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Os perigos da exposição das crianças na internet

Os perigos da exposição das crianças na internet é um tema urgente de ser discutido mais, e mais e maaaais vezes!
Não acredita na importância? Então olha esse dado da Unicef: são 26. 364 o número de denúncias de Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes em 2022.
Atenção: número de denúncias. Portanto, sabemos que o número é maior, afinal, nem sempre a denúncia é feita.
O assunto é sério e importante. É um tema difícil e por isso precisamos falar, repetir e refletir sobre ele o máximo que pudermos, na busca de conscientizar todos e realizar mudanças para vivências seguras e saudáveis.

Vamos fazer um paralelo para entender melhor: quanto tempo levou para a sociedade aprender a dar descarga após usar o toalete? E olha que ainda tem muita gente que não faz isso… Socorro!
Ou, então, quanto tempo levou para os motoristas compreenderem a importância do uso do cinto de segurança? Pois é, só quando começou a mexer no dindim.
Algumas mudanças na sociedade são lentas, mas a respeito do tema do nosso texto, não dá mais para ficar vacilando.

Então vamos dizer mais uma vez e quantas mais precisarmos: as crianças estão expostas aos perigos da internet. Expostas às violências de assédios, exploração de imagem e cyberbullying.

Vamos falar mais sobre o assunto? Acompanhe até o final.

Os perigos da exposição das crianças na internet

Antes de tudo, vamos deixar claro que publicar a foto ou o vídeo de uma criança nas redes sociais pode expô-la de diferentes maneiras.

A ativista pela erradicação da violência sexual e comunicadora Sheylli Callefi é direta: “não dá para ser ingênuo no mundo digital.”
Além disso, Sheylli comenta que gosta de trazer o seguinte exemplo: pense no shopping. Tem uma loja de calçados aqui. Ali do lado tem a de óculos. Outra de eletrônicos. Ali para frente tem uma loja que vende crianças. Do lado um café.

Epa. Loja que vende crianças? Sim. Vende crianças.

Claro, é um absurdo. No mundo físico nós não aceitamos isso. Certo? Então tá.
Mas por que se aceita no mundo virtual?“, provoca Sheylli. “Porque é exatamente isso que as redes sociais são. Um grande shopping, com diversas lojas diferentes, uma do lado da outra, tem de tudo.”
E o algoritmo vai apresentar a loja que cada consumidor está procurando. Assim, a foto de uma criança vira um produto. Logo, vão ter pessoas, criminosos, procurando esse produto, a criança, facilitado pelo algoritmo.

Deu para perceber o funcionamento e o perigo? Você já tinha parado para pensar dessa forma?
Para piorar, a regulamentação sobre esse assunto está mais do que atrasada. É o ditado que muitos têm repetido, talvez sem saber o tamanho do problema. Que a internet é uma terra sem lei.
Por isso é tão importante falar desde cedo com as crianças sobre educação midiática, educação sexual, saúde mental, assim como as famílias, responsáveis e educadores devem se manter atualizadas e em alerta.

 

Cuidados com a exposição das crianças na internet

Cuidar das crianças, de todas as infâncias, exige cuidado, exige atenção. Ou seja, é dever dos adultos, é nosso dever como sociedade, cuidar das crianças e jovens.
Os perigos nas redes sociais são muitos e se escondem nos perfis, na manipulação.
Além do exemplo das redes sociais como shopping, é importante trazermos exemplos para deixar bem explicado os diversos tipos de violência que as crianças podem sofrer quando expostas à internet.
Recortamos dois deles para a gente registrar e servir de referência para futuros papos por aqui:

  • Perigo número 1 🚨

Com todas as letras, estamos nos referindo à violência sexual. Estamos falando de criminosos, abusadores que utilizam, copiam esse material e os disponibilizam em perfis de pornografia infantil.
Sheylli, que estuda o assunto há muitos anos, comenta que uma das grandes dificuldades da sociedade e das famílias de forma geral é compreender como uma coisa vira outra coisa.
Uma criança dançando é algo natural. Ela está brincando, se divertindo. A virada, o que acontece de uma coisa virar outra, é exatamente a partir do registro (tirar foto ou gravar) e isso ser postado na internet.
Pois assim que isso aparecer na frente de alguém mal-intencionado, e isso tem de monte no mundo, vai ser tirado de contexto e virar material para os criminosos e predadores.

⚠️ Como prevenir e cuidar?
Para a ativista, o ideal seria não postar imagens e vídeos. Pronto!
Todavia, como explica, ela compreende e respeita os hábitos e perfis de cada família. Então, o que ela recomenda é tomar cuidado com o material postado.
Evite postar a criança sozinha, observar a roupa que ela está usando, tem que treinar o olhar, evitar mesmo uma grande exposição.” Se vai postar, poste com o máximo de cuidado.
Um alerta: Sheylli explica que as orientações são tanto para meninas quanto para meninos. E bebês. Bebês, inclusive, confirma a estudiosa.

 

  • Perigo número 2 🚨

Um segundo recorte deste tema amplo e complexo diz respeito ao cyberbullying.
O que tem surgido aos montes nas redes sociais são vídeos em que a criança vive alguma situação emocional (de medo, raiva, triste, inventando uma desculpa para escapar de uma traquinagem, etc…), e isso é transformado em sátira e divertimento alheio. Tudo pelos likes, certo?
Num primeiro momento, pode parecer engraçado, sim. Normal. Não sejamos hipócritas. E, na verdade é engraçado vê-los criando estratégias para justificar algo mais inocente.
Acontece que, da mesma forma que no perigo número 1 que citamos anteriormente, esses vídeos se espalham e podem acompanhar a criança por muitos anos no futuro. Isso já não parece certo.
E quando o conteúdo for de humilhação, choro, deboche, não, gente! Não é engraçado. Não é engraçado ver crianças desamparadas, desesperadas, pedindo auxílio enquanto são gravadas e humilhadas pelas risadas de quem está filmando e no entorno sem fazer nada.
São vídeos com irmãos discutindo por comida, ou por uma brincadeira. São “pegadinhas” no estilo brasileiro anos 80. Acontece que o mundo andou para frente, e muitas das coisas não podem ser aceitáveis. Explorar as imagens dos próprios filhos para entreter milhões de desconhecidos é perverso.
Em outras palavras, o que tem aparecido são vídeos em que a criança precisa de auxílio para lidar com a situação, só que ela não recebe ajuda. E nas redes sociais, isso só ganha mais volume e gente sem índole compartilhando esse tipo de situação.

⚠️ Como prevenir e cuidar?
É inadequado. A exposição das crianças na internet, seja em humilhar, tirar sarro dela com o fim de fazer uma publicação “engraçadinha” é nojento, perverso. Afinal, se somos contra qualquer tipo de humilhação com adultos, o que faz pensar que com crianças está tudo bem?
O alerta serve para os dois lados. Para orientar o leitor a não fazer esse tipo de vídeo, jamais.  Do mesmo modo, para o leitor tenha essa orientação de não curtir, não compartilhar, não dar fôlego para esse algoritmo.

 

Vamos proteger nossas crianças! 🫂

Nosso espaço aqui é curto para um assunto desse tamanho. Ao mesmo tempo, não temos a pretensão de abordar tudo, o que também é impossível.
No caso, comentamos dos perigos da exposição das crianças na internet, com dois exemplos: primeiro, o da violência sexual; e segundo, o do cyberbullying. Além disso, e os temas estão todos relacionados, poderíamos comentar a respeito do uso indevido das inteligências artificiais ou mesmo sobre crianças que já possuem acesso, sem monitoramento, à internet, e estão absurdamente expostas aos criminosos por meio de chats de aplicativos, e por aí vai.
Entendemos que com um blog que fala diretamente com famílias e educadores, principalmente, vale a pena ter esse registro para novas conversas.
E se você achou interessante e quer mais textos a respeito, escreva para a gente que vamos fazer de tudo para auxiliar!

Por último, sugerimos que releia o texto, anote os pontos principais, e se tiver alguma dúvida de emergência, entre em contato com o 190 (polícia) ou 100 (disque direitos humanos).  

Como chamar a atenção da criança em público

Crianças testam limites e sabendo dessa lógica fica mais fácil lidar com algumas situações. Às vezes estamos em um ambiente cheio de pessoas e elas terão um comportamento inadequado. Como pais ou cuidadores temos consciência de que a situação merece uma repressãomas também não queremos intimidá-los em meio a outras pessoas. E aí, o que fazer? Saiba como chamar a atenção da criança em público sem gerar constrangimento.

Chamar a atenção X brigar

Antes de mais nada vale ressaltar que existe uma diferença entre chamar a atenção e brigar. Ao invés de apontar o que a criança fez de errado, você pode mostrar para ela a atitude certa. “Ao dar uma bronca, quase sempre os pais apenas transmitem a informação de que não gostaram de algo, mas não levam para a criança a oportunidade de aprender. Já quando os pais usam o comportamento ruim como uma oportunidade de ensinar os filhos, eles capacitam as crianças a usar alternativas para resolverem seus problemas“.

Disciplina positiva

A criança vai apresentar comportamentos considerados errados, mas isso não pode representar uma rotulação. Por exemplo, a professora te diz que naquela semana a criança não prestou atenção nas aulas, ao invés disso, ficou correndo entre as mesas e conversando com os colegas. Uma reação comum entre pais e cuidadores seria de confrontar a criança, muitas vezes dizendo coisas como “ele nunca presta atenção”, ou “ninguém segura essa criança”, ou pior “você é muito mal educado”.

Esse tipo de repreensão reforça uma imagem negativa das crianças tanto para nós quanto para elas. Ao invés disso, você pode mostrar para ela porque aquele comportamento não é correto, voltando ao exemplo da escola, você pode falar algo como “você é um ótimo aluno, tenho certeza de que vamos entender juntos o que está acontecendo”. “Quando os pais dão a seus filhos atenção e aprovação para serem bem comportados, estão recebendo atenção positiva. A atenção positiva significa atrair crianças para serem boas“.

A especialista reuniu três frases que muitas vezes acabamos usando com os pequenos, mas que não deveríamos:

1. Pare com isso agora, ou então

Ameaçar  uma criança quase nunca é uma boa idéia. Em primeiro lugar, os pais estão ensinando-lhes uma habilidade que  realmente não querem que eles tenham: a capacidade de usar força bruta ou astúcia superior para obter o que eles querem, mesmo quando a outra pessoa não está disposta a cooperar.

2. Se você… então eu lhe darei…

Subornar crianças é igualmente destrutivo, pois os desencoraja de cooperar simplesmente por causa da facilidade e da harmonia. Esse tipo de troca pode se tornar um declive escorregadio e, se usado com freqüência, os pais estarão obrigados a fazer sempre essa negociata. Exemplo:” Não! Eu não vou limpar meu quarto a menos que você me compre Legos! “

3. Não chore

Ver os filhos chorarem nem sempre é fácil. Mas quando dizemos coisas como “Não chore”, estamos invalidando seus sentimentos e dizendo que suas lágrimas são inaceitáveis. Isso faz com que as crianças aprendam a guardar suas emoções, o que pode levar a explosões emocionais mais explosivas lá na frente.

Qual o papel dos pais na prevenção à violência nas escolas?

Cada criança que morre, também morre um pouco da nossa esperança! Gostaríamos de começar esse texto com essa afirmação, pois é assim que nos sentimos quando acontece um ataque à escola. Nas últimas semanas fomos surpreendidos com uma onda de medo e violência nas escolas após um ataque armado a uma escola de educação infantil em Blumenau – SC.

Acreditamos que cada leitor tem um filho, neto, sobrinho e, naquele momento, este fato contribuiu para que pudéssemos ser ainda mais empáticos com as dores que aqueles pais e mães sentiram.

Nos fez nos conectarmos com suas dores, chorar e pensar como podemos contribuir para que crianças não sofram violência nas escolas ou em outros espaços onde estão para serem cuidadas e protegidas. Sabemos que a violência é um fenômeno causado por diversas dimensões. Porém, é importante pensar nos papéis e responsabilidades das famílias na prevenção a esse fenômeno.

Daí vêm algumas perguntas: Qual o nosso papel na prevenção da violência nas escolas, pai? Temos um papel relevante? Se temos, como podemos desenvolver? 

Vamos começar a responder estas perguntas. Nosso papel está na educação próxima e dialógica com os nossos filhos e filhas. A educação dialógica corresponde a uma educação baseada no cuidado, no afeto, no diálogo constante e com proximidade.

Pai, conversar com a criança desde a mais tenra idade não é perda de tempo, é necessidade primordial.

Aqui, eu quero trazer algumas dicas que podem ajudar nisso, pai: 

– Comer junto. 

Pai, sentar-se com a criança para realizar, ao menos uma refeição ajuda a entender a dimensão da família. Como já sabemos, o entendimento do conceito de família é amplo, já que família, segundo as Nações Unidas “é gente com quem se conta”. 

– Criar ambientes de brincadeiras entre o pai e a criança.

Brincadeiras em que hajam espaços para conversar sobre a brincadeira, refletindo sobre a brincadeira.

– Ler para as crianças.

Ler cria um ambiente de fortalecimento dos vínculos entre o contador da história e a criança

👉Ler com as crianças: uma forma de conectar pai e filho

– Jogar com a criança.

A partir da idade da criança, desenvolver o jogo que seja específico a sua faixa etária. E aqui, eu gostaria de abrir um parênteses para um diálogo importante:

Pai de meninos e meninas com idades para jogos na internet, é necessário monitorar o que eles e elas estão jogando; com quem estão jogando; que missões esses jogos determinam que as crianças desenvolvam.

Faz parte dos limites, em muitas situações dizer não! Todavia, pai, aconselhamos justificar a negação ao seu filho ou sua filha. Essa linha do limite e da concessão é muito tênue. E você vai precisar entender sempre o momento da imposição do limite. Pai, não há uma receita de bolo para isso. A paternidade, assim como a maternidade, muitas vezes, é um lugar que nos faz sentir culpados, mas a gente vai aprendendo a lidar diariamente com isso.

– Ensinar os nossos filhos a lidar com o não.

Pai, aqui vai uma dica, dizer não é importante no processo de educação. Nossos filhos e nossas filhas precisam aprender a lidar com a frustração. Nem sempre é fácil negar alguma coisa aos nossos pequenos. Nos causa sofrimento. Porém é possível fazer com amor e afeto. Justificar o não é necessário e pedagógico. Ainda que no início haja a famosa “birra” da criança, é possível acalmá-la e, assim, apontar o motivo.

– Criar a criança num ambiente saudável.

Estabelecer um ambiente distante de situações em que as crianças sejam testemunhas ou vítimas de práticas de violências (aqui estamos falando de violências verbais, violências físicas, violência sexual, assédio e todas as formas de violência). Onde elas, as crianças, não sejam incentivadas a praticar violências; onde elas conheçam os canais de denúncia para qualquer tipo de violência que presenciam ou sofram.

– Ser parceiro da escola.

Pai, seja aliado da unidade de ensino onde seu filho ou sua filha estuda. Participe das reuniões, sempre que possível. Coloque-se disponível para que a escola, sempre que julgar necessário, entre em contato com você. Frequente a escola sempre que for possível e necessário. Busque entender como seu filho ou sua filha está se desenvolvendo naquele ambiente. Desenvolva as atividades em casa com a sua criança.

👉Qual o papel do pai na adaptação escolar das crianças?

Na prática, pai, tudo isso vai ajudar para que nossos meninos e meninas não se desenvolvam como pessoas violentas, mas como indivíduos que contribuem para uma sociedade pacífica, que sensibilizam seus amigos e colegas para essas práticas. Dessa forma, o papel dos pais é fundamental para esse modelo de sociedade que precisamos construir.

Crianças são para crescer, e esperançar! Eu estou disposto a criar esse mundo! E você, pai?

Os melhores poemas de Cecília Meireles para crianças

Quem gosta de poesia vai se apaixonar pelos poemas de Cecília Meireles.💙 Eles são ótimos para ler juntinho das crianças. Vamos descobrir mais sobre eles?

Os melhores poemas de Cecília Meireles para crianças

Os poemas de Cecília Meireles são leves e musicados, perfeitos para ler para uma criança. Aqui, separamos alguns como o poema “A bailarina” e o poema “Leilão de jardim”. 🌼

“Quando eu ainda não sabia ler, brincava com livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o mundo.” (Cecília Meireles)

1. Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

2. A bailarina

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.

3. As meninas

Arabela
abria a janela.

Carolina
erguia a cortina.

E Maria
olhava e sorria:
“Bom dia!”

Arabela
foi sempre a mais bela.

Carolina,
a mais sábia menina.

E Maria
apenas sorria:
“Bom dia!”

Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;

uma que se chamava Arabela,
uma que se chamou Carolina.

Mas a profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,

que dizia com voz de amizade:
“Bom dia!”

4. O eco

O menino pergunta ao eco
Onde é que ele se esconde.
Mas o eco só responde: Onde? Onde?

O menino também lhe pede:
Eco, vem passear comigo!

Mas não sabe se o eco é amigo
ou inimigo.

Pois só lhe ouve dizer: Migo!

5. A chácara do Chico Bolacha

Na chácara do Chico Bolacha,
o que se procura
nunca se acha!

Quando chove muito,
o Chico brinca de barco,
porque a chácara vira charco.

Quando não chove nada,
Chico trabalha com a enxada
e logo se machuca
e fica de mão inchada.

Por isso, com o Chico Bolacha
o que se procura
nunca se acha!

Dizem que a chácara do Chico
só tem mesmo chuchu
e um cachorro coxo
que se chama Caxambu.

Outras coisas ninguém procura,
porque não acha,
coitado do Chico Bolacha!

6. Leilão de jardim

Quem me compra um jardim com flores?
borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis
nos ninhos?

Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?

Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?11

(Este é meu leilão!)

7. A língua do Nhem

Havia uma velhinha
que andava aborrecida
pois dava a sua vida
para falar com alguém.

E estava sempre em casa
a boa velhinha
resmungando sozinha:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

O gato que dormia
no canto da cozinha
escutando a velhinha,
principiou também

a miar nessa língua
e se ela resmungava,
o gatinho a acompanhava:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

Depois veio o cachorro
da casa da vizinha,
pato, cabra e galinha
de cá, de lá, de além,

e todos aprenderam
a falar noite e dia
naquela melodia
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

De modo que a velhinha
que muito padecia
por não ter companhia
nem falar com ninguém,

ficou toda contente,
pois mal a boca abria
tudo lhe respondia:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…

8. Para ir à Lua

Enquanto não têm foguetes
para ir à Lua
os meninos deslizam de patinete
pelas calçadas da rua.

Vão cegos de velocidade:
mesmo que quebrem o nariz,
que grande felicidade!
Ser veloz é ser feliz.

Ah! se pudessem ser anjos
de longas asas!
Mas são apenas marmanjos!

9. Jogo de bola

A bela bola
rola:
a bela bola do Raul.

Bola amarela,
a da Arabela.

A do Raul,
azul.

Rola a amarela
e pula a azul.

A bola é mole,
é mole e rola.

A bola é bela,
é bela e pula.

É bella, rola e pula,
é mole, amarela, azul.

A de Raul é de Arabela,
e a de Arabela é de Raul.

10. Colar de Carolina

Com seu colar de coral,
Carolina
corre por entre as colunas
da colina.

O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.

E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
põe coroas de coral

nas colunas da colina.

10 brincadeiras ao ar livre para as crianças

10 brincadeiras ao ar livre para as crianças

Hoje  é muito comum ver crianças passando o dia inteiro em frente à TV jogando vídeo-game ou presas ao computador, enquanto o sol raia do lado de fora, convidando para mais um dia. Os pais devem estimular seus filhos a participarem de brincadeiras ao ar livre, pois são inúmeros benefícios para os pequenos.

Recordações de infância sempre vêm acompanhadas de lembranças de quintal, palavra que algumas crianças de hoje em dia talvez não conheçam. Criar oportunidades para que nossos filhos e filhas brinquem com direito a vento na cara… é dar a eles o direito a uma infância mais significativa. Não é só com brinquedos que se brinca, e não é só com quintais que se aproveita a vida ao ar livre.

Nessa fase da vida, tudo o que se vê é absorvido e há bastante retidão, pois as crianças estão em um momento de pura aprendizagem. Por isso, programas televisivos e tudo o que acontece na internet é entendido pelos pequenos como se fosse uma verdade.

 

As brincadeiras ao ar livre tiram esse foco e dão outro sentido à vida.

Enquanto as crianças se divertem com queimada, pique esconde, corrida, amarelinha e muito mais, seus corpos vão se desenvolvendo, pois elas exigem mais esforço dele. Se em casa ele fica horas parado, na rua a história é outra.

Gasta-se mais energia, os pulmões são mais exigidos, a força nos braços e nas pernas também é cobrada e isso é ótimo para o fortalecimento dos órgãos, músculos e ossos.

Selecionei algumas ideias que ajudam a criar essas possibilidades:

Ir a parques públicos, brincar nas pracinhas do bairro, viajar nas férias para locais onde as crianças poderão ter maior contato com “espaços rústicos” ou rurais, escolher escolas que tenham uma boa área verde, com acesso; soltar pipa; andar de bicicleta, andar de patins, fazer caminhadas nas manhãs de domingo, dar uma volta no quarteirão e observar a paisagem, fazer uma tenda com panos e lençóis na varanda do apartamento e transformá-la em um espaço do brincar, passear com o cachorro.

O esporte infantil e a prática de exercício físico proporcionam à criança uma possibilidade única de integração com o meio em que vive, quer seja um bairro urbano e movimentado, ou uma rua arborizada. Conhecer e reconhecer os diferentes espaços do lugar que habita ajuda a criança a ter maior dimensão de si mesma e amplia seu repertório de mundo.

Irei relacionar algumas brincadeiras e as suas regrinhas para aprendizagem:

1 –  Batatinha frita:

De costas para o resto do grupo, uma criança, que será a batatinha, fala bem alto: “Batatinha frita um, dois, três!”. Durante essa frase, as outras crianças tentam se aproximar da batatinha, mas precisam paralisar assim que ela acabar de falar e virar de frente para elas. Se alguém for pego se mexendo, está fora, e o primeiro que conseguir encostar nas costas da criança batatinha vence.

2 – Pular corda:

Existem várias modalidades para essa brincadeira, onde as crianças seguem o que é dito pela música. Uma das canções mais clássicas é “Um homem bateu em minha porta e eu abri. Senhoras e senhores ponham a mão no chão. Senhoras e senhores pulem num pé só. Senhoras e senhores deem uma rodadinha e vá pro olho da rua (quando a criança tem que sair da corda sem encostar nela)!”

3 –  Bambolê:

Aquele círculo colorido de plástico tem o poder de divertir por um bom tempo crianças de todas as idades, até mesmo as menores que não conseguem girar bem o aro. Na cintura, com movimentos do quadril, nos pulsos ou pescoço, o bambolê vai ensina muito sobre o corpo às crianças.

4 – Amarelinha:

Uma brincadeira fácil e que envolve diversos aprendizados. Com um giz de cera ou pedaço de carvão, desenha-se a amarelinha no chão. As casas são numeradas e o “céu” pode ser colorido. Passar por todo o trajeto da amarelinha vai exigir das crianças muito equilíbrio e coordenação motora.

5 – Bobinho:

É necessária uma bola e ao menos três pessoas. Uma criança será o bobinho e tem que conseguir pegar a bola enquanto os outros a jogam entre si. Quem jogar e tiver a bola apreendida pelo bobinho será o bobinho da vez.

6 – Cinco Marias:

Com apenas cinco pedrinhas dá para montar um jogo desafiador do tempo das bisavós. A brincadeira consiste em jogar uma das pedras para cima e pegar outra no chão antes que a que foi lançada caia em sua mão. Pode ser jogado de diversas formas com a ideia de que fique cada vez mais difícil.

7 – Bolinha de sabão:

Uma brincadeira mágica e que incentiva os pequenos a direcionar o ar e controlar o diafragma. E nem é preciso comprar o modelo industrializado – apesar de ser muito barato – um copo com água e detergente e um canudo já resolvem a brincadeira.

8 – Queimada:

Brincadeira boa para exercitar o arremesso e a velocidade enquanto une as crianças em grupos. Divididos em dois lados de um espaço qualquer, os times tentam arremessar e acertar as crianças do outro time com uma bola. Quando alguém é acertado vai para a ‘prisão’. Ganha o time que acertar todos os integrantes do outro.

9 – Pique-bandeira:

O grupo divide-se de forma parecida com a queimada, em dois times. Mas dessa vez o objetivo é capturar a bandeira do outro grupo que está protegida no fundo. Se a criança que tentar passar pelo time adversário for tocada pelos rivais, ela ficará congelada no local até que um amigo do mesmo time a descongele.

10 – Esconde-esconde:

Uma das brincadeiras mais famosas de todos os tempos, o pique-esconde é indicado para todas as idades. Uma criança conta até 10 enquanto os outros amigos se escondem.

Como ensinar meu filho sobre a importância da preservação do meio ambiente?

À medida que os anos passam, a deterioração do meio ambiente se agrava. Assim, percebemos consequências como o aumento do aquecimento global, da poluição e a extinção de várias espécies. Por isso, faz-se necessário educar nossas crianças ensinando-as a respeitar a natureza e praticar ações sustentáveis, para que assim, possamos construir um futuro mais consciente.

Existem algumas práticas que podem ser adotadas para ensinar ações mais sustentáveis às crianças e falaremos sobre algumas delas no post de hoje!

Ensine sobre os 3 R’s
Reutilizar, reciclar e reduzir são os 3 R’s que servem como diretrizes para cuidar do meio ambiente. Reutilizar trata-se de usar bens de consumo o máximo possível, seja para o uso comum do bem ou aproveitando-o para outro uso. Reciclar refere-se a adaptação de materiais descartados em algo útil, possibilitando que ele retorne ao ciclo produtivo como matéria-prima. Por fim, reduzir está ligado a diminuição da produção de lixo.

Andar a pé ou de bike
Adotando essa prática, além de seu pequeno desenvolver este hábito saudável, ele estará se acostumando a se locomover de forma independente, e evitando a poluição por meio dos carros e outros transportes.

Oriente seu filho a economizar recursos
Lembrar o seu filho de desligar a TV ao terminar de assistir, apagar a luz do quarto ao sair, e não desperdiçar água no banho ou enquanto escova os dentes, é uma ótima forma de orientá-lo a economizar recursos.
Explique à criança que, economizando energia, ela estará evitando que se construam hidroelétricas, termoelétricas, e usinas nucleares, que são nocivas ao meio ambiente visto que aumentam o efeito estufa, alteram ecossistemas e têm riscos de acidentes.

A Pueri Dei incentiva e ensina os pequenos a serem cidadãos sustentáveis e conscientes, mas é necessário que esta questão seja reforçada em casa, para que essas ações ecológicas sejam aprendidas também através do exemplo.

Palavras chave: Meio ambiente, sustentável, ecológico, natureza, ensinar, orientar, pequenos, crianças

Como incentivar seu filho a fazer novos amiguinhos

É muito importante ensinar o valor da amizade para os filhos desde pequenos. Para isso, é necessário que os pais ajudem os pequenos a criar seus primeiros laços com os amiguinhos, auxiliando no desenvolvimento social deles.
Separamos algumas dicas de como ajudar seu filho a fazer amigos!

-Entenda a personalidade do seu filho
Caso seu filho seja mais introvertido, forçar uma interação dele com outras crianças pode ser muito complicado para ele. Deixe ele se entrosar aos poucos, respeitando sempre o tempo dele.
Se ele prefere brincar, apenas com uma criança por vez, é porque provavelmente, isso venha da própria personalidade dele, e não significa que ele não desenvolverá a socialização ou que ele irá crescer sem muitos amigos.

-Crie oportunidades para que ele possa socializar
Filhos únicos, com famílias pequenas ou crianças que vivem em apartamentos, muitas vezes tendem a ter menos contato com outras crianças. Assim, o contato delas fica restrito aos amigos da creche ou escola. Por isso é necessário que os pais ofereçam a seus pequenos, encontros com os coleguinhas da creche para fortalecer seus laços. Um exemplo disso seria ir ao cinema ou realizar uma festa do pijama.
Outra ideia é matricular seu filho em atividades como escolinhas de música ou em algum esporte. Além disso, busque frequentar espaços que costumam estar sempre cheios de crianças como parques, praças públicas, ou até mesmo o playground do shopping.

-Fale com os professores
O professor passa bastante tempo com seus alunos, por isso ele entende os traços da personalidade de cada um, e observa também as formas com que alguns alunos se relacionam entre si. Aproveite para conversar com ele sobre o convívio social do seu filho, pergunte sobre seu comportamento e analise se há alguma questão que você ou o professor podem intervir para auxiliá-lo a lidar da melhor forma.

-Conte histórias com temática de amizade
No momento de contar histórias, aproveite sua atenção para ensiná-lo a apreciar a amizade. Procure contar histórias entre amigos que envolvam confiança, lealdade e alegria. O importante é reforçar o impacto da amizade em diferentes circunstâncias da vida, para que a criança possa se identificar e se inspirar.

-Seja o suporte emocional do seu filho
É preciso que seu filho confie em você, pois caso ele não se sinta seguro de compartilhar seus sentimentos e pensamentos com você, há a chance de posteriormente, ele não conseguir se abrir com os outros também.

-Seja um exemplo para ele
Demonstre sempre estar conectado a seus próprios amigos e mantenha contato com eles, para que seu filho entenda na prática a importância de ter essas pessoas ao seu lado.

Lembre-se de respeitar o tempo de seu pequeno e buscar incentivá-lo para que ele mesmo sinta vontade de relacionar-se e estreitar laços com outras crianças.

Espero que nossas dicas sejam efetivas! Nós da Pueri Dei estamos dispostos a ajudar nossos puerinhos a fazer amigos e fortalecer relações.

Escrita espelhada

A escrita espelhada trata-se de uma escrita invertida (da direita para esquerda), que é muito comum durante o processo de aprendizado da escrita e alfabetização. Assim que a criança começa a escrever as primeiras palavras essa troca irá aparecer algumas vezes, mas caso ela cresça e mantenha esta característica, é preciso se atentar a esta questão. Por isso, vamos explicar um pouco sobre as causas deste tipo de escrita e o que se pode fazer para mudar este quadro.

A primeira possível causa da escrita espelhada é o problema de algumas crianças, principalmente as canhotas, com a lateralidade. De acordo com especialistas, isso ocorre pois há uma preponderância de um hemisfério do cérebro, sendo o hemisfério direito no caso das pessoas canhotas. Sendo assim, é normal que crianças canhotas desenvolvam essa maneira de escrever, já que é algo natural delas, pois estão agindo de acordo com sua forma de ver o mundo e executar as ações.

O outro fator que gera essa característica, é um problema em relação a percepção. Entre os 4 aos 7 anos acontece o processo de desenvolvimento da percepção e das habilidades motoras. Dessa forma, as crianças nesta fase têm maior dificuldade em reconhecer todas as formas das letras ou passá-las para o papel.

Por fim, é preciso destacar que a escrita espelhada está associada à dislexia, mas ela não é um sintoma exclusivo desse transtorno. Assim, pode ser que seja apenas uma dificuldade momentânea, já que a criança está em processo de construção da escrita. Mas de qualquer forma, esteja atenta a outros sinais que possam surgir e estejam relacionados a tal transtorno.
Diante desta situação, existem várias atividades que podem ser feitas para ajudar os pequenos neste processo, e separamos algumas delas para vocês se inspirarem:

-O primeiro passo é identificar quais letras a criança tem mais dificuldade de lembrar ou de passar para o papel.

-Utilize um giz para desenhar uma letra no chão e peça para que a criança caminhe sobre a letra, seguindo a ordem dos traços.

-Passe o dedo nas costas do pequeno formando alguma letra e peça para que ele adivinhe qual é.

-Desenhe letras grandes e ocas para que a criança possa pintar por dentro dos espaços ocos, e entenda melhor sobre as formas corretas.

-Lembre-se de depois, deixar ela tentando escrever as letras sem apoio visual ou de outra pessoa.

Visando sempre o melhor desenvolvimento dos pequenos, nós da Pueri Dei praticamos diversas atividades que são essenciais para tal aprendizado. Incentivando as crianças a treinarem a lateralidade (direita e esquerda), entenderem os conceitos de noção espacial, simetria, e outros aspectos necessários para o aprendizado pleno da escrita.

Como estimular a linguagem do seu filho

Muitos pais percebem em seus filhos uma dificuldade maior na comunicação, e preocupam-se com o fato do pequeno não falar tanto. Para mudar este quadro, a mudança deve ocorrer principalmente nos hábitos da família.

Faça com que ele sinta necessidade de se expressar.

Um dos motivos deste problema pode ser o fato do pequeno não estar sentindo realmente necessidade de falar, e por isso é preciso que os pais os estimulem a isso. Um exemplo disso seria quando o filho tenta pedir algo apenas apontando para o objeto, neste caso, mesmo que você entenda o que ele quer, diga que não entendeu para que ele tente expressar o que deseja.

Tente aproveitar ao máximo os momentos de interação de vocês para treinar a fala

É necessário que os pais deem mais atenção a esta questão em seus momentos de interação, como na hora de tomar banho, se vestir ou comer. Por exemplo, se estiverem almoçando juntos, fale o nome de cada alimento, explique o que está vendo e sentindo. Além disso, lembre-se de sempre conversar com a criança na altura dela e de frente a ela e também de demonstrar que está feliz com qualquer tentativa dela de se comunicar, assim ela se sentirá mais à vontade e motivada a continuar tentando.

Chame atenção da criança em relação aos barulhos do dia a dia como o da chave na porta, do avião, ou dos carros. Aproveite para incentivá-la a imitar alguns desses sons como o do carro (brumm), o do cachorro (au au), e outros, destacando sempre o objeto ou ser referente ao som.

Cante junto com ela (de preferência canções infantis) e conte histórias a ela. Quando for contar uma história, você pode repetir alguma história específica várias vezes, mas usando a criatividade para contá-la de forma lúdica e divertida, fazendo várias entonações diferentes ou até mesmo utilizando alguns objetos, para que a criança realmente se interesse e crie expectativas diante da narrativa.

Não deixe de corrigi-lo

Na hora de corrigir as falas do seu pequeno, tente devolver o que ele disse, porém da forma correta, e adicionando mais palavras formando uma frase.
Assim, quando ele pedir pela sua “dedera” você responde “Mamadeira? você quer sua mamadeira?” para que ele possa aprender ainda mais.

Esse momento de desenvolvimento da fala é muito importante para que seu filho cresça sabendo se expressar bem e de forma clara, por isso esperamos ter ajudado vocês com nossas dicas!

Como incentivar os filhos a se interessarem pelos estudos desde pequenos

O rendimento escolar das crianças é algo que preocupa desde muito cedo. Muitas vezes, por causa disso, os pais acabam exigindo demais dos pequenos e fazendo com que eles desenvolvam uma certa aversão aos estudos.

Isso, no entanto, é justamente o contrário do que precisa acontecer.

Para que uma criança obtenha resultados acadêmicos positivos é necessário que ela goste e tenha um certo nível de apreço pelos estudos.

Para desenvolver esse gosto e apreço, então, os pais podem colaborar de algumas formas e incentivar os filhos a apreciar os estudos desde cedo.

Pensando nisso, preparamos um artigo explicando algumas dicas que podem ser úteis para fazer com que o seu puerinho desenvolva, desde cedo, uma relação positiva com o estudo e o aprendizado.

Que tal conferir?

Promova o lúdico

É claro que crianças pequenas não vão mergulhar de cabeça em leituras extensas e complexas para estudar e aprender. Nessa fase, o ideal é que os pais encontrem maneiras lúdicas e divertidas de incentivar o aprendizado, como brincadeiras, jogos e gincanas.

A adedonha, por exemplo, é uma brincadeira legal onde os pais podem incentivar as crianças a aprender nomes de animais, objetos e cores de maneira divertida. No final de brincadeiras como essa fale coisas como “viu como é legal aprender, filho?!” para que a criança relacione a diversão ao aprendizado.

Isso fará com que, no futuro, o puerinho não pense que estudar é algo chato e monótono.

Incentive a curiosidade

A curiosidade é o maior pilar de qualquer aprendizado já que, para buscarmos uma resposta, precisamos ter alguma dúvida.

Sabendo disso fica fácil entender o porque da curiosidade ser tão importante nas primeiras fases da vida. É através dela que as crianças começam a tentar entender como o mundo funciona e, consequentemente, aprendem diversas coisas.

Muitos pais consideram que essa é uma fase chata da infância por terem que responder perguntas constantemente, quando na verdade deveriam estar incentivando e alimentando essa curiosidade.

Estimule a criação do hábito da leitura

Enxergar a leitura como uma atividade divertida e leve é essencial para que as crianças desenvolvam gosto por esse passatempo tão importante.

Crianças que não gostam de ler costumam ter mais dificuldades na escola com o passar do tempo, já que passam a enxergar a leitura de livros e apostilas como algo chato e desinteressante.

Isso significa que incentivar a leitura desde pequeno é essencial para que o rendimento escolar das crianças seja o melhor possível.

Lembre-se, no entanto, que os puerinhos devem ler livros apropriados para sua faixa etária. Se você está procurando dicas de obras para crianças de até cinco anos de idade, confira esse outro artigo.

Aposte em pequenas recompensas

Presenteie seu filho com pequenos mimos sempre que ele cumprir tarefas de casa e mostrar interesse por aprender coisas novas.

Isso fará com que o cérebro dele passe a associar o aprendizado e o cumprimento de obrigações escolares com coisas positivas.

Isso não significa, é claro, que você precisa presenteá-lo com coisas muito elaboradas. Qualquer recompensa pequena como um doce, um adesivo ou até mesmo um abraço já causa o efeito necessário.

Crie um ambiente propício para o aprendizado

Não dá pra esperar que as crianças aprendam muita coisa se estiverem em um ambiente com diversas distrações. Por ainda serem pequenas, elas não conseguem evitar a dispersão e, por isso, é importante que as condições do ambiente seja favorável ao aprendizado.

Evite, por exemplo, que o cantinho da leitura e realização de tarefas de casa seja próximo de TVs, computadores e outros aparelhos que podem tirar a atenção do puerinho.

Essas são as principais dicas para que o seu filho consiga desenvolver um apreço pelo aprendizado e, com isso, obtenha um bom desempenho escolar.

Lembre-se que o acompanhamento e incentivo dos pais é essencial para que os pequenos possam ter um desenvolvimento estudantil saudável e adequado.

E aí, curtiu?