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O apoio dos adultos para o desenvolvimento da criança

O desenvolvimento da criança é um processo complexo que envolve a interação de diversos fatores, e o apoio das pessoas responsáveis desempenha um papel fundamental nesse processo. As relações que a criança estabelece com seus pais, cuidadores ou responsáveis têm um impacto significativo em sua saúde mental, emocional e cognitiva.

O apoio que recebe dos adultos irá influenciar diretamente na forma como a criança se percebe e percebe o mundo a sua volta, incluindo sua relações com os outros e a construção de sua identidade.

Alguns exemplos dessa influência podem ser:

  1. Vínculo seguro: O estabelecimento de um vínculo seguro com pessoas responsáveis, como os pais, proporciona à criança uma base sólida para explorar o mundo ao seu redor. Esse vínculo oferece um senso de segurança emocional que permite que a criança se sinta protegida ao enfrentar desafios e incertezas.
  2. Desenvolvimento emocional: As pessoas responsáveis desempenham um papel importante no desenvolvimento emocional da criança. Através do apoio emocional, expressão de afeto e validação de sentimentos, a criança aprende a compreender suas próprias emoções e a lidar de maneira saudável com elas.
  3. Exemplos: As crianças aprendem muito observando o comportamento das pessoas ao seu redor. Os pais e cuidadores servem como modelos para a forma como a criança interage com os outros, lida com conflitos, gerencia suas emoções e desenvolve habilidades sociais.
  4. Autoestima e autoconfiança: O apoio das pessoas responsáveis é essencial para a construção da autoestima e autoconfiança da criança. Quando os pais demonstram interesse genuíno pelas conquistas e esforços da criança, ela desenvolve um senso positivo de si mesma e se sente encorajada a explorar novas atividades.
  5. Aprendizado e estimulação: As pessoas responsáveis desempenham um papel crucial na promoção do aprendizado e na estimulação cognitiva da criança. Através de interações positivas, conversas significativas e atividades educativas, a criança é exposta a um ambiente que promove o desenvolvimento de habilidades intelectuais.
  6. Apoio social e emocional: As pessoas responsáveis ajudam a criança a entender e navegar pelas relações sociais. Ao fornecer orientação sobre como interagir com os outros, resolver conflitos e desenvolver empatia, elas capacitam a criança a construir relacionamentos saudáveis ao longo da vida.
  7. Resiliência: O apoio das pessoas responsáveis ajuda a criança a desenvolver resiliência, a capacidade de enfrentar adversidades e superar desafios. Quando a criança tem uma rede de apoio sólida, ela é mais capaz de lidar com situações difíceis e encontrar maneiras construtivas de superar obstáculos.

Dessa forma, o apoio das pessoas responsáveis é fundamental para o desenvolvimento saudável da criança. Essas relações influenciam diretamente a forma como ela se percebe, se relaciona com os outros e se adapta às diversas situações que encontrará ao longo da vida. O investimento emocional, a atenção genuína e o carinho oferecidos pelas pessoas responsáveis têm um impacto duradouro no bem-estar da criança, influenciando toda sua trajetória de desenvolvimento de maneira positiva.

Qual o papel dos pais na prevenção à violência nas escolas?

Cada criança que morre, também morre um pouco da nossa esperança! Gostaríamos de começar esse texto com essa afirmação, pois é assim que nos sentimos quando acontece um ataque à escola. Nas últimas semanas fomos surpreendidos com uma onda de medo e violência nas escolas após um ataque armado a uma escola de educação infantil em Blumenau – SC.

Acreditamos que cada leitor tem um filho, neto, sobrinho e, naquele momento, este fato contribuiu para que pudéssemos ser ainda mais empáticos com as dores que aqueles pais e mães sentiram.

Nos fez nos conectarmos com suas dores, chorar e pensar como podemos contribuir para que crianças não sofram violência nas escolas ou em outros espaços onde estão para serem cuidadas e protegidas. Sabemos que a violência é um fenômeno causado por diversas dimensões. Porém, é importante pensar nos papéis e responsabilidades das famílias na prevenção a esse fenômeno.

Daí vêm algumas perguntas: Qual o nosso papel na prevenção da violência nas escolas, pai? Temos um papel relevante? Se temos, como podemos desenvolver? 

Vamos começar a responder estas perguntas. Nosso papel está na educação próxima e dialógica com os nossos filhos e filhas. A educação dialógica corresponde a uma educação baseada no cuidado, no afeto, no diálogo constante e com proximidade.

Pai, conversar com a criança desde a mais tenra idade não é perda de tempo, é necessidade primordial.

Aqui, eu quero trazer algumas dicas que podem ajudar nisso, pai: 

– Comer junto. 

Pai, sentar-se com a criança para realizar, ao menos uma refeição ajuda a entender a dimensão da família. Como já sabemos, o entendimento do conceito de família é amplo, já que família, segundo as Nações Unidas “é gente com quem se conta”. 

– Criar ambientes de brincadeiras entre o pai e a criança.

Brincadeiras em que hajam espaços para conversar sobre a brincadeira, refletindo sobre a brincadeira.

– Ler para as crianças.

Ler cria um ambiente de fortalecimento dos vínculos entre o contador da história e a criança

👉Ler com as crianças: uma forma de conectar pai e filho

– Jogar com a criança.

A partir da idade da criança, desenvolver o jogo que seja específico a sua faixa etária. E aqui, eu gostaria de abrir um parênteses para um diálogo importante:

Pai de meninos e meninas com idades para jogos na internet, é necessário monitorar o que eles e elas estão jogando; com quem estão jogando; que missões esses jogos determinam que as crianças desenvolvam.

Faz parte dos limites, em muitas situações dizer não! Todavia, pai, aconselhamos justificar a negação ao seu filho ou sua filha. Essa linha do limite e da concessão é muito tênue. E você vai precisar entender sempre o momento da imposição do limite. Pai, não há uma receita de bolo para isso. A paternidade, assim como a maternidade, muitas vezes, é um lugar que nos faz sentir culpados, mas a gente vai aprendendo a lidar diariamente com isso.

– Ensinar os nossos filhos a lidar com o não.

Pai, aqui vai uma dica, dizer não é importante no processo de educação. Nossos filhos e nossas filhas precisam aprender a lidar com a frustração. Nem sempre é fácil negar alguma coisa aos nossos pequenos. Nos causa sofrimento. Porém é possível fazer com amor e afeto. Justificar o não é necessário e pedagógico. Ainda que no início haja a famosa “birra” da criança, é possível acalmá-la e, assim, apontar o motivo.

– Criar a criança num ambiente saudável.

Estabelecer um ambiente distante de situações em que as crianças sejam testemunhas ou vítimas de práticas de violências (aqui estamos falando de violências verbais, violências físicas, violência sexual, assédio e todas as formas de violência). Onde elas, as crianças, não sejam incentivadas a praticar violências; onde elas conheçam os canais de denúncia para qualquer tipo de violência que presenciam ou sofram.

– Ser parceiro da escola.

Pai, seja aliado da unidade de ensino onde seu filho ou sua filha estuda. Participe das reuniões, sempre que possível. Coloque-se disponível para que a escola, sempre que julgar necessário, entre em contato com você. Frequente a escola sempre que for possível e necessário. Busque entender como seu filho ou sua filha está se desenvolvendo naquele ambiente. Desenvolva as atividades em casa com a sua criança.

👉Qual o papel do pai na adaptação escolar das crianças?

Na prática, pai, tudo isso vai ajudar para que nossos meninos e meninas não se desenvolvam como pessoas violentas, mas como indivíduos que contribuem para uma sociedade pacífica, que sensibilizam seus amigos e colegas para essas práticas. Dessa forma, o papel dos pais é fundamental para esse modelo de sociedade que precisamos construir.

Crianças são para crescer, e esperançar! Eu estou disposto a criar esse mundo! E você, pai?

O perigo dos rótulos na infância

Você já parou para pensar o impacto dos rótulos na infância e como a nossa visão sobre as crianças espelham a visão que elas têm sobre si mesmas? Tudo aquilo que falamos sobre elas deixa uma marca e vai contribuindo para a formação da autoestima e autoimagem delas.

Dizer que uma criança é bagunceira, desorganizada, agitada, teimosa, entre outras coisas, pode influenciar diretamente a percepção que elas têm de si e a forma como se colocam no mundo, diante dos outros. Confira mais detalhes abaixo:

O perigo dos rótulos na infância

Os rótulos na infância são perigosos! Em qualquer fase da vida, mas especialmente nesse período, quando estamos nos descobrindo, amadurecendo e formando nossa visão sobre tudo.

Os olhos dos adultos, especialmente dos pais, funcionam como espelhos para as crianças e elas se enxergam a partir deles. Se uma delas escuta diversas vezes que é “terrível” pode aos poucos se identificar com esse rótulo, se convencer disso e imaginar que é assim que ocupa seu lugar no mundo, que esse é seu papel.

Dessa forma, o prejuízo pode ser tão grande que uma criança seja impedida de descobrir suas qualidades e potencialidades antes mesmo de tentar, porque já foi desacreditada anteriormente.

Como podemos agir para evitar que os rótulos na infância aconteçam?

A resposta é simples: evitando os rótulos! Se a criança se comporta mal, descumpre um combinado ou tem uma atitude que não é boa, os pais podem reprovar o comportamento dizendo que aquilo não foi bacana, mas jamais reprovar a criança. Dizer “sua atitude não foi legal” é diferente de dizer “você não é legal”.

Além disso, quando a criança demonstrar cooperação, parceria ou cumprir com os combinados, os pais devem elogiar sua atitude, afastando os rótulos negativos e incentivando a criança.

Dessa forma, ela poderá ganhar confiança em si mesma e se arriscar em novos aprendizados, com a certeza de que, se falhar, terá o apoio que precisa para consertar o erro e seguir em frente.

Empatia na infância: Você está criando uma criança que se preocupa com os outros?

Empatia, substantivo feminino. De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa: “ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias”. A habilidade de se colocar no lugar do outro não depende apenas da genética e, portanto, cabe a nós, adultos, orientar nossas crianças para que se tornem seres humanos mais empáticos, colaborando para um mundo melhor.

Mais empatia, por favor!

Desde o início da vida, os pequenos demonstram a capacidade de perceber o outro, no entanto, o desenvolvimento da empatia na infância é algo que deve ser trabalhado e incentivado pela família e pela escola, desde muito cedo. Já falamos aqui sobre a importância da primeira infância para que as crianças alcancem seu melhor potencial e com a empatia não é diferente. É importante que ela seja desenvolvida durante os primeiros anos de vida, fase em que os pequenos estão se formando e se colocando no mundo. Confira dicas simples para criar seu pequeno de forma mais empática:

1. Seja o exemplo

Como em qualquer outra situação, o primeiro passo é o exemplo. As crianças absorvem tudo, tantos as coisas positivas, quanto as negativas. Portanto, se você quer que seu filho tenha empatia pelos outros, tenha você também. Deixe que ele perceba e veja em você sua preocupação como os outros e com as consequências de suas atitudes. Assim, ele vai assimilar que também deve sempre estar atento às pessoas ao seu redor.

2. Trabalhe os sentimentos

Ajudar os pequenos a lidar com os diversos sentimentos que possam surgir é muito importante para que ele se torne um adulto mais sensível. Seja com brincadeiras, jogos, histórias, conversas ou colo e muito carinho, estar próximo da criança nos momentos em que ela tem que lidar com alguma sensação nova ou difícil, é fundamental para que ela se sinta segura e protegida para enfrentar seus problemas. Além de colaborar para a autoestima do seu pequeno, trabalhar os sentimentos o torna uma pessoa mais propensa a compreender o sentimento alheio e a se colocar no lugar do outro.

3. Estimule que ele conviva socialmente

O convívio social é muito importante para que a criança entenda que o mundo não gira em torno dela. Conhecer novas pessoas, com ideias, hábitos e personalidades diferentes vai despertar o olhar do seu pequeno para o mundo ao seu redor e, com sua ajuda, ele vai entender que as diferenças existem e não são nenhum problema. Além disso, o convívio social permite que ele se comunique e lide com situações adversas, o que é muito importante para sua construção enquanto ser humano.

4. Converse, converse e converse

O diálogo é sempre a melhor saída. Seja nos momentos bons ou ruins, nos acertos ou nos erros. Conversar com seu pequeno vai possibilitar que ele compreenda o que está acontecendo, permitindo uma reflexão sobre si mesmo e suas atitudes. Se ele fizer algo errado que afete outra pessoa, explique para ele as consequências de seus atos, deixe que ele perceba como suas atitudes podem afetar as outras pessoas e qual a melhor maneira de agir coletivamente.

5. Conte histórias!

Através das histórias, temos a possibilidade de viver e ver pelos olhos de outras pessoas. Os personagens dos livros infantis têm muito o que ensinar para os pequenos – e até para os adultos! Ao entrar em contato com o mundo imaginário da literatura, as crianças podem viver diferentes experiências, se colocando e se vendo no lugar dos personagens. Isso contribui para que ele conheça e entenda as diferentes perspectivas de mundo, o que colabora para que ele tenha mais empatia!11

10 brincadeiras ao ar livre para as crianças

10 brincadeiras ao ar livre para as crianças

Hoje  é muito comum ver crianças passando o dia inteiro em frente à TV jogando vídeo-game ou presas ao computador, enquanto o sol raia do lado de fora, convidando para mais um dia. Os pais devem estimular seus filhos a participarem de brincadeiras ao ar livre, pois são inúmeros benefícios para os pequenos.

Recordações de infância sempre vêm acompanhadas de lembranças de quintal, palavra que algumas crianças de hoje em dia talvez não conheçam. Criar oportunidades para que nossos filhos e filhas brinquem com direito a vento na cara… é dar a eles o direito a uma infância mais significativa. Não é só com brinquedos que se brinca, e não é só com quintais que se aproveita a vida ao ar livre.

Nessa fase da vida, tudo o que se vê é absorvido e há bastante retidão, pois as crianças estão em um momento de pura aprendizagem. Por isso, programas televisivos e tudo o que acontece na internet é entendido pelos pequenos como se fosse uma verdade.

 

As brincadeiras ao ar livre tiram esse foco e dão outro sentido à vida.

Enquanto as crianças se divertem com queimada, pique esconde, corrida, amarelinha e muito mais, seus corpos vão se desenvolvendo, pois elas exigem mais esforço dele. Se em casa ele fica horas parado, na rua a história é outra.

Gasta-se mais energia, os pulmões são mais exigidos, a força nos braços e nas pernas também é cobrada e isso é ótimo para o fortalecimento dos órgãos, músculos e ossos.

Selecionei algumas ideias que ajudam a criar essas possibilidades:

Ir a parques públicos, brincar nas pracinhas do bairro, viajar nas férias para locais onde as crianças poderão ter maior contato com “espaços rústicos” ou rurais, escolher escolas que tenham uma boa área verde, com acesso; soltar pipa; andar de bicicleta, andar de patins, fazer caminhadas nas manhãs de domingo, dar uma volta no quarteirão e observar a paisagem, fazer uma tenda com panos e lençóis na varanda do apartamento e transformá-la em um espaço do brincar, passear com o cachorro.

O esporte infantil e a prática de exercício físico proporcionam à criança uma possibilidade única de integração com o meio em que vive, quer seja um bairro urbano e movimentado, ou uma rua arborizada. Conhecer e reconhecer os diferentes espaços do lugar que habita ajuda a criança a ter maior dimensão de si mesma e amplia seu repertório de mundo.

Irei relacionar algumas brincadeiras e as suas regrinhas para aprendizagem:

1 –  Batatinha frita:

De costas para o resto do grupo, uma criança, que será a batatinha, fala bem alto: “Batatinha frita um, dois, três!”. Durante essa frase, as outras crianças tentam se aproximar da batatinha, mas precisam paralisar assim que ela acabar de falar e virar de frente para elas. Se alguém for pego se mexendo, está fora, e o primeiro que conseguir encostar nas costas da criança batatinha vence.

2 – Pular corda:

Existem várias modalidades para essa brincadeira, onde as crianças seguem o que é dito pela música. Uma das canções mais clássicas é “Um homem bateu em minha porta e eu abri. Senhoras e senhores ponham a mão no chão. Senhoras e senhores pulem num pé só. Senhoras e senhores deem uma rodadinha e vá pro olho da rua (quando a criança tem que sair da corda sem encostar nela)!”

3 –  Bambolê:

Aquele círculo colorido de plástico tem o poder de divertir por um bom tempo crianças de todas as idades, até mesmo as menores que não conseguem girar bem o aro. Na cintura, com movimentos do quadril, nos pulsos ou pescoço, o bambolê vai ensina muito sobre o corpo às crianças.

4 – Amarelinha:

Uma brincadeira fácil e que envolve diversos aprendizados. Com um giz de cera ou pedaço de carvão, desenha-se a amarelinha no chão. As casas são numeradas e o “céu” pode ser colorido. Passar por todo o trajeto da amarelinha vai exigir das crianças muito equilíbrio e coordenação motora.

5 – Bobinho:

É necessária uma bola e ao menos três pessoas. Uma criança será o bobinho e tem que conseguir pegar a bola enquanto os outros a jogam entre si. Quem jogar e tiver a bola apreendida pelo bobinho será o bobinho da vez.

6 – Cinco Marias:

Com apenas cinco pedrinhas dá para montar um jogo desafiador do tempo das bisavós. A brincadeira consiste em jogar uma das pedras para cima e pegar outra no chão antes que a que foi lançada caia em sua mão. Pode ser jogado de diversas formas com a ideia de que fique cada vez mais difícil.

7 – Bolinha de sabão:

Uma brincadeira mágica e que incentiva os pequenos a direcionar o ar e controlar o diafragma. E nem é preciso comprar o modelo industrializado – apesar de ser muito barato – um copo com água e detergente e um canudo já resolvem a brincadeira.

8 – Queimada:

Brincadeira boa para exercitar o arremesso e a velocidade enquanto une as crianças em grupos. Divididos em dois lados de um espaço qualquer, os times tentam arremessar e acertar as crianças do outro time com uma bola. Quando alguém é acertado vai para a ‘prisão’. Ganha o time que acertar todos os integrantes do outro.

9 – Pique-bandeira:

O grupo divide-se de forma parecida com a queimada, em dois times. Mas dessa vez o objetivo é capturar a bandeira do outro grupo que está protegida no fundo. Se a criança que tentar passar pelo time adversário for tocada pelos rivais, ela ficará congelada no local até que um amigo do mesmo time a descongele.

10 – Esconde-esconde:

Uma das brincadeiras mais famosas de todos os tempos, o pique-esconde é indicado para todas as idades. Uma criança conta até 10 enquanto os outros amigos se escondem.

Quais são os sinais de que o seu filho precisa de um psicólogo?

É comum pensarmos que saúde mental é algo que só deve ser cuidado em adultos. O estresse do trabalho, as contas acumuladas e as decepções amorosas muitas vezes nos levam a crer que problemas de ansiedade e depressão, por exemplo, só acontecem com quem passa por esses tipos de situações.

A verdade, no entanto, é que a saúde mental também deve ser motivo de preocupação nas crianças. Por ainda estarem em formação e não saberem lidar com uma série de coisas, os pequenos podem acabar precisando de cuidados médicos.

Situações como a separação dos pais, a chegada de um irmão mais novo, a troca de escola ou até mesmo o bullying podem desencadear sintomas de problemas psicológicos nas crianças e, por isso, é importante estar atento aos sinais de que o seu filho precisa de ajuda.

Pensando nisso, separamos uma lista com os principais sinais de que o seu filho precisa de acompanhamento psicológico.

Que tal conferir?

Alteração repentina ou exagerada de comportamento

Apesar da alteração de comportamento não significar necessariamente um problema, é importante estar atento ao modo de agir da criança para identificar possíveis sinais da necessidade de acompanhamento psicológico. Algumas mudanças de comportamento que podem ser consideradas sinais são dificuldades no sono (fazendo xixi na cama ou até mesmo não conseguindo dormir), na alimentação (se recusando a comer ou comendo exageradamente) e na escola (se comportando mal ou tendo dificuldades repentinas para aprender).

Agressividade

A agressividade repentina com a família e coleguinhas pode significar algum problema psicológico que precisa ser resolvido. Tenha em mente, é claro, que as vezes as crianças podem ficar mais agressivas sem motivo. A diferença no entanto é que, normalmente, quando os pais conversam com elas sobre esse comportamento, elas melhoram. Caso isso não aconteça, fique em estado de alerta e busque auxílio psicológico.

Problemas na escola

Mudanças de comportamento com relação a colegas de escola e queda brusca do rendimento escolar podem significar problemas psicológicos que precisam de acompanhamento. Isso acontece porque muitas vezes a criança, sem nem perceber, passa a tomar atitudes que chamem atenção dos pais para que seus problemas sejam resolvidos.

Problemas de saúde

Passar mal sem motivo específico pode ser um sinal de que as crianças precisam de ajuda, já que o corpo tende a buscar formas diversas de chamar atenção. Sendo assim, muitas vezes, os sintomas físicos são a maneira que o corpo encontra de comunicar algum problema psicológico.

Caso um problema psicológico seja identificado, o acompanhamento com um psicólogo e, eventualmente, um psiquiatra, é a maneira mais segura de eliminar os sintomas e garantir o bem-estar do seu filho novamente.

Tenha em mente, é claro, que o ideal é que o psicólogo seja especialista em lidar com crianças e possua experiência com a terapia infantil.

Ações para promover a saúde mental na escola

Nunca foi tão necessário dar atenção à temas como a saúde mental na escola como é preciso atualmente. Essa é uma dificuldade enfrentada tanto por alunos quanto por professores. Entre os principais problemas relatados estão a ansiedade (68%), depressão (28%) e estresse (63%).

A escola é uma aliada para virar esse jogo. Ela, ainda, é capaz de promover o bem-estar e a saúde emocional e mental dos pequenos e da equipe de professores. Por isso, no post de hoje falaremos sobre ações que contribuem para formar um ambiente mais saudável e acolhedor para todos. Confira:

Aulas e atividades envolventes

Um clima escolar positivo é responsabilidade de todos. As crianças podem ser ótimas aliadas nesse processo, já que possuem mais informações sobre os coleguinhas do que os adultos. Essas atividades que envolvem todo o grupo são úteis para ajudar a formar emoções, atitudes e sentimentos de coleguismo e de empatia.

Dar voz a todos

Primeiramente, é essencial lembrarmos que as crianças são sempre capazes de aprender e de ensinar. Por isso, é fundamental que os educadores ouçam de maneira sensível. Ao julgar determinados comportamentos, objetos e ações, os pequenos podem acabar não se sentindo à vontade para compartilhar pensamentos, sentimentos e problemas. Portanto, deixe medos e preconceitos de fora das rodas da conversa.

De acordo com o psiquiatra Gustavo Estanislau, pesquisador da Unifesp, o tema “saúde mental” deve ser observado desde a educação infantil. Portanto, é importante promover sempre a prevenção de ações como essas dentro dos espaços escolares. A base para essa remediação é a informação! Isso porque, de posse dela, os educadores e a família podem identificar melhor as situações e garantir a segurança dos pequenos.

A Pueri Dei se preocupa com o bem-estar e com a saúde dos puerinhos como um todo.

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Fonte: novaescola

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Otimismo: como ensinar às crianças?

É possível oferecer às crianças ensinamentos a fim de que elas desafiem seus próprios pensamentos. Além disso, ainda é possível ajudá-las a evitar que o pessimismo se enraíze em suas personalidades. Por isso, no post de hoje falaremos sobre dicas que tornam isso possível. Confira:

Primeiramente é essencial estabelecermos as diferenças entre os pensamentos pessimistas e otimistas:

Pessimista

Esse pensamento analisa a maioria das situações das seguintes formas:

  • Difuso: tal acontecimento estragará tudo;
  • Incontrolável: não posso fazer nada a respeito;
  • Permanente: isso será assim para sempre;
  • Personalizado: é tudo culpa minha.

Otimista

Esse estilo de pensamento costuma analisar as situações das seguintes formas:

  • Controlável: posso fazer algo para mudar esse fato;
  • Impessoal: isso não é (completamente) culpa minha;
  • Temporário: isso vai passar.

Agora, daremos as dicas que ajudarão a estimular o otimismo:

  • Quando for chamar a atenção da criança, utilize palavras no estilo do pensamento otimista;
  • Fique atento ao uso constante de palavras como “sempre” ou “nunca”, principalmente durante uma bronca. Busque sempre ser específico, sem generalizações sobre o comportamento a ser corrigido;
  • Os padrões de pensamento das crianças se baseiam nos dos adultos que elas convivem. Por isso, reflita sobre a linguagem usada perto dos pequenos;
  • Localize e estimule os pontos fortes da personalidade de cada criança;
  • Aumente o repertório de alfabetização emocional dos pequenos enfatizando sentimentos.

O otimismo não significa repetir frases motivacionais nem negar sentimentos como tristeza ou raiva. Ensinar o otimismo às crianças significa incentivar a curiosidade em entender a si mesmo. Ele é extremamente positivo para o desenvolvimento de uma boa saúde emocional!

A Pueri Dei valoriza o otimismo e busca oferecer às crianças uma educação transformadora e positiva. Nós acreditamos que os puerinhos podem todas as coisas!

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Fonte: novaescola

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