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Ansiedade infantil: dicas para ajudar a família!

ansiedade infantil é um desafio comum e está presente em diversas situações. Ela se caracteriza por um sentimento de antecipação – na maioria das vezes preocupação – a algo futuro, que ainda não aconteceu, mas que pode atrapalhar a funcionalidade da criança em seu dia a dia.

Quando manejada de maneira correta, a ansiedade pode ser importante como um sinal de alerta a uma situação potencialmente perigosa, auxiliando a criança a responder e se adaptar de modo que ela se proteja.

No entanto, quando esse sentimento passa a interferir na vida da criança e em suas atividades rotineiras, é importante prestar atenção e para auxiliá-la a lidar com as emoções que podem surgir.

Como lidar com a ansiedade infantil?

Para ajudar pai, mãe e responsáveis, trouxemos dicas valiosas que vão ajudar a lidar com a ansiedade da sua criança. Confira:

✨ Comunique-se com a criança
Incentive a criança a falar sobre seus sentimentos e preocupações. Ouça atentamente e valide suas emoções, mostrando compreensão e empatia.

✨ Estabeleça uma rotina
Crie uma rotina consistente para a criança, incluindo horários regulares para refeições, sono e atividades. Isso pode proporcionar uma sensação de segurança.

✨ Ensine técnicas de relaxamento
Ensine à criança técnicas simples de relaxamento, como respiração profunda, contar até 10, ou exercícios de relaxamento muscular. Praticar essas técnicas em família é uma ótima maneira de compartilhar momentos.

✨ Promova um ambiente tranquilo
Crie um ambiente em casa que seja calmo e livre de estímulos excessivos. Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade da criança.

✨ Estimule a atividade física
Incentive a prática de atividades físicas, que podem ajudar a liberar a tensão e reduzir a ansiedade. Esportes e brincadeiras ao ar livre são boas opções.

✨ Ensine habilidades de enfrentamento
Ajude a criança a desenvolver estratégias de enfrentamento, como a resolução de problemas e a mudança de pensamentos negativos para positivos.

✨ Evite superproteger
Embora seja importante oferecer apoio, evite superproteger a criança. Isso pode aumentar a ansiedade. Encoraje-a a enfrentar desafios de forma gradual.

✨ Limite a exposição a gatilhos de ansiedade
Se possível, limite a exposição da criança a situações ou estímulos que desencadeiam ansiedade. Enfrentar situações que apareçam em momentos específicos pode ser bom, mas expor a criança propositalmente a situações desconfortáveis pode potencializar a ansiedade e o medo.

✨ Busque ajuda profissional
Se a ansiedade da criança persistir ou interferir significativamente em sua vida diária, considere procurar a ajuda de um profissional de saúde mental, como um psicólogo infantil. Eles podem oferecer avaliação e tratamento adequados, como terapia cognitivo-comportamental.

✨Promova um ambiente de apoio
Certifique-se de que a criança se sinta amada e apoiada. Reforce que ela pode contar com você e outros cuidadores para ajudá-la a lidar com a ansiedade.

Lidar com a ansiedade em crianças pode ser desafiador, mas com paciência, compreensão e apoio adequado, é possível ajudá-las a desenvolver habilidades para gerenciar seus sentimentos e preocupações de forma saudável.
Lembre-se de que cada criança é única, portanto, é importante adaptar essas estratégias às necessidades individuais de seu filho. ❤️🫂

Como chamar a atenção da criança em público

Crianças testam limites e sabendo dessa lógica fica mais fácil lidar com algumas situações. Às vezes estamos em um ambiente cheio de pessoas e elas terão um comportamento inadequado. Como pais ou cuidadores temos consciência de que a situação merece uma repressãomas também não queremos intimidá-los em meio a outras pessoas. E aí, o que fazer? Saiba como chamar a atenção da criança em público sem gerar constrangimento.

Chamar a atenção X brigar

Antes de mais nada vale ressaltar que existe uma diferença entre chamar a atenção e brigar. Ao invés de apontar o que a criança fez de errado, você pode mostrar para ela a atitude certa. “Ao dar uma bronca, quase sempre os pais apenas transmitem a informação de que não gostaram de algo, mas não levam para a criança a oportunidade de aprender. Já quando os pais usam o comportamento ruim como uma oportunidade de ensinar os filhos, eles capacitam as crianças a usar alternativas para resolverem seus problemas“.

Disciplina positiva

A criança vai apresentar comportamentos considerados errados, mas isso não pode representar uma rotulação. Por exemplo, a professora te diz que naquela semana a criança não prestou atenção nas aulas, ao invés disso, ficou correndo entre as mesas e conversando com os colegas. Uma reação comum entre pais e cuidadores seria de confrontar a criança, muitas vezes dizendo coisas como “ele nunca presta atenção”, ou “ninguém segura essa criança”, ou pior “você é muito mal educado”.

Esse tipo de repreensão reforça uma imagem negativa das crianças tanto para nós quanto para elas. Ao invés disso, você pode mostrar para ela porque aquele comportamento não é correto, voltando ao exemplo da escola, você pode falar algo como “você é um ótimo aluno, tenho certeza de que vamos entender juntos o que está acontecendo”. “Quando os pais dão a seus filhos atenção e aprovação para serem bem comportados, estão recebendo atenção positiva. A atenção positiva significa atrair crianças para serem boas“.

A especialista reuniu três frases que muitas vezes acabamos usando com os pequenos, mas que não deveríamos:

1. Pare com isso agora, ou então

Ameaçar  uma criança quase nunca é uma boa idéia. Em primeiro lugar, os pais estão ensinando-lhes uma habilidade que  realmente não querem que eles tenham: a capacidade de usar força bruta ou astúcia superior para obter o que eles querem, mesmo quando a outra pessoa não está disposta a cooperar.

2. Se você… então eu lhe darei…

Subornar crianças é igualmente destrutivo, pois os desencoraja de cooperar simplesmente por causa da facilidade e da harmonia. Esse tipo de troca pode se tornar um declive escorregadio e, se usado com freqüência, os pais estarão obrigados a fazer sempre essa negociata. Exemplo:” Não! Eu não vou limpar meu quarto a menos que você me compre Legos! “

3. Não chore

Ver os filhos chorarem nem sempre é fácil. Mas quando dizemos coisas como “Não chore”, estamos invalidando seus sentimentos e dizendo que suas lágrimas são inaceitáveis. Isso faz com que as crianças aprendam a guardar suas emoções, o que pode levar a explosões emocionais mais explosivas lá na frente.