigos amigos. E conhecer novas pessoas também é muito benéfico!

É normal que, no começo, as crianças fiquem um pouco deslocadas em uma nova escola, por exemplo. Mas aos poucos, elas irão encontrar novos colegas com os quais se identificam.

8. ENCAREM JUNTOS OS NOVOS DESAFIOS

A princípio, as novas matérias e novos conteúdos a serem aprendidos podem parecer um bicho de sete cabeças! Portanto, tranquilize seu pequeno ou pequena em relação a eles. Reforce que você e o(a) professor(a) estarão presentes para ajudar em toda e qualquer dificuldade. 👊

Por isso, uma dica é estar junto nesse momento: leia com as crianças a introdução dos novos materiais, como as apostilas e livros didáticos, por exemplo.

9. NÃO COMECE COM COBRANÇAS FORA DE MEDIDA

O momento é de readaptação. Então, começar com muitas cobranças poderá deixar seu pequeno ou pequena ainda mais assustado(a) nessa volta às aulas. E caso a criança apresente uma grande resistência ao retorno para a escola, não diga que se deve ir a escola e pronto. O melhor é entender o motivo dessa resistência, tudo bem?

Pode ser que isso seja passageiro! Ou, então, que aponte um problema mais grave, como a depressão infantil ou um caso de bullying.

10. LEMBRE-SE DE QUE OS LIVROS PODERÃO AJUDAR!

A leitura é uma ótima maneira de estimular os pequenos e pequenas a lidarem com os próprios sentimentos e as mudanças da volta às aulas. 📚 Com os livros infantis, as crianças aprendem, vivem momentos de diversão, se identificam com os personagens e refletem sobre as situações, por exemplo. Ou seja, ler é uma ferramenta importante para elaboração, criatividade e resolução de problemas!

Além disso, vale reforçar que, apesar de todos os desafios, o ambiente escolar tem muito a colaborar para o crescimento intelectual, psicológico e emocional das crianças. Na escola, elas aprendem muito sobre independência, socialização e criatividade e muito mais.

Portanto, é importante incentivar que as crianças lidem com os sentimentos de insegurança e medo trazidos pela volta às aulas. E que, de forma alguma, deixem de enxergar o ambiente escolar como um espaço de aprendizado e diversão!

A LEITURA COMO COMPANHEIRA PARA TODOS OS MOMENTOS

Você gostou das dicas da Leiturinha para a volta às aulas? Quer continuar lendo e vivendo as melhores histórias com as crianças?

Então, chegou a hora de conhecer o Clube Leiturinha: o maior clube de livros infantis do Brasil! Acesse o site, escolha o plano ideal para sua família e receba todo o mês o livro ideal para seu pequeno, na sua casa! 📚❤️18

Empatia na infância: Você está criando uma criança que se preocupa com os outros?

Empatia, substantivo feminino. De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa: “ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias”. A habilidade de se colocar no lugar do outro não depende apenas da genética e, portanto, cabe a nós, adultos, orientar nossas crianças para que se tornem seres humanos mais empáticos, colaborando para um mundo melhor.

Mais empatia, por favor!

Desde o início da vida, os pequenos demonstram a capacidade de perceber o outro, no entanto, o desenvolvimento da empatia na infância é algo que deve ser trabalhado e incentivado pela família e pela escola, desde muito cedo. Já falamos aqui sobre a importância da primeira infância para que as crianças alcancem seu melhor potencial e com a empatia não é diferente. É importante que ela seja desenvolvida durante os primeiros anos de vida, fase em que os pequenos estão se formando e se colocando no mundo. Confira dicas simples para criar seu pequeno de forma mais empática:

1. Seja o exemplo

Como em qualquer outra situação, o primeiro passo é o exemplo. As crianças absorvem tudo, tantos as coisas positivas, quanto as negativas. Portanto, se você quer que seu filho tenha empatia pelos outros, tenha você também. Deixe que ele perceba e veja em você sua preocupação como os outros e com as consequências de suas atitudes. Assim, ele vai assimilar que também deve sempre estar atento às pessoas ao seu redor.

2. Trabalhe os sentimentos

Ajudar os pequenos a lidar com os diversos sentimentos que possam surgir é muito importante para que ele se torne um adulto mais sensível. Seja com brincadeiras, jogos, histórias, conversas ou colo e muito carinho, estar próximo da criança nos momentos em que ela tem que lidar com alguma sensação nova ou difícil, é fundamental para que ela se sinta segura e protegida para enfrentar seus problemas. Além de colaborar para a autoestima do seu pequeno, trabalhar os sentimentos o torna uma pessoa mais propensa a compreender o sentimento alheio e a se colocar no lugar do outro.

3. Estimule que ele conviva socialmente

O convívio social é muito importante para que a criança entenda que o mundo não gira em torno dela. Conhecer novas pessoas, com ideias, hábitos e personalidades diferentes vai despertar o olhar do seu pequeno para o mundo ao seu redor e, com sua ajuda, ele vai entender que as diferenças existem e não são nenhum problema. Além disso, o convívio social permite que ele se comunique e lide com situações adversas, o que é muito importante para sua construção enquanto ser humano.

4. Converse, converse e converse

O diálogo é sempre a melhor saída. Seja nos momentos bons ou ruins, nos acertos ou nos erros. Conversar com seu pequeno vai possibilitar que ele compreenda o que está acontecendo, permitindo uma reflexão sobre si mesmo e suas atitudes. Se ele fizer algo errado que afete outra pessoa, explique para ele as consequências de seus atos, deixe que ele perceba como suas atitudes podem afetar as outras pessoas e qual a melhor maneira de agir coletivamente.

5. Conte histórias!

Através das histórias, temos a possibilidade de viver e ver pelos olhos de outras pessoas. Os personagens dos livros infantis têm muito o que ensinar para os pequenos – e até para os adultos! Ao entrar em contato com o mundo imaginário da literatura, as crianças podem viver diferentes experiências, se colocando e se vendo no lugar dos personagens. Isso contribui para que ele conheça e entenda as diferentes perspectivas de mundo, o que colabora para que ele tenha mais empatia!11

10 brincadeiras ao ar livre para as crianças

10 brincadeiras ao ar livre para as crianças

Hoje  é muito comum ver crianças passando o dia inteiro em frente à TV jogando vídeo-game ou presas ao computador, enquanto o sol raia do lado de fora, convidando para mais um dia. Os pais devem estimular seus filhos a participarem de brincadeiras ao ar livre, pois são inúmeros benefícios para os pequenos.

Recordações de infância sempre vêm acompanhadas de lembranças de quintal, palavra que algumas crianças de hoje em dia talvez não conheçam. Criar oportunidades para que nossos filhos e filhas brinquem com direito a vento na cara… é dar a eles o direito a uma infância mais significativa. Não é só com brinquedos que se brinca, e não é só com quintais que se aproveita a vida ao ar livre.

Nessa fase da vida, tudo o que se vê é absorvido e há bastante retidão, pois as crianças estão em um momento de pura aprendizagem. Por isso, programas televisivos e tudo o que acontece na internet é entendido pelos pequenos como se fosse uma verdade.

 

As brincadeiras ao ar livre tiram esse foco e dão outro sentido à vida.

Enquanto as crianças se divertem com queimada, pique esconde, corrida, amarelinha e muito mais, seus corpos vão se desenvolvendo, pois elas exigem mais esforço dele. Se em casa ele fica horas parado, na rua a história é outra.

Gasta-se mais energia, os pulmões são mais exigidos, a força nos braços e nas pernas também é cobrada e isso é ótimo para o fortalecimento dos órgãos, músculos e ossos.

Selecionei algumas ideias que ajudam a criar essas possibilidades:

Ir a parques públicos, brincar nas pracinhas do bairro, viajar nas férias para locais onde as crianças poderão ter maior contato com “espaços rústicos” ou rurais, escolher escolas que tenham uma boa área verde, com acesso; soltar pipa; andar de bicicleta, andar de patins, fazer caminhadas nas manhãs de domingo, dar uma volta no quarteirão e observar a paisagem, fazer uma tenda com panos e lençóis na varanda do apartamento e transformá-la em um espaço do brincar, passear com o cachorro.

O esporte infantil e a prática de exercício físico proporcionam à criança uma possibilidade única de integração com o meio em que vive, quer seja um bairro urbano e movimentado, ou uma rua arborizada. Conhecer e reconhecer os diferentes espaços do lugar que habita ajuda a criança a ter maior dimensão de si mesma e amplia seu repertório de mundo.

Irei relacionar algumas brincadeiras e as suas regrinhas para aprendizagem:

1 –  Batatinha frita:

De costas para o resto do grupo, uma criança, que será a batatinha, fala bem alto: “Batatinha frita um, dois, três!”. Durante essa frase, as outras crianças tentam se aproximar da batatinha, mas precisam paralisar assim que ela acabar de falar e virar de frente para elas. Se alguém for pego se mexendo, está fora, e o primeiro que conseguir encostar nas costas da criança batatinha vence.

2 – Pular corda:

Existem várias modalidades para essa brincadeira, onde as crianças seguem o que é dito pela música. Uma das canções mais clássicas é “Um homem bateu em minha porta e eu abri. Senhoras e senhores ponham a mão no chão. Senhoras e senhores pulem num pé só. Senhoras e senhores deem uma rodadinha e vá pro olho da rua (quando a criança tem que sair da corda sem encostar nela)!”

3 –  Bambolê:

Aquele círculo colorido de plástico tem o poder de divertir por um bom tempo crianças de todas as idades, até mesmo as menores que não conseguem girar bem o aro. Na cintura, com movimentos do quadril, nos pulsos ou pescoço, o bambolê vai ensina muito sobre o corpo às crianças.

4 – Amarelinha:

Uma brincadeira fácil e que envolve diversos aprendizados. Com um giz de cera ou pedaço de carvão, desenha-se a amarelinha no chão. As casas são numeradas e o “céu” pode ser colorido. Passar por todo o trajeto da amarelinha vai exigir das crianças muito equilíbrio e coordenação motora.

5 – Bobinho:

É necessária uma bola e ao menos três pessoas. Uma criança será o bobinho e tem que conseguir pegar a bola enquanto os outros a jogam entre si. Quem jogar e tiver a bola apreendida pelo bobinho será o bobinho da vez.

6 – Cinco Marias:

Com apenas cinco pedrinhas dá para montar um jogo desafiador do tempo das bisavós. A brincadeira consiste em jogar uma das pedras para cima e pegar outra no chão antes que a que foi lançada caia em sua mão. Pode ser jogado de diversas formas com a ideia de que fique cada vez mais difícil.

7 – Bolinha de sabão:

Uma brincadeira mágica e que incentiva os pequenos a direcionar o ar e controlar o diafragma. E nem é preciso comprar o modelo industrializado – apesar de ser muito barato – um copo com água e detergente e um canudo já resolvem a brincadeira.

8 – Queimada:

Brincadeira boa para exercitar o arremesso e a velocidade enquanto une as crianças em grupos. Divididos em dois lados de um espaço qualquer, os times tentam arremessar e acertar as crianças do outro time com uma bola. Quando alguém é acertado vai para a ‘prisão’. Ganha o time que acertar todos os integrantes do outro.

9 – Pique-bandeira:

O grupo divide-se de forma parecida com a queimada, em dois times. Mas dessa vez o objetivo é capturar a bandeira do outro grupo que está protegida no fundo. Se a criança que tentar passar pelo time adversário for tocada pelos rivais, ela ficará congelada no local até que um amigo do mesmo time a descongele.

10 – Esconde-esconde:

Uma das brincadeiras mais famosas de todos os tempos, o pique-esconde é indicado para todas as idades. Uma criança conta até 10 enquanto os outros amigos se escondem.

Entenda a importância de não ser superprotetor

Cuidar daqueles que amamos é um instinto natural não só para seres humanos mas também para diversas espécies do reino animal.

Quando falamos de filhos, especificamente, a coisa fica ainda mais séria, já que alguns pais fazem de tudo para blindar as crianças de qualquer frustração ou dificuldade natural da vida.

Apesar de a intenção dos pais superprotetores ser boa – afinal, eles só querem proteger seus filhos – é importante saber que a superproteção pode trazer diversos malefícios ao desenvolvimento das crianças.

Pensando nisso preparamos esse artigo para que você entenda os efeitos negativos da superproteção na vida das crianças.

Que tal conferir?

Impacto no desenvolvimento

Alguns pais auxiliam os filhos desnecessariamente em atividades triviais do dia a dia e, com isso, atrapalham o desenvolvimento da independência da criança.

Ao ajudar seu filho a ir ao banheiro sem que ele peça, por exemplo, você inibe a capacidade dele de perceber suas próprias necessidades fisiológicas e aprender a utilizar o banheiro sozinho.

Outras tarefas que muitas vezes são feitas com o auxilio desnecessário dos pais são comer, tomar banho, escovar os dentes, arrumar a cama e se vestir, por exemplo.

Além de interferir no desenvolvimento da independência essa superproteção em atividades simples acaba comprometendo a evolução de algumas capacidades motoras e cognitivas do puerinho.

Lembre-se, é claro, que a ajuda deve ser fornecida caso se mostre necessária, porém não deve ser forçada.

Dependência emocional

Além de diminuir a autoestima das crianças por parecer que não confiamos neles o suficiente para deixá-los realizar as tarefas a superproteção causa uma dependência emocional extremamente prejudicial ao seu filho.

Para evitar esse problema, busque atividades que se ajustem à capacidade de cada criança de acordo com a sua idade e grau de independência.

Isso evita que o desenvolvimento da capacidade de tomar decisões por conta própria seja prejudicado e acabe gerando dependência emocional ao longo dos anos.

Lembre-se sempre que, ao longo da vida, as crianças vão acabar se deparando com situações adversas e obstáculos e, por isso, precisam estar preparadas para lidar com essas situações de forma eficaz e independente.

Isolamento

O isolamento é outro sintoma da superproteção dos pais.

Ao impedir os filhos de participar de passeios escolares e interagir com colegas a capacidade de criar laços sociais das crianças é bastante prejudicado.

Isso pode gerar, no fim das contas, um isolamento social responsável por causar transtornos mais sérios como o estresse, ansiedade e até mesmo depressão.

É importante entender, então, que o cuidado e a proteção deixam de ser aliados à criação de um filho quando se tornam excessivos.

Saiba a hora de interferir e ajudar porém tenha em mente que o puerinho precisa de espaço e oportunidade para desenvolver suas próprias habilidades e, consequentemente, sua independência.

Esperamos que esse artigo tenha ajudado a esclarecer os impactos da superproteção no desenvolvimento das crianças.

E aí, curtiu?

Dicas para desenvolver a independência do seu filho

Apesar de muitos pais entenderem a importância de estimular a independência dos filhos desde cedo, poucos sabem como fazer isso de forma natural. Além disso, alguns pais podem ser superprotetores e prejudicar o desenvolvimento das crianças.

Mesmo parecendo um bicho de sete cabeças, a independência dos filhos pode ser incentivada de maneiras simples no dia a dia que, com o tempo, vão contribuir para que aquela criança não se torne excessivamente dependente dos pais. Fazer com que o seu filho pequeno segure a própria mamadeira, por exemplo, é uma maneira fácil de estimular a independência.

É importante lembrar que o grau de independência de uma criança é determinante no desenvolvimento de habilidades motoras, raciocínio lógico, responsabilidade e organização, segundo psicólogos.

Pensando nisso, separamos uma lista com algumas dicas para ajudar a incentivar a independência do seu filho.

Que tal conferir?

1- Ensine seu filho a se vestir sozinho

Apesar de parecer trivial, o simples ato de se vestir é de grande ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, lateralidade, o senso de organização e o raciocínio lógico das crianças.

Colocar roupas exige a organização de uma série de informações no cérebro antes de realizar a ação. Manter as costuras e as etiquetas viradas para dentro, por exemplo, é uma das coisas que a criança precisa se atentar ao vestir as roupas.

2- Incentive-o a organizar objetos

As crianças já conseguem, a partir de um ano e meio de idade, assimilar ordens simples. Tire proveito disso para começar a ensiná-lo conceitos simples de organização, como botar os sapatos no lugar e as roupas no cesto de roupa suja. Você pode auxiliar e orientar, é claro, mas não se esqueça de deixa-lo realizar essas atividades sozinho.

Esse tipo de atividade ajuda no desenvolvimento do pensamento lógico e matemático, já que muitas vezes exige a separação de itens por cor ou tamanho.

3- Hora do banho e de escovar os dentes

Outra ótima maneira de desenvolver a independência do seu filho é ensinando-o a escovar os dentes e tomar banho sozinho. É claro que esse é um processo lento e que demanda certa atenção, mas no final vale a pena. No começo, passe a bucha e o sabonete para o seu filho na hora do banho e oriente-o a como se lavar de forma correta. Depois disso, entregue a escova de dente para ele e ensine-o a escovar os dentes sozinho.

Com o tempo ele vai precisar cada vez menos da sua ajuda e, eventualmente, vai conseguir realizar essas atividades sem auxilio.

4- Ensine-o a fazer escolhas

Uma parte crucial do conceito de independência é a capacidade de fazer escolhas sozinho. Tenha em mente que é importante apresentar diferentes situações e problemas para que o seu filho resolva com o passar do tempo.

Qual legume comer no almoço, por exemplo, é uma boa maneira de começar. Se ele escolher um legume que não gosta, explique a ele que vai ter que comer da mesma maneira, já que foi isso que escolheu. Dessa forma, seu filho começa a entender que cada decisão tomada tem uma consequência.

Além disso, apresente diferentes cenários e dúvidas corriqueiras do dia a dia para que ele raciocine e crie um senso de resolução de problemas. Dessa maneira, ele estará mais preparado para fazer escolhas quando for necessário.

Essas são apenas algumas das diferentes maneiras de incentivar o desenvolvimento da independência das crianças. Tenha em mente que é importante diversificar os métodos com o tempo para que seu filho se familiarize com várias situações e cenários.

E aí, curtiu as dicas?

Qual é a idade ideal para deixar seu filho dormir na casa de um amigo?

Não é segredo para ninguém que o convívio com outras crianças é essencial para o processo de socialização dos filhos, além de servir para que eles aprendam a respeitar as diferenças. É por isso que, rotineiramente, pais levam as crianças para visitar familiares, amigos e interagir com diferentes pessoas.

Segundo psicanalistas, ir à casa de amigos, especificamente, é ainda mais importante que o convívio cotidiano na escola, já que introduz a criança a um ambiente ao qual ela não está acostumada. Isso é essencial para que os filhos passem a entender as diferenças, os costumes e a diversidade.

O que muitos pais se perguntam, no entanto, é qual é a idade certa para deixar os filhos dormirem na casa de amigos? Afinal de contas, não dá para acompanhar as crianças para sempre.  A resposta para essa pergunta, no entanto, é mais complicada do que parece.

Diferentemente do que se acredita, não existe um padrão de idade mínima para que os filhos passem a dormir na casa de amigos. É necessário observar, no entanto, uma série de fatores comportamentais de cada criança para determinar se está pronta ou não para dar esse passo.

E quais são esses fatores?

Primeiro, é necessário avaliar o grau de independência da criança. Se seu filho ainda necessita de atenção especial o tempo todo, é provável que ainda não seja a hora certa de deixar que ele durma fora. Uma criança muito dependente corre o risco, ainda, de não se sentir bem fora de sua zona de conforto por muito tempo. Sendo assim, dormir fora nem sequer seria prazeroso para o pequeno. Alguns dos parâmetros para avaliar o nível de independência do seu filho são a habilidade de se comunicar, expressando vontades e necessidades, e ir ao banheiro sozinho.

Outro ponto importante é conhecer o ambiente para qual o filho está indo. Conheça os adultos responsáveis pela casa e garanta que eles são pessoas de confiança para cuidar do seu filho. Além disso, é essencial que a própria criança já esteja familiarizada com o ambiente no qual vai passar a noite. Isso significa que se seu filho nunca foi na casa desse amigo antes, o ideal é que isso aconteça de maneira gradual. Primeiro você o acompanha em uma tarde para que ele possa brincar e conhecer o ambiente. Feito isso, deixe que ele passe uma tarde lá sem a sua companhia. Somente após isso ter acontecido algumas vezes é a hora de cogitar que seu filho passe uma noite lá sozinho.

Se seu filho já é independente, passou por essas etapas e se sente confortável na casa desse outro amigo, é possível que já seja a hora de deixa-lo dormir lá.

Não se esqueça, é claro, de informar à família que vai recebê-lo sobre qualquer intolerância ou alergia a alimentos, remédios ou animais. Além disso, converse com seu filho sobre o que está prestes a acontecer e instrua-o a respeitar os hábitos e costumes da outra família.

Feito isso, seu filho pode aproveitar um dia de brincadeiras e dormir na casa de um amigo sem problema nenhum!

A importância e os benefícios da música no desenvolvimento de crianças

O processo de educação das crianças é motivo de preocupação para todos os pais. Escolher uma boa escola e proporcionar condições adequadas ao estudo e aprendizado, por exemplo, são coisas importantíssimas para que a criança se desenvolva de maneira sadia e adequada.

Você sabia, no entanto, que a música pode ser uma grande aliada no processo de educação dos filhos?

Além de auxiliar o crescimento intelectual dos pequenos, a música estimula todos os sentidos da criança e, por isso, contribui para o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, consciência corporal e senso rítmico.

Além disso, a iniciação musical da criança ainda na educação infantil estimula partes do cérebro que são responsáveis pelo desenvolvimento da linguagem corporal, linguística e até mesmo o aprendizado de outros idiomas.

É importante lembrar, no entanto, que a realização de atividades relacionadas à música deve ser algo prazeroso, e não uma obrigação. O ideal, portanto, é buscar maneiras de introduzir a música na vida dos pequenos de maneira lúdica e casual, sem um senso de compromisso. Caso contrário, o efeito pode ser inverso e eles podem começar a encarar a música como algo chato e entediante.

Dito isso, quais são os maiores benefícios da música na educação dos filhos?

– Desenvolvimento dos dois hemisférios do cérebro.

– Interação com diferentes culturas, permitindo um aumento do repertório cultural.

– Ajuda no processo de desenvolvimento da linguagem e comunicação.

– Ativação dos neurônios.

– Desenvolvimento motor e social.

– Fortalecimento dos laços afetivos entre aqueles que escutam música juntos, possibilitando uma melhora no relacionamento com os pais, por exemplo. 

– Desenvolvimento da coordenação rítmica e corporal.

Todos esses dados deixam claro que a música é parte essencial da educação e criação de qualquer criança, auxiliando no seu desenvolvimento mental e físico. Seja na escola, em casa ou em qualquer lugar, ouvir música é extremamente benéfico para as crianças, que só têm a ganhar com desenvolvimento desse hábito.

E você, o que está esperando para introduzir a música no cotidiano do seu filho?